Os presidentes das câmara do Porto e de Viana do Castelo remeteram hoje para a Área Metropolitana do Porto e para a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho uma solução para o autocarro interregional, comprometendo-se a apoiá-la financeiramente.
“O senhor presidente [da Câmara do Porto] comprometeu-se comigo dentro da área metropolitana [do Porto, AMP], e eu também junto da comunidade intermunicipal [CIM] do Alto Minho, a exortarmos para que os responsáveis dessas duas entidades possam fazer diligências, contactos, no sentido de encontrarmos uma resposta, que é possível, mas terá de ser nesse âmbito”, disse hoje o autarca de Viana do Castelo, Luís Nobre, na Câmara do Porto, após uma reunião com o seu homólogo portuense, Rui Moreira.
Os dois presidentes de câmara reuniram-se hoje no Porto após, na semana passada, um grupo de utentes do autocarro que liga as duas cidades ter enviado uma carta aberta à Câmara do Porto a pedir uma reunião para “desbloquear” uma solução que evite os 200 euros mensais na deslocação entre regiões.
Luís Nobre explicou que as autarquias não podem atuar diretamente para resolver o problema, uma vez que o serviço entra na categoria expresso, que não pode ser regulado ao abrigo das concessões de serviço público, sendo por isso necessário criar uma nova linha interregional com a anuência da CIM e AMP, que são autoridades de transporte.
A solução passa por “assentar na rede interregional uma resposta que implique uma redução do valor ou do custo que hoje ocorre”, incluindo também a CIM do Cávado na negociação, devido ao atravessamento do concelho de Esposende (distrito de Braga), que poderá beneficiar do serviço.
De acordo com Rui Moreira, o apoio será não só formal mas também financeiro: “Nós podemos encontrar forma de lançar um serviço interregional, como temos com Braga, e a partir daí encontrarmos forma de, entre nós, dividirmos o que for o défice tarifário”.
“Agora isto não se faz de um dia para o outro. Repito, é preciso que haja vontade quer da CIM, quer da Área Metropolitana que não tem sido, como sabem, não tem tido grande vontade de se envolver neste problema”, disse ainda Rui Moreira.
Sobre uma previsão de custos para as autarquias relativamente à possível redução tarifária de um futuro serviço interregional, Rui Moreira afirmou que “é muito difícil de dizer”, mas adiantou que, no serviço para Braga, em janeiro, a Câmara do Porto já não teve de pagar qualquer euro para cobrir o défice tarifário, após o financiar inicialmente com 30 mil euros.
“Não serão montantes insuportáveis, até porque a Câmara de Viana já o fez no passado. A Câmara do Porto o que está a dizer é que também vai a jogo. Achamos que é um interesse do município de Viana e do município do Porto”, garantiu Rui Moreira.
Questionado sobre quando será possível alcançar um acordo para uma solução, Rui Moreira disse não poder exigir à CIM do Alto Minho e à AMP que “resolvam o assunto amanhã”, mas se quiserem “resolvem rapidamente”, tal como sucedeu com a linha para Braga.
“Só precisamos de uma coisa: que não compliquem. Se não complicarem, resolve-se rapidamente”, asseverou.
Em janeiro, os utilizadores do autocarro expresso pela autoestrada A28 entre Viana do Castelo e o Porto, que pagavam 88 euros mensais, passaram a pagar 171,60 euros (22 dias x 2 viagens x 3,90 euros), devido a uma redução do apoio dado pela Câmara de Viana do Castelo.
A 30 de janeiro, os utentes dos transportes públicos do Alto Minho pediram ajuda ao presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP) na implementação de um “passe único”, reivindicado desde 2019, para evitar os 200 euros mensais na deslocação entre regiões.
A 09 de janeiro, a CIM do Alto Minho explicou que, com a extinção da carreira pública de ligação ao Porto, “os serviços de transporte de passageiros expresso que, atualmente, estão no mercado liberalizado, não são financiáveis através do PART”.
O presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, lançou um alerta sério sobre o aumento “galopante e insustentável” dos custos de depósito de resíduos, defendendo que a situação já ultrapassa a capacidade de resposta dos municípios e exige uma intervenção urgente do Governo.
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