Uma experiência imersiva de natureza, cultura e magia irá assinalar e reconstituir a mística celebração do "Nascimento do Sol", no próximo sábado, no sopé nordeste da Serra de Santa Luzia.
Evocando a histórica identidade celta do Norte de Portugal e da Galiza, o Yule, comemoração do solstício de inverno dos povos indo-europeus, que remonta a tempos pré-históricos, será celebrado no próximo sábado, dia 21 de dezembro, no Vale do rio Âncora, num bosque secreto, no sopé da vertente nordeste da Serra de Santa Luzia, concelho de Viana do Castelo.
A Northsoul, organizadora do evento, descreve esta celebração inédita como a reconstituição de uma tradição milenar, com valores intemporais e contemporâneos, prometendo uma experiência de sintonia com os ciclos da natureza e com a sua energia, plena de simbolismo e conexão com as origens, uma festa vivida no bom espírito celta de comunidade e partilha.
O solstício de inverno, fenómeno astronómico que, no hemisfério Norte, habitualmente ocorre entre os dias 21 e 22 de dezembro, representa na cosmogonia celta a vitória da Luz sobre a Escuridão, marco de um novo ciclo do Sol. Até ao próximo solstício, a duração do dia irá crescer, deixando para trás a noite mais longa do ano. Na mitologia celta assinala a vitória do Rei Carvalho (Rei Sol) sobre o Rei Azevinho (Senhor das Sombras), sendo, nessa data, celebrado o espírito da Terra, a sua essência cíclica de vida – morte – renascimento.
Unindo natureza, cultura e sustentabilidade, o programa propõe, a partir das 15h30, um percurso pedestre interpretado do bosque ripícola de um afluente do rio Âncora, e da sua paisagem humanizada, seguindo através de um trilho, de dificuldade reduzida, que percorre veredas seculares, sulcadas no ventre da floresta, árvores centenárias, velhos muros de granito, poldras ancestrais e quedas de água secretas.
Após a caminhada, com duração estimada de 1 hora, o visitante será acolhido num bosque secreto de carvalhos, castanheiros e azevinhos, preparado para o receber com fogo, luz e música. Serão oferecidas bebidas revigorantes, um reconfortante caldo de subsistência e um magusto celta, finalizando com um bolo de abóbora do outro mundo.
Em redor da fogueira comunitária será narrada a lenda de Burdozido, lugar habitado há mais de dois séculos a meia encosta da Serra de Santa Luzia, cujo povo misteriosamente desapareceu. Deste povoamento, real e lendário, restaram vestígios pétreos de arcaicas habitações, que o octogenário guarda da floresta e os mais velhos pastores ainda recordam. Hoje, apenas ao alcance dos venturosos conhecedores dos caminhos da Serra.
No fim, o esconjuro da queimada celta unirá os espíritos num desejo comum de comunhão e prosperidade, abençoado pela chama que se eleva da taça de fogo.
Programa e mais informação: https://shorturl.at/JKeFQ
Inscrições em: https://forms.gle/95WGau5dH8yXr7Lw6

O famoso bolo rei, é uma das tradições de natal que em Portugal não passa despercebida a praticamente nenhuma família. Com uma forma redonda e com um buraco no meio coberto com frutas cristalizadas e com frutos secos no seu interior.
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A Guarda Nacional Republicana (GNR) já registou mais de seis mil contraordenações no âmbito da “Operação Natal e Ano Novo 2025/2026”, sendo o excesso de velocidade uma das infrações mais frequentes.
A primeira referência à árvore de natal como conhecemos hoje, data do século XVI. Nesta altura, na Alemanha, todas as famílias decoravam pinheiros com papeis coloridos, frutas secas e doces.
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