A Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC) celebrou, esta quinta-feira, o seu 39.º aniversário com a apresentação de novas iniciativas que reforçam o seu papel na educação e no desenvolvimento da região.
Mafalda Lopes Laranjo anunciou, ainda, a criação de um novo curso de licenciatura em Tecnologia Alimentar e Nutrição, que pretende responder às necessidades do mercado, bem como a implementação do Centro de Transferência de Tecnologia SUSTEMARE, dedicado à sustentabilidade e ao aproveitamento de recursos marítimos.
Já a vice-presidente do IPVC, Ana Paula Vale, destacou a importância das parcerias estratégicas e dos projetos inovadores da ESTG-IPVC, fundamentais para o progresso económico e social do território, salientando o envolvimento em redes internacionais como a Universidade Europeia SUNRISE. Por fim, Manuel Vitorino, vice-presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, falou do papel pioneiro da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPVC pela criação de formações inovadoras e que correspondem às necessidades do mercado de trabalho.
Passando em revista os 39 anos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC), Mafalda Lopes Laranjo salientou a temática escolhida para as celebrações deste ano – os cursos da ESTG-IPVC –, pilares imprescindíveis na história de uma Instituição com quase quatro décadas e responsável pela formação de milhares de estudantes ao longo dos anos, a diretora da ESTG-IPVC afirmou que a Escola irá avançar com uma nova licenciatura já no próximo ano letivo: Tecnologia Alimentar e Nutrição, refletindo o compromisso da Escola “em responder às necessidades emergentes do setor alimentar, proporcionando aos estudantes uma formação sólida e alinhada com as exigências do mercado, promovendo o desenvolvimento de competências que valorizam a inovação e a sustentabilidade e a segurança alimentar.”
Entre CTeSP, cursos de licenciatura, mestrados, pós-graduações e formação microcredenciadas, a ESTG-IPVC conta atualmente com mais de 2.700 estudantes e perto de 50 formações. Números que espelham bem a grandeza da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPVC, mas que também deixam em destaque a responsabilidade dos seus responsáveis.
E a par das novas formações – além do novo curso de licenciatura já aprovado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), irão dar início na ESTG-IPVC novas pós-graduações e ações microcredenciadas –, Mafalda Lopes Laranjo afirmou que está a ser preparado terreno para “a implementação do Centro de Transferência de Tecnologia SUSTEMARE, que irá agregar no campus da ESTG-IPVC um conjunto de empresas sediadas localmente e no norte da Galiza, permitindo apoiar a criação de uma nova indústria, de futuro, centrada nas energias e tecnologias do mar.”
A criação no campus de um Centro para a Transição Energética e Telecomunicações, em parceria com a indústria, é outro projeto em cima da mesa para o futuro da ESTG-IPVC. “Trata-se de uma infraestrutura de vanguarda, que poderá representar uma mais-valia para a região ao permitir capacitar recursos para áreas como a energia solar fotovoltaica, a mobilidade elétrica, a domótica e as infraestruturas de telecomunicações.”
O futuro do Politécnico de Viana do Castelo, em geral, e da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em particular, passa também pela implementação de um modelo pedagógico que exige um esforço coletivo para a sua concretização. A par das restruturações já em curso de licenciaturas e mestrados, serão também reestruturados os CTeSP.
A ESTG-IPVC é um “laboratório de soluções com impacto positivo na sociedade”, afirma Ana Paula Vale, vice-presidente do IPVC
Com uma identidade marcada pela inovação, pela excelência académica e pela ligação ao tecido empresarial, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo tem sido “um dos motores de desenvolvimento regional e nacional, preparando gerações de profissionais altamente qualificados e promovendo a aplicação prática do conhecimento em áreas estratégicas como engenharias, tecnologia, gestão, design, turismo e gastronomia. Esta escola não é apenas um espaço de ensino, mas também um laboratório de soluções com impacto positivo na sociedade, afirma a vice-presidente do Politécnico de Viana do Castelo, Ana Paula Vale.
E o trabalho desenvolve-se em várias frentes. A vice-presidente do IPVC recorda também as melhorias, nomeadamente modernização de infraestruturas, que têm sido possíveis fazer em grande medida devido a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Por forma a responder às necessidades do mercado de trabalho e aos anseios dos profissionais, o Politécnico de Viana do Castelo tem também feito uma aposta na ampliação e diversificação da sua oferta formativa, em áreas estratégicas como a transformação digital ou a sustentabilidade, e em novas metodologias pedagógicas, promovendo a interdisciplinaridade e a flexibilidade curricular.
No entanto, há desafios que requerem especial atenção, como o declínio demográfico, cujo impacto já se começou a sentir no início deste ano letivo com a redução do número de candidatos ao Ensino Superior. Cenários que exigem ao IPVC uma aposta cada vez maior na “diversificação da oferta formativa, incluindo profissionais em requalificação e estudantes internacionais, novas abordagens de ensino e aprendizagem e cursos úteis para o mercado de trabalho e para o desenvolvimento global”, destaca Ana Paula Vale.
“O futuro passa pela constituição de alianças estratégicas, como a Universidade Europeia SUNRISE”
O futuro do universo IPVC passa também por uma “aposta clara” na participação ativa em alianças estratégicas, sendo já disso exemplo a presença do Politécnico de Viana do Castelo na Universidade Europeia SUNRISE, que coloca o IPVC numa rede de nove instituições de ensino superior europeias. “Esta parceria é uma oportunidade única para desenvolver duplos graus e programas conjuntos, programas formativos inovadores, explorar novas abordagens pedagógicas e alargar o impacto da nossa investigação, ações todas elas essenciais para fomentar a internacionalização e a diversificação da nossa oferta formativa e que serão cruciais para a afirmação internacional do IPVC.”
Trata-se de uma oportunidade de excelência para que a mobilidade de estudantes, docentes e pessoal não docente seja uma constante, quer para trabalhar ao nível da formação quer para partilharmos infraestruturas (laboratórios e equipamentos), bem como boas praticas e ideias. Somos todos Instituições de Ensino Superior de pequena dimensão – SUNRISE, em territórios fora de zonas metropolitanas, nos quais estamos conscientes da importância da nossa presença e do importante papel que desempenhamos e que temos de continuar a desempenhar para a dinamização destes territórios.
A instituição, acrescenta Ana Paula Vale, terá de avançar, numa primeira fase, para a criação de duplos graus e, posteriormente, para a criação de graus conjuntos e programas transdisciplinares, “inspirando-se em exemplos como a parceria recentemente estabelecida com a Noruega na área da cibersegurança, que vai permitir a mobilidade de estudantes e a obtenção de um duplo grau em dois anos.” E há acordos similares com Instituições do Brasil, no entanto, o protocolo com a Noruega permitiu “ultrapassar a barreira da Língua, com um mestrado lecionado em inglês, o que é fundamental ao nível da SUNRISE, em programas de mestrado e doutoramento.”
Sendo esta uma “prioridade estratégica da Instituição”, Ana Paula Vale lançou o repto para que este seja apenas um primeiro passo para a construção de novas parcerias e de programas formativos que “rompam com a rigidez disciplinar, promovendo a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade, que vai além das fronteiras disciplinares, buscando uma integração total do conhecimento num mundo onde os problemas são multifacetados e interconectados.”
A par da internacionalização, a contínua melhoria das infraestruturas e a criação de mais soluções de alojamento serão determinantes para atrair e reter talento. Importante será também a criação dos Centros de Valorização de Transferência de Tecnologia, como o SUSTEMARE, a ser edificado na ESTG-IPVC, ou o 3AR, a nascer na ESA-IPVC.
Vice-presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Manuel Vitorino, destaca caráter “pioneiro” da ESTG-IPVC
Por fim, a vice-presidente do Politécnico de Viana do Castelo destacou a revisão em curso do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), que abre portas para a transição dos politécnicos para universidades politécnicas, podendo o país confrontar-se com a realidade de ter politécnicos, universidades politécnicas e universidades. Este cenário coloca ao IPVC a responsabilidade de avançar com doutoramentos acreditados pela A3ES.
Presente na cerimónia esteve também o vice-presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Manuel Vitorino, que falou da importância dos “momentos de celebração” enquanto oportunidades para a criação de memórias duradouras, o fortalecimento de laços, a recordação das conquistas, a expressão de gratidão e a renovação de energias para o futuro. A propósito da criação de memórias, Manuel Vitorino felicitou também a ESTG-IPVC pela homenagem que iria ser feita durante a tarde aos antigos coordenadores de curso, pilares fundamentais para que a Escola se tornasse no que hoje é.
Manuel Vitorino destacou, ainda, o caráter “pioneiro” da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo na criação de formações que correspondem às necessidades do tecido empresarial e dos estudantes.
A encerrar as intervenções, a presidente da Associação de Estudantes da ESTG-IPVC, Ana Sousa, falou da “parceria fundamental” que tem sido fortalecida todos os anos entre a Associação e a direção da Escola, enquanto elo fundamental para o sucesso de uma comunidade académica de mais de 2.700 estudantes.
Depois da sessão de abertura, as cerimónias contaram, ainda, com a subida a palco do docente José Escaleira, que falou sobre “As memórias constroem futuros. Contar uma história da ESTG”, revisitando o percurso da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPVC e enfatizando os momentos que contribuíram para a sua consolidação como uma Instituição de excelência.
Depois de um momento de homenagem aos antigos coordenadores de curso da ESTG-IPVC e da inauguração de uma exposição sobre os cursos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPVC, na Biblioteca Barbosa Romero, as celebrações terminam com a atuação da Hinoportuna. A abrir, e à semelhança do que já tinha acontecido em edições passadas, esteve em palco um antigo aluno da Escola. Este ano foi Sérgio Carvalhosa, formado em Turismo pela ESTG-IPVC, acompanhado por Gabriela Sousa.
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