A iniciativa começou em 2021 e tem tido um impacto muito positivo em termos físicos, mas também psicológicos na vida de quem tem recorrido ao programa. Fomos conhecer três testemunhos que descrevem os benefícios do HER, um projeto que assenta na formação e informação sobre a prática da atividade física e do exercício físico durante e após os tratamentos de cancro.
Ajudar mulheres com diagnóstico de cancro da mama em fase de tratamento ou pós-tratamento. É este o fundamento do projeto Hearth and ExeRcice (HER). Trata-se de um programa de exercício físico pensado para mulheres vítimas de doença oncológica, desenvolvido pela Escola Superior de Desporto e Lazer, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESDL-IPVC).
Começou em 2021, com aulas online. Em abril deste ano, avançou para as presenciais. As sessões acontecem três vezes por semana, às segundas, quintas e sextas-feiras, na Oficina Cultural do Serviço de Ação Social (SAS-IPVC), em Viana do Castelo. A adesão ao programa tem aumentado e conta agora com duas turmas, uma às 18h e outra às 19h. As aulas são gratuitas.
O programa tem cerca de um ano e os exemplos são relevadores de um impacto significativo, porque o exercício físico não é importante apenas para quem é ou se julga saudável. Faz parte da estratégia de combate e amenização dos efeitos adversos associados aos tratamentos do cancro e na melhoria generalizada da qualidade de vida.
Ana Paula Pinto Gonçalves (50 anos), de Viana do Castelo, foi das primeiras a aderir ao HER e conta que o projeto foi uma autêntica lufada de ar fresco. “Tem sido muito positivo. Sinto vários benefícios”. Psicologicamente, confessa que ficou “muito abalada” com o diagnóstico de cancro, mas hoje é outra pessoa. “As aulas fazem-me muito bem, não só fisicamente, mas também teve efeitos positivos na minha autoestima”. Os benefícios estenderam-se também à família, que ficou bem mais descansada ao saber que a Ana Paula estava a ter um acompanhamento personalizado e pensado ao pormenor para a condução física que apresenta.
Ser vítima de cancro não é necessariamente o fim e Marina Oliveira, também de Viana do Castelo, é outro exemplo de força e resiliência. Não foi difícil convencê-la a aderir ao HER. Começou nas aulas online e hoje, nas presenciais, sente-se uma pessoa nova: “Fisicamente, sinto-me melhor, com mais energia e com mais capacidade para reagir. Mas também senti mudanças psicológicas, porque estar neste projeto é sentir-me mais segura e confiante”. Aos 61 anos, Marina Oliveira abraçou em definitivo a atividade física. “Sempre tive uma vida muito sedentária e depois da doença piorou. Mas no HER, sinto que estou mais ativa e há outras coisas na minha vida além da doença. Podemos falar dela, claro, mas há outros assuntos”, afirma.
“A quem não conhece o projeto, diria para se inscreverem, porque o ambiente é muito bom”, descreve Rosa Afonso (52 anos), de Ponte de Lima, que teve conhecimento do programa através da consulta de cirurgia. Começou no HER em junho e hoje confessa ser uma “grande adepta” do projeto. “Temos exercícios específicos para cada uma de nós. A par de tudo isto, existe ainda o benefício social, ou seja, o grupo faz coisas extra-aulas, o que é muito importante”, atira Rosa Afonso.
Três mulheres, três exemplos que poderão dar um alento especial a quem decidiu avançar com o HER. Coordenadora do programa e docente da ESDL-IPVC, Sílvia Rodrigues, fala de um impacto “muito positivo na comunidade”, que vai além das 12 mulheres presentes nas sessões: “Contactamos também com outras mulheres que não são residentes em Viana do Castelo, o que demonstra a importância e o alcance deste projeto”. Uma das grandes mais-valias é “a individualização do programa de exercício, ou seja, depois do primeiro contacto, é feita uma avaliação bastante específica para conhecermos a história clínica de cada pessoa e outros parâmetros relacionados com a saúde, como aptidão cardiorrespiratória ou força muscular, para que o exercício ao longo das aulas possa ser específico e orientado para aquela pessoa”, remata Sílvia Rodrigues.
O futuro do planeta ganha-se ou perde-se no presente, pelo que a capacidade de agirmos coletivamente será determinante para o sucesso de medidas promotoras da almejada sustentabilidade social, económica e ambiental. O desenvolvimento harmonioso dos territórios, gerador de uma efetiva igualdade de oportunidades, surge, assim, como a premissa maior de um progresso civilizacional sonhado e desejado.
O Agrupamento de Escolas de Monserrate inaugurou hoje no Parlamento Europeu em Bruxelas, a Exposição “A União Europeia em flor”. A iniciativa contou com o apoio do eurodeputado José Manuel Fernandes e ainda com a presença das delegações de vários países assim como o embaixador português na Bélgica, Jorge Cabral.
Na época balnear que está prestes a iniciar, o Município de Viana do Castelo vai investir quase 333 mil euros para garantir a segurança e todas as condições nas praias do concelho na época balnear que acontece entre 17 de junho e 10 de setembro.
O DJ Vianense, Ricardo Ribeiro, presença assídua nas edições anteriores, garante animar a 4º edição da COOL POOL, nas Piscinas de Valvermelho em Dem, com as suas escolhas "ecléticas" adaptadas ao público presente.
O Encontro Nacional de Tocadores de Concertina e Cantadores "Desafios 2023" está de regresso ao concelho de Caminha no dia 2 de julho, para mais uma edição. Depois de Dem, o "Desafios 2023" terá lugar na Praça Silva Torres, em Caminha. As inscrições para participar terminam a 27 de junho.
Foi apresentado o estudo de satisfação da Romaria d’Agonia e, de acordo com o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, “o trabalho feito ao longo de um ano mostra que grande parte da sociedade, das instituições e das empresas estão e devem estar envolvidas na Romaria para que esta possa atingir uma dimensão internacional”.
Realizou-se ontem, em Cascais, a cerimónia de entrega de 30 viaturas “Volkswagen Amarok” por parte da SIVA Portugal ao Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) para reforço da vigilância na Época Balnear 2023 que se inicia no dia 01 de junho.
Passados três anos de ausência forçada, o Serralves em Festa volta para celebrar o espírito que anima Serralves, um espaço inclusivo de cultura contemporânea, aberto a todos.