O icónico Elevador da Glória, um dos mais reconhecidos símbolos turísticos da cidade de Lisboa, descarrilou esta quarta-feira ao final da tarde, provocando 15 mortos e 18 feridos, entre os quais cinco em estado grave. O acidente ocorreu por volta das 18h05, quando o funicular descia a Calçada da Glória em direção aos Restauradores.
Segundo o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), trata-se de um dos acidentes mais graves da história recente dos transportes públicos em Portugal. O veículo embateu com violência contra um edifício após o rompimento do cabo de tração, perdendo totalmente o controlo.
De acordo com informações oficiais, o elevador seguia com lotação próxima do máximo, tendo capacidade para 43 passageiros. Entre os mortos e feridos encontram-se pessoas de várias nacionalidades, incluindo portugueses, embora as autoridades ainda não tenham divulgado o número exato por país.
Os 18 feridos foram distribuídos por três unidades hospitalares:
Hospital de São José: 7 feridos (5 em estado grave)
Hospital de Santa Maria: 3 feridos
Hospital de São Francisco Xavier: 3 feridos com fraturas e ferimentos graves
Testemunhos descrevem “impacto brutal”
Uma testemunha no local descreveu o momento do embate como “uma cena de horror”. “Embateu com uma força brutal num prédio e desfez-se como uma caixa de cartão. Não tinha qualquer tipo de travão”, disse à estação televisiva SIC.
Resposta rápida dos serviços de emergência
O alerta foi dado às 18h04 e os primeiros meios de socorro chegaram ao local três minutos depois. A operação de resposta envolveu 62 operacionais e 22 viaturas de várias entidades:
Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa
INEM
PSP e Polícia Judiciária
Proteção Civil Municipal
A Avenida da Liberdade foi encerrada ao trânsito entre a Rua da Alegria e o Rossio.
Reações institucionais e luto
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou profundamente a tragédia, enviando condolências às famílias das vítimas. Já o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, cancelou toda a agenda de quinta-feira e declarou: “Lisboa está de luto”.
O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, também suspendeu os compromissos oficiais, à exceção do Conselho de Ministros, garantindo que o Governo acompanha o caso “desde os primeiros momentos”. A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, expressou igualmente “tristeza” pelo acidente que envolveu “o famoso Elevador da Glória”.
Investigação e dúvidas sobre a manutenção
A Polícia Judiciária encontra-se no local para investigar possíveis responsabilidades criminais. O Ministério Público confirmou a abertura de um inquérito, enquanto o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) inicia esta quinta-feira a recolha de provas, apesar de contar com apenas um investigador afeto ao setor ferroviário.
A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) anunciou também uma ação de supervisão urgente, com resultados a serem divulgados “com a maior celeridade possível”.
Segundo a operadora Carris, responsável pelo elevador, todos os protocolos de manutenção foram respeitados. A empresa informou que o equipamento passou por:
Reparação geral em 2022
Inspeção intermédia em 2024
Última inspeção em maio de 2025
O Elevador da Glória é classificado como monumento nacional desde 2002 e transporta anualmente mais de 3 milhões de passageiros.
Com mais de um século de existência, o Elevador da Glória é uma das atrações turísticas mais fotografadas de Lisboa. Inaugurado em 1885, nunca antes tinha estado envolvido num acidente de tal gravidade.
Este é, até ao momento, o acidente mais trágico da história dos transportes públicos lisboetas, deixando um profundo sentimento de luto e consternação na cidade e no país.
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