O Santuário de Nossa Senhora da Peneda, em Arcos de Valdevez, foi na quinta-feira classificado como Monumento Nacional (MN), tal como indica o decreto publicado em Diário da República (DR).
De acordo com o decreto, é classificado como conjunto de interesse nacional “o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, incluindo o património móvel integrado, no lugar da Peneda, freguesia de Gavieira, concelho de Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo”.
O Santuário de Nossa Senhora da Peneda, integrado na área do Parque Nacional de Peneda-Gerês (PNPG), “foi erguido entre finais do século XVIII e o terceiro quartel de Novecentos, na continuidade do culto a Nossa Senhora das Neves documentado no local desde o século XIII, em espaços sucessivamente ampliados”.
O conjunto “é composto pela igreja neoclássica, pelo edificado do antigo albergue de peregrinos, e por uma sucessão de escadarias e largos que antecedem a alameda arborizada desenvolvida ao longo do vale, em cenográfica implantação, ritmada por 20 capelas evocadoras da Paixão de Cristo”.
A “Via Sacra, de conceção barroca e disposição original posteriormente alterada, data de uma campanha anterior ao templo, que veio substituir um edifício de menores dimensões localizado no atual Terreiro dos Evangelistas”.
“Embora com menor escala e riqueza decorativa, este sacro monte de evocação Mariana revela a influência direta do Santuário do Bom Jesus do Monte, com destaque para o Escadório das Virtudes, com patamares ornados por fontes e estatuária concebida pelo escultor Francisco Luís Barreiros, ainda segundo os modelos do Bom Jesus”, lê-se no decreto esta quinta-feira publicado em DR.
O Santuário de Nossa Senhora da Peneda “constitui, ainda, um importante exemplo de santuário de montanha, com excecional enquadramento na paisagem, permanecendo igualmente como centro de uma das maiores e mais antigas romarias do Alto Minho, congregadora das tradições e devoção das populações locais”.
A classificação do Santuário de Nossa Senhora da Peneda, incluindo o património móvel integrado, reflete “o caráter matricial do bem, o interesse como testemunho simbólico ou religioso, o interesse com testemunho notável de vivências ou factos históricos, o valor estético, técnico e material intrínseco, a conceção arquitetónica, urbanística e paisagística e, o que nela se reflete do ponto de vista da memória coletiva”.
No âmbito da instrução do procedimento de classificação, “a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) procedeu ao estudo das restrições consideradas adequadas, em articulação com a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) e a Câmara de Arcos de Valdevez, as quais são fixadas por portaria do membro do Governo responsável pela área da cultura”.
O processo de classificação do Santuário foi iniciado em 2020, pela Câmara de Arcos de Valdevez e pela Confraria de Nossa Senhora da Peneda, proprietária do templo, sendo que no ano seguinte, a DGPC abriu o procedimento de classificação nacional.
O templo foi elevado a Santuário em abril 2020, por decreto do então bispo da Diocese de Viana do Castelo, Anacleto Oliveira.
A Diocese justificou o reconhecimento como santuário por se tratar de “um dos monumentos marianos mais notáveis” do distrito de Viana do Castelo e “pela sua antiguidade, dos mais venerados em todo o Alto Minho, estendendo-se o seu prestígio e influência à vizinha região autónoma da Galiza, em Espanha”.
Este mês, também foi inscrita no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI), a Romaria da Senhora da Peneda que se realiza no Santuário.
A Romaria da Senhora da Peneda “é uma festividade cíclica multissecular com origens prováveis no século XIII. A sua realização, entre 31 de agosto e 08 de setembro, tem por cenário o santuário dedicado à Virgem Maria, sob a invocação da Senhora da Peneda”.
Naquele “período, romeiros, membros da Confraria de Nossa Senhora da Peneda e crentes dos concelhos circundantes cumprem rituais, envolvendo-se numa experiência espiritual dedicada à Virgem Bendita e milagreira, como os descritos na ficha de inscrição do INPCI”.
O Bloco de Esquerda conseguiu aprovar, no Orçamento de Estado para 2026, duas propostas históricas para o Alto Minho: a requalificação do portinho de Vila Praia de Âncora, em Caminha, e as dragagens em Castelo de Neiva, em Viana do Castelo.
Entre os dias 24 e 30 de novembro, o Comando Territorial de Viana do Castelo realizou um conjunto de operações que visaram a prevenção da criminalidade, fiscalização rodoviária e segurança geral, resultando em 16 detenções e várias apreensões.
O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, passou a integrar o Conselho Económico e Social do Conselho Regional do Norte, órgão deliberativo da CCDR-N, reforçando assim a voz do concelho nas instâncias que orientam o desenvolvimento estratégico da região.
A Companhia de Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo abriu, no passado sábado, as portas do Centro Cultural para um treino operacional destinado ao público em geral. A iniciativa teve como objetivo aproximar a população do dia a dia da corporação, mostrando a exigência física, a técnica e o trabalho de equipa envolvidos nas operações dos bombeiros.
O festival Sonic Blast vai voltar a animar a Praia da Duna do Caldeirão, em Âncora, concelho de Caminha, entre 6 e 8 de agosto de 2026, para a sua 14.ª edição. A organização anunciou os primeiros 22 nomes que irão marcar presença no evento, reforçando a aposta em sonoridades pesadas, psicadélicas e alternativas que fazem do Sonic Blast uma referência no panorama europeu.
A banda Excesso anunciou o cancelamento de três concertos da sua nova digressão “Lado B”, entre os quais o espetáculo que estava previsto para 10 de janeiro de 2026, no Centro Cultural de Viana do Castelo.
O Pavilhão José Natário, em Viana do Castelo, será o palco do confronto entre Juventude Viana e SC Tomar, dos 16 avos de final da Taça de Portugal de hóquei em patins. O jogo está marcado para o próximo dia 10 de janeiro de 2026.