Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade das pessoas e na vontade do povo. Estes princípios não são só palavras bonitas: mostram como a sociedade deve funcionar e guiam decisões políticas e a ação de todos os cidadãos.
Uma sociedade livre, justa e solidária precisa da participação de todos, respeito pelos direitos de cada pessoa e atenção constante. Não podemos deixar que desigualdades, corrupção ou discursos extremistas destruam estes valores. A democracia depende de cada um de nós — não só de leis, mas de atitudes.
A democracia não desaparece de repente. Vai-se desgastando quando há desinteresse, desconfiança e quando aceitamos discursos autoritários. Partidos populistas de extrema direita dizem-se “anti-sistema”, mas são dos partidos mais do sistema que existem: atacam direitos, espalham ódio e fragilizam a democracia. Não devemos apoiar partidos anti-democráticos, mesmo que prometam soluções rápidas ou fáceis. Dizer que “só lá vai com uma ditadura” mostra esquecimento: ditaduras não ensinam liberdade, só a tiram.
A história ensina: perder direitos é muitas vezes irreversível. Surgem a normalização da violência e da impunidade, o risco de poder concentrado e custos sociais e económicos elevados. O medo trava a criatividade, a censura empobrece o pensamento e o isolamento fecha portas ao futuro.
É por isso que o 25 de Abril é tão importante. Homens e mulheres lutaram e arriscaram tudo para conquistar a liberdade que hoje temos. Não podemos deixar que o esforço deles seja perdido por indiferença ou desatenção.
Existem formas melhores de proteger a democracia: educação cívica, transparência, combate à corrupção e participação ativa. A participação começa com o voto, e as eleições autárquicas são uma oportunidade de escolher quem vai gerir os concelhos de forma justa e responsável, sem se deixar levar por populismos perigosos.
Portugal dispõe de instrumentos fortes, como a Constituição, tribunais independentes e o apoio europeu, para impedir concentrações de poder. Mas nenhuma lei protege uma sociedade indiferente.
“Um povo que não conhece sua História está condenado a repeti-la.” A liberdade não é garantida — é um compromisso diário, e exige atenção e sobretudo participação, incluindo nas urnas, para honrar aqueles que lutaram pelo 25 de Abril e proteger a democracia de quem quer destruí-la.
Paulo Gomes
O som do órgão de tubos vai voltar a ecoar em várias igrejas do Alto Minho. De 10 de outubro a 30 de novembro, a Diocese de Viana do Castelo promove a 5.ª edição do Ciclo de Órgão, iniciativa organizada pelo Secretariado de Liturgia com o apoio da Câmara Municipal de Viana do Castelo e diversas instituições.
Monção vai ser, este sábado, 11 de outubro, palco da Etapa 8 do GPS EPIC Samsys, intitulada “EPIC Terras do Alvarinho”, que convida os amantes do BTT a percorrerem 50 ou 70 km por trilhos repletos de natureza, história e património. O ponto de encontro é o Parque Desportivo das Caldas, às 08h00.
A Câmara Municipal de Valença lançou o concurso público para a construção de uma nova creche na zona industrial da freguesia de Gandra, num investimento previsto de 1,5 milhões de euros.
O artista arcuense César de Barros Amorim, mais conhecido por MUTES, foi convidado a representar Portugal no VIVID Art Fest Sault Ste. Marie 2025, no Canadá, onde está a pintar um mural no beco da Rua Brock, junto à Praça do Centro da cidade.
O Rally de Viana do Castelo 2025 arranca esta sexta-feira, 10 de outubro, com a realização de uma prova-espetáculo noturna na marginal da cidade, junto à Alameda 5 de Outubro.
Os Trovante regressam aos palcos em março de 2026 com o espetáculo “Viver Tudo Numa Noite”, e a procura de bilhetes obrigou à abertura de novas datas em Lisboa e no Porto.
Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade das pessoas e na vontade do povo. Estes princípios não são só palavras bonitas: mostram como a sociedade deve funcionar e guiam decisões políticas e a ação de todos os cidadãos.