A poluição, a sobrepesca e as alterações climáticas estão a ameaçar as espécies da bacia do rio Minho, disse aos jornalistas António Martinho, técnico do Instituto Nacional da Conservação da Natureza e Florestas integrante do projeto tranfronteiriço Migra Minho.
“Todas estas espécies têm problemas em comum: são a poluição, a sobrepesca, as alterações climáticas, e tudo isso contribui para que tenhamos cada vez menos ‘stocks’ naturais dessas espécies”, disse aos jornalistas o técnico superior da Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Norte.
Em causa estão espécies como a lampreia, o sável, a savelha, a truta marisca, o salmão e a enguia, de acordo com uma explicação dada pelo técnico numa estação ictiológica nas margens do rio Ulla, em Ximonde, concelho de Vedra, na comarca de Santiago de Compostela, na Galiza, Espanha.
Na tarde de quinta-feira foram lançados salmões juvenis junto a uma estação de tratamento na localidade galega, no âmbito de uma visita da Comissária Europeia da Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, ao projeto Migra Miño/Minho, co-financiado pelo programa transfronteiriço Interreg, que entre 2014 e 2020 libertou 140 mil salmões juvenis nos rios.
No caso das alterações climáticas, as principais consequências para o habitat das espécies “tem a ver com as propriedades fisico-químicas da água, com a temperatura, com tudo aquilo que o ecossistema oferece, que é um ecossistema diferente em termos de condições de vida”.
“Estamos aqui a alterar hábitos que são intrínsecos aos ciclos de vida de cada uma dessas populações, e, portanto, estamos a alterar-lhes muito a vida, e eles devem sentir-se extremamente confusos com isto tudo”, completou António Martinho.
Nos últimos anos, segundo o técnico, têm-se verificado “picos interessantes de regresso ao rio por parte dessas espécies”, concretamente as migratórias, mas há “anos em que não aparecem”.
“Neste momento temos o rio com um caudal em que os indivíduos mais vigorosos não têm tantos obstáculos. Se o rio ficar sem água, passam a ter muito mais obstáculos, ou seja, dificuldade em progredir até às zonas de desova”, já que é mais difícil lá chegar “se não houver água”, pelo que o fenómeno “tem tudo a ver com as alterações climáticas”.
Também Pablo Caballero Javierre, chefe da Unidade de Conservação da Natureza da Junta da Galiza, falou em “cinco anos de descida preocupante” relativamente à presença de salmão na região, já que a espécie sofre com “todos os problemas que pode haver nos rios e com todos os problemas que pode haver no mar”.
“Os problemas que pode haver no rio, com as alterações climáticas, [é que] quando há uma seca que afete sobretudo na época em que têm de se expandir e distribuir pelo rio, esse é um ano mau para o salmão”, explicou.
Já no mar, os técnicos suspeitam que os problemas estejam relacionado com as alterações climáticas, e ligados ao “excesso de degelo”.
Apesar do final do financiamento do projeto Migra Miño/Minho, que chegou a 2,2 milhões de euros, a cooperação continua entre as instituições dos dois lados da fronteira, havendo também normas ambientais e de pesca comuns, segundo o responsável espanhol.
“O projeto Migra Minho deixou um legado muito interessante para o futuro. Nós fomos capazes de eliminar barreiras que existiam no rio, no sentido de melhorarmos o contínuo fluvial, fomos capazes de construir novas e readaptar e reabilitar açudes”, algo que sem o projeto “não seria possível”, concluiu António Martinho.
Em abril de 2022, à Lusa, Pablo Caballero Javierre tinha calculado em quase 700 mil salmões repovoados desde 2000, um número que estima que se tenha aproximado dos 800 mil à data de hoje.
Para a grande maioria dos cristãos, o natal significa o nascimento de Jesus. Assim sendo, colocar o presépio por debaixo da árvore de natal é uma das tradições de natal mais comuns. O mesmo recria o nascimento do menino jesus num estábulo.
Reza a lenda, que há muitos muitos anos, um homem da nobreza, muito desgostoso pela morte da sua mulher, terá gasto todo o seu dinheiro, deixando as suas 3 filhas sem nada.
Embora não seja muito comum nas grandes cidades as famílias com filhos pequenos saírem à rua depois da meia noite, em muitas aldeias de norte a sul do país, a missa do galo continua a ser uma tradição inquebrável.
Os presentes de natal são sem qualquer sombra de dúvida uma das maiores tradições de natal. Tendo começado há mais de 10 mil anos (os agricultores trocavam nesta altura o excedente das suas colheitas como forma de celebração do inverno já estar a meio), ainda hoje se mantém, fazendo as delicias de miúdos e graúdos, que deliram na altura de rasgar os presentes.
A Ceia de Natal envolve muitas tradições populares. Em Portugal, a ceia de natal recebe o nome de consoada sendo celebrada na noite do dia 24 de Dezembro, a véspera de Natal. Esta tradição leva as famílias a reunirem-se à volta da mesa de jantar, comendo uma refeição reforçada. Por ser uma festa de família, muitas pessoas percorrem longas distâncias para se juntarem aos seus familiares.
Bluay, autor do single “Faz bem”, com a participação especial de Julinho KSD, é o cabeça de cartaz da passagem de ano de Viana do Castelo, que decorrerá no Centro Cultural da capital do Alto Minho.
Embora a figura do Pai Natal como o “conhecemos” atualmente tenha sido criado pela Coca Cola, esta continua a ser uma das figuras mais míticas do natal.