De acordo com o presidente da FBAC, Rui Teixeira, a estreia pretende reunir “todos os agentes envolvidos na produção deste que é um dos eventos maiores da arte contemporânea no cenário nacional: os artistas, os parceiros, as equipas envolvidas, os decisores políticos, os públicos e a comunidade local em particular”.
Entre 16 de julho e 31 de dezembro, Vila Nova de Cerveira foi palco deste certame dedicado à produção artística contemporânea. No total “foram apresentadas cerca de 270 obras, de cerca de 318 artistas de 29 países”, partilhou a autarquia.
Recorde-se que o evento teve como tema “WE MUST TAKE ACTION / DEVEMOS AGIR” e pretendeu refletir sobre questões urgentes como o ambiente e a sustentabilidade, um desafio que foi lançado à comunidade artística e ao público em geral. Com direção artística de Helena Mendes Pereira, o certame adotou o modelo de 1978, com algumas novidades nas orientações programáticas: homenagem a Helena Almeida, país convidado – Japão, concurso internacional, artistas convidados, conferências internacionais, residências e intervenções artísticas, atividades em todo o concelho de Vila Nova de Cerveira, polos de exposição no Minho e na Galiza, projetos curatoriais, oficinas, visitas orientadas e arte em espaço público.
A XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira registou cerca de 25 mil visitantes e participantes na programação paralela. No âmbito do programa “De Município das Artes a Município para as Artes”, com curadoria de Mafalda Santos, participaram 30 artistas em 15 residências artísticas, nas 15 freguesias de Vila Nova de Cerveira. Foram realizadas 50 visitas orientadas e 40 atividades paralelas (ateliers e workshops, conferências, formações, apresentações públicas, intervenções artísticas, etc.).
O evento termina com uma conversa sobre o programa para o Biénio 2023/2024, pela equipa curatorial e de programação composta por Helena Mendes Pereira e Mafalda Santos.
O documentário resulta de uma produção da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, com a realização de Luís Lagadouro e conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.