O primeiro-ministro anunciou que será criada "uma equipa especializada" para investigar criminalmente a origem dos incêndios dos últimos dias, falando em "coincidências a mais" e "interesses particulares".
“Nós não vamos largar estes criminosos, nós não vamos largar este combate a quem coloca todo um país em causa“, assegurou Luís Montenegro, no final de um Conselho de Ministros extraordinário convocado para analisar “toda a situação relativa aos incêndios e às suas consequências”, numa reunião presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a seu convite.
Montenegro considerou que há uma necessidade de os portugueses “saberem que o Estado, em seu nome, vai atrás dos responsáveis por estas atrocidades” e assegurou que o Governo não vai “regatear nenhum esforço na ação repressiva”.
“Nós não podemos perdoar a quem não tem perdão. Nós não podemos perdoar atitudes criminosas que estão na base de muitas das ignições que ocorreram nos últimos dias. Sabemos que há fenómenos naturais e sabemos que há circunstâncias de negligência que convergem para que possam eclodir incêndios florestais. Mas há coincidências a mais”, considerou.
Por outro lado, adiantou, o Governo não irá largar “aqueles que, em nome de interesses particulares, são capazes de colocar em causa os direitos, as liberdades, as garantias e a própria vida dos cidadãos e são capazes de empobrecer o país”.
Nesse sentido, adiantou que falou com a ministra da Justiça — com quem esteve reunido antes do início do Conselho de Ministros — para, nos próximos dias, criar em diálogo com a Procuradoria-Geral da República e com as forças de investigação criminal “uma equipa especializada em aprofundar, com todos os meios, a investigação criminal à volta dos incêndios florestais”.
“Eu sei que as portuguesas e os portugueses esperam do sistema judicial uma condenação mais eficaz daqueles que, entretanto, já foram detidos e muitos deles julgados por este crime. Mas não é desses que eu estou a falar. Aquilo que estamos a dizer é que há interesses que sobrevoam estas ocorrências e que nós tudo vamos fazer para identificar e levar às mãos da justiça”, afirmou.
O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) questionou o Ministério da Cultura sobre a reconversão de um castelo de 1126 em hotel de quatro estrelas, intervenção que considera estar a "destruir e a descaracterizar" o imóvel.
A Eurocidade Tui.Valença recebe o seminário "Governação e Liderança Educativa", na próxima quarta e quinta-feira, 9 e 10 de outubro. Este seminário pretende ser um espaço de reflexão e debate sobre a liderança escolar e a pedagogia inclusiva e partilhada, entendida como condição essencial para a melhoria da qualidade da educação e da governança dos sistemas educativos.
A tempestade Kirk deverá deslocar-se para noroeste da península ibérica, após passar a norte do arquipélago dos Açores, e aproximar-se do continente na manhã de quarta-feira, com agravamento das condições meteorológicas já na tarde desta terça-feira, informou o IPMA.
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) está a promover uma campanha nacional de consciencialização sob o mote "A prevenção faz o Fígado".
O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) lançou, na sexta-feira, os concursos por sorteio para atribuição de 130 habitações em renda acessível no âmbito do Programa Arrendar para Subarrendar. As candidaturas estão abertas até 1 de novembro deste ano, através da plataforma dedicada.
O Pavilhão Municipal de Barcelos, acolheu, no fim de semana, a 11ª edição da "Taça Credito Agrícola" entre a Juventude Viana e o OC Barcelos. Este troféu que se iniciou em 2014 tem servido de preparação para os dois emblemas do Minho. A Juventude Viana que esta época vai voltar a disputar o Campeonato Nacional da 1ª Divisão, perdeu por 6-2.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) anunciou o início da realização de uma campanha de fiscalização rodoviária, "RoadPol -- Telemóvel", sobre a utilização de "aparelhos radiotelefónicos" durante a condução, que decorre até domingo em todo o continente.