Continuidade e consolidação são alguns dos objetivos da nova diretora-geral e artística das Comédias do Minho, para quem a rede cultural entre cinco municípios, com 20 anos, é um “farol do que podia acontecer no resto do país”.
“Não só é possível unir cinco municípios [Monção, Melgaço, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira, no distrito de Viana do Castelo] em torno de um projeto, como se fazem coisas incríveis. É um projeto único em Portugal e um farol do que podia acontecer no resto do país – para trabalhar em territórios aparentemente difíceis, com dificuldades associadas”, disse, em entrevista à Lusa, Fátima Alçada, a nova responsável do projeto, que assumiu funções na quinta-feira.
Em 2024, as Comédias do Minho assinalam 20 anos de existência e é “muito bonito” celebrá-los quando se assinalam “50 anos de liberdade [após o 25 de Abril de 1974]”, diz Fátima Alçada, sublinhando o privilégio de “herdar este legado iniciado por Isabel Alves Costa e dar-lhe continuidade”.
O “segredo” para a longevidade do projeto é, diz, “o compromisso” dos cinco municípios fundadores, que “vai muito além do interesse municipal de cada um”, juntando os cinco “para lá de mandatos políticos”.
Fátima Alçada avalia como “muito interessante” que o projeto abraçasse outros municípios, notando que “a possibilidade de abrir” a ideia a outros concelhos “está sempre em aberto”.
Seria também “interessante” que o projeto “contagiasse os municípios a olharem para este exemplo”, defendeu, reconhecendo o “trabalho hercúleo” que já é para a equipa “percorrer todas as aldeias e vilas” do território ocupado pelos cinco concelhos.
Para a responsável, os planos para o futuro da companhia são “continuidade, consolidar e crescer” porque “na cultura, o trabalho parece que nunca está feito, [está-se] sempre a trabalhar para manter, como acontece com a liberdade, que não se pode dar por adquirida”.
A programação de 2024 está concluída, foi feita pela anterior direção e “será divulgada em breve”, e a de 2025 vai começar a ser trabalhada, “de forma muito coletiva e em equipa”.
“Pretendemos continuar o legado e tentar cumprir a missão das Comédias, que se mantém atual, com os projetos pedagógicos e comunitários”, afirmou.
Por outro lado, o objetivo é “solidificar o trabalho e permitir que as Comédias saiam do Alto Minho e até do país”, referiu.
Fátima Alçada sucede a Magda Henriques na direção do projeto, no ano em que a Associação para a Promoção de Atividades Culturais no Vale do Minho – Comédias do Minho completa 20 anos de atividade.
Fátima Alçada completou a pós-graduação em Gestão Cultural das Cidades, no ISCTE, e é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, pela Universidade de Coimbra. Foi diretora artística d’A Oficina, em Guimarães, e do Centro de Arte de Ovar.
Coordenou e programou múltiplos festivais, como o FESTA – Festival Internacional de Artes na Rua – e os Concertos Incomuns, em Ovar, ou o Festival Imaginarius, em Santa Maria da Feira.
Para além disso, “empenhou-se em desenvolver a relação entre a Arte e a Educação, tendo criado o Serviço de Educação e Mediação Cultural d’A Oficina, do qual foi também diretora artística, o Serviço Educativo do Cineteatro de Estarreja e tendo coordenado a programação da Escola de Artes e Ofícios de Ovar”, descreve a Comédias do Minho.
A direção artística das Comédias do Minho foi antes ocupada por Magda Henriques, João Pedro Vaz e Isabel Alves Costa (1946-2009), que concebeu a atual estrutura do projeto.
As Comédias do Minho englobam, desde 2007, três eixos de ação: uma companhia de teatro profissional, de cariz itinerante, que leva as suas criações às aldeias e vilas do território; um projeto pedagógico, com produção/programação independentes no âmbito das artes performativas e da formação artística; e um projeto comunitário que envolve a população em projetos de arte participativa e comunitária.
Para a grande maioria dos cristãos, o natal significa o nascimento de Jesus. Assim sendo, colocar o presépio por debaixo da árvore de natal é uma das tradições de natal mais comuns. O mesmo recria o nascimento do menino jesus num estábulo.
Hoje assinalam-se 25 anos desde o encalhe do navio de carga Coral Bulker à entrada do porto de Viana do Castelo, um dos maiores acidentes marítimos da costa norte portuguesa.
Reza a lenda, que há muitos muitos anos, um homem da nobreza, muito desgostoso pela morte da sua mulher, terá gasto todo o seu dinheiro, deixando as suas 3 filhas sem nada.
A poucas horas do Natal e a escassos dias do final de mais um ano, agradecemos a todos pela confiança na Viana TV. Continuamos a ter "Uma nova forma de ver Viana do Castelo".
Embora não seja muito comum nas grandes cidades as famílias com filhos pequenos saírem à rua depois da meia noite, em muitas aldeias de norte a sul do país, a missa do galo continua a ser uma tradição inquebrável.
Os presentes de natal são sem qualquer sombra de dúvida uma das maiores tradições de natal. Tendo começado há mais de 10 mil anos (os agricultores trocavam nesta altura o excedente das suas colheitas como forma de celebração do inverno já estar a meio), ainda hoje se mantém, fazendo as delicias de miúdos e graúdos, que deliram na altura de rasgar os presentes.
Cerca de 80 estudantes internacionais que permanecerão em Viana do Castelo durante a quadra natalícia recebem cabazes de Natal oferecidos pelos Serviços de Ação Social do Politécnico de Viana do Castelo, numa iniciativa que visa promover inclusão, solidariedade e sentimento de pertença.