Segundo as estatísticas nacionais relativas a 2023, hoje divulgadas pela associação, o organismo atendeu só no ano passado 93.254 pessoas, que reportaram 30.950 crimes ou outras formas de violência, tendo sido identificadas 16.185 vítimas.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) apoiou quase 19 mil pessoas em 2023, mais 40% do que em 2020, mantendo-se a violência doméstica como o principal motivo de denúncia.
Segundo as estatísticas nacionais relativas a 2023, hoje divulgadas pela associação, o organismo atendeu só no ano passado 93.254 pessoas, que reportaram 30.950 crimes ou outras formas de violência, tendo sido identificadas 16.185 vítimas.
Na evolução do número de atendimentos, é possível constatar que entre 2020 e 2023 houve um aumento de 40,4%, tendo em conta que, nesse primeiro ano, a associação atendeu 66.408 pessoas e no ano passado 93.254.
Relativamente aos crimes mais reportados em 2023, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima dá conta de que foram sobretudo situações de violência doméstica, com 23.465 crimes, que representaram 75,8% do total de delitos, aparecendo em segundo lugar os crimes sexuais contra crianças (5,7%), com 1.760 situações.Houve também 933 crimes de ameaça/coação, 849 ofensas à integridade física, 735 casos de difamação, 467 burlas, 459 crimes sexuais contra adultos, 228 situações de perseguição/’stalking’, 201 denúncias por assédio moral e 193 casos de discriminação e incitação ao ódio e à violência.
A APAV atendeu, em média, 44 vítimas por dia e a média semanal chegou a ser de 170 mulheres adultas, 59 crianças e jovens, 36 homens adultos e 32 pessoas idosas.
Relativamente ao perfil das vítimas, no que diz respeito às pessoas idosas, eram sobretudo mulheres (76,8%), com cerca de 75 anos, pai/mãe ou cônjuge do autor do crime de que foram vítimas.
Já no que diz respeito às crianças, a APAV refere que a média de idades rondou os 10 anos, sobretudo meninas (61%), filhas (39,2%) de quem cometeu o crime contra elas.
No global, as vítimas apoiadas eram oriundas de 292 dos 308 municípios, o que corresponde a 95% do território nacional.
Os dados estatísticos disponibilizados reportam-se aos processos de apoio desenvolvidos presencialmente, por telefone, e-mail e online no ano transato, pelos 76 serviços de proximidade da APAV, sendo que estes atendimentos realizaram-se nos vários serviços de proximidade: Gabinetes de Apoio à Vítima, Equipas Móveis de Apoio à Vítima, Polos de Atendimento em Itinerância, Sistema Integrado de Apoio à Distância, Linha Internet Segura, Sub-Redes Especializadas e Casas de Abrigo.

Foto: APAV | Associação Portuguesa de Apoio à Vítima
A poucas horas do Natal e a escassos dias do final de mais um ano, agradecemos a todos pela confiança na Viana TV. Continuamos a ter "Uma nova forma de ver Viana do Castelo".
Embora não seja muito comum nas grandes cidades as famílias com filhos pequenos saírem à rua depois da meia noite, em muitas aldeias de norte a sul do país, a missa do galo continua a ser uma tradição inquebrável.
Os presentes de natal são sem qualquer sombra de dúvida uma das maiores tradições de natal. Tendo começado há mais de 10 mil anos (os agricultores trocavam nesta altura o excedente das suas colheitas como forma de celebração do inverno já estar a meio), ainda hoje se mantém, fazendo as delicias de miúdos e graúdos, que deliram na altura de rasgar os presentes.
Cerca de 80 estudantes internacionais que permanecerão em Viana do Castelo durante a quadra natalícia recebem cabazes de Natal oferecidos pelos Serviços de Ação Social do Politécnico de Viana do Castelo, numa iniciativa que visa promover inclusão, solidariedade e sentimento de pertença.
A Ceia de Natal envolve muitas tradições populares. Em Portugal, a ceia de natal recebe o nome de consoada sendo celebrada na noite do dia 24 de Dezembro, a véspera de Natal. Esta tradição leva as famílias a reunirem-se à volta da mesa de jantar, comendo uma refeição reforçada. Por ser uma festa de família, muitas pessoas percorrem longas distâncias para se juntarem aos seus familiares.
O Serviço de Pediatria da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) proporcionou às crianças internadas momentos especiais de celebração natalícia.
O Papa Leão XIV manifestou “grande tristeza” pela rejeição, por parte da Rússia, do pedido de trégua de Natal e apelou a que os conflitos armados sejam interrompidos em todo o mundo durante pelo menos 24 horas no dia de Natal.