Faz hoje 18 anos que o centro histórico de Viana do Castelo foi abalado por um dos assaltos mais violentos da história recente da cidade. No dia 6 de setembro de 2007, cinco homens armados invadiram o Museu do Ouro e a Ourivesaria Freitas, em plena manhã, e protagonizaram um roubo violento que terminou em tiroteio com a PSP.
O assalto resultou em cinco feridos — entre os quais um agente policial e um homem de 74 anos, que ficou paraplégico após ser atingido por uma bala perdida enquanto aguardava transporte público. Um dos assaltantes foi abatido pela polícia no local.
O grupo conseguiu roubar cerca de 780 mil euros em ouro e joias. A resposta policial foi imediata, mas o confronto em plena via pública gerou pânico entre os transeuntes e deixou marcas profundas na memória coletiva da cidade.
O processo judicial foi longo. Em 2010, os cinco assaltantes foram condenados a 18 anos de prisão cada. Após vários recursos, o Supremo Tribunal de Justiça fixou as penas entre 14 anos e meio e 15 anos.
O último elemento do grupo foi capturado em Sevilha em 2013, após vários anos em fuga. Em 2024, um dos condenados viu ser-lhe recusado um pedido de amnistia ao abrigo do regime excecional criado por ocasião da visita do Papa a Portugal.
Ministros europeus reuniam na cidade no dia seguinte
Nos dois dias seguintes, Viana do Castelo acolhia uma reunião informal dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, no âmbito da presidência portuguesa da UE. O encontro decorreu na Biblioteca Municipal, projetada por Álvaro Siza Vieira, e contou com a presença dos representantes dos 27 Estados-membros.
O assalto não interferiu diretamente com os trabalhos diplomáticos, mas obrigou a reforçar o dispositivo de segurança em toda a cidade, já fortemente vigiada devido ao encontro europeu.
O caso levou a mudanças significativas nos sistemas de segurança de ourivesarias e espaços culturais em Viana do Castelo. Foi também um ponto de viragem na forma como as autoridades passaram a responder a crimes de elevada gravidade em zonas urbanas.
Hoje, 18 anos depois, o assalto ao Museu do Ouro continua a ser lembrado como um dos episódios mais marcantes da história recente de Viana. A ourivesaria, ainda ativa sob gestão da mesma família, mantém-se como símbolo de resistência — mas também de um dia que a cidade não esquece.
O Convento do Carmo de Viana do Castelo celebra este ano uma data de profundo significado histórico e espiritual: os 400 anos da sua inauguração e do início da vida comunitária dos Carmelitas Descalços, ocorridos a 8 de maio de 1625.
A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez aprovou a abertura de concurso público para a ampliação e requalificação do Centro de Saúde, num investimento base de cerca de 2,5 milhões de euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A Câmara de Valença prolongou até 21 de novembro o prazo para a entrega de propostas no concurso público da nova creche da zona industrial, um investimento de 1,5 milhões de euros.
A Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira vai investir quatro milhões de euros na modernização das redes de abastecimento de água e saneamento, num plano a executar nos próximos dois anos.
O Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) vai coordenar um projeto nacional que pretende preservar e valorizar as variedades regionais de macieiras, reforçando o papel da instituição na investigação agroalimentar.
A Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) apresentou ao Governo e aos partidos políticos 12 medidas para o Orçamento do Estado de 2026, com foco na proteção dos animais, da saúde pública e do ambiente. Entre as principais propostas destacam-se a criação de uma carreira especial para médicos veterinários na administração pública e a redução do IVA em serviços a animais de companhia.
As 27 equipas de Sapadores Florestais do distrito de Viana do Castelo vão receber, esta segunda-feira, 135 motorroçadoras entregues pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).