Portugal registou desde o início do ano 7.097 incêndios rurais, resultando em 33.003 hectares de área ardida, indicou hoje o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Com dados até 15 de setembro, relatório provisório de incêndios rurais do ICNF adianta que, comparando 2023 com os últimos 10 anos, contabilizaram-se menos 40% de incêndios rurais e menos 64% de área ardida, em relação à média anual do período homólogo. “O ano de 2023 apresenta (…) o segundo valor mais reduzido em número de incêndios e o terceiro valor mais reduzido de área ardida, desde 2013”, observa.
Os incêndios rurais com área ardida inferior a um hectare são os mais frequentes, correspondendo a 84% do total.
Sobre os incêndios de maior dimensão, o ICNF assinala a ocorrência de quatro fogos com área ardida superior ou igual a 1.000 hectares.
Consideram-se grandes incêndios sempre que a área ardida total seja igual ou superior a 100 hectares. Até 15 de setembro de 2023 registaram-se 33 incêndios enquadrados nesta categoria, que resultaram em 22.803 hectares de área ardida, cerca de 69% do total da área ardida”, assinala.
Do total dos 7.097 incêndios rurais, foram investigados 6.000, estando o processo de averiguação de causas concluído: 85% do número total de incêndios — responsáveis por 97% da área total ardida.
A investigação permitiu a atribuição de uma causa para 4.204 incêndios, sendo que de 70% investigados, 68% são responsáveis pela área total ardida. As causas mais frequentes são o fogo posto (28%) e as queimadas agrícolas (17%).
Conjuntamente, as várias tipologias de queimas e queimadas representam 41% do total das causas apuradas. Os reacendimentos representam 5% do total das causas apuradas, um valor inferior face à média dos 10 anos anteriores (13%)”, sustenta.
Analisando por distrito, o ICNF destacou o Porto (1.416), Braga (670) e Viana do Castelo (589) como sendo aqueles que registaram o maior número de incêndios, todos eles de pequena dimensão, não ultrapassando um hectare de área ardida.
No que diz respeito à área ardida, Castelo Branco com 7.429 hectares (cerca de 23% do total), Beja com 5.908 hectares (18% do total) e de Faro com 2.652 hectares (8% do total) foram os mais afetados.
Até ao momento, acrescenta o ICNF, agosto é o mês que apresenta maior número de incêndios rurais, com 1.798, correspondendo a 25% do número total registado no ano.
Também é o mês que apresenta maior área ardida em 2023, com 22.019 hectares queimados — 67% do total assinalado no ano.
A produtora vianense Anémona Sonora, em parceria com o Club Lote 5, promove esta sexta-feira, 5 de dezembro, o evento “Lote of Christmas”, iniciativa que pretende afirmar Viana do Castelo como ponto de referência no panorama da música eletrónica regional.
A Polícia Judiciária deteve esta semana oito pessoas na sequência de uma operação de grande escala realizada no Norte do país, no âmbito de uma investigação a alegados esquemas de corrupção envolvendo a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV).
O Mercado de Natal de Vila Nova de Cerveira decorre nos dois primeiros fins de semana de dezembro, com artesanato, produtos regionais e doces típicos.
Paredes de Coura prepara-se para receber um dos nomes mais aplaudidos da nova música portuguesa. Noble sobe ao palco do Xapas no próximo dia 20 de dezembro, num concerto que promete uma noite carregada de emoção, intensidade e momentos memoráveis.
O programa “Viana Coração do Natal” regressa ao centro histórico de Viana do Castelo entre 5 de dezembro e 5 de janeiro de 2026, e traz consigo dois destaques culturais que prometem captar a atenção de vianenses e visitantes: a exposição “Ah Amália – Living Experience on Tour” e a XV Bienal de Pintura do Eixo Atlântico.
O Viana STARTS representou Viana do Castelo na Irlanda, onde participou no encontro de capacitação promovido pela European Urban Initiative (EUI), realizado em Monaghan, sob o tema “Reimagining Places: Sustainable Conservation of Ireland’s Beautiful Heritage”.
O Bloco de Esquerda conseguiu aprovar, no Orçamento de Estado para 2026, duas propostas históricas para o Alto Minho: a requalificação do portinho de Vila Praia de Âncora, em Caminha, e as dragagens em Castelo de Neiva, em Viana do Castelo.