A instauração do Poder Local por eleições livres em dezembro de 1976 foi uma das mudanças mais significativas e com mais efeitos diretos no desenvolvimento de Portugal. Mudou a face da democracia, aproximou os cidadãos e eleitores do poder e, ao mesmo tempo, responsabilizou políticos para o exercício de políticas de proximidade responsáveis.
A participação política sofreu, ao longo dos anos, uma verdadeira revolução. Foram muitos e grandes os desafios, são muitas as metas a alcançar e dar uma resposta correta aos desafios lançados em domínios tão diferentes como a coesão social, a economia, o ambiente, a inovação, a cultura e o desporto, continuam a ser a génese do Poder Local e continuam a ser o maior repto dos cidadãos.
Dos tempos em que tudo estava por fazer, aos anos mais obscuros em que o poder autárquico era tratado como um poder menor, à legitimação e valorização do mesmo, passaram-se anos de desafios. Realçam-se exemplos ao longos dos tempos, mas, no dia em que passa um ano sobre as últimas eleições, sublinham-se os mais recentes: a descentralização de competências, a competente utilização dos fundos comunitários, a resposta rápida e direta a problemas graves como o da Pandemia ou as alterações climáticas e a guerra na Europa.
Ontem, assinalou-se um ano após as eleições autárquicas, altura em que, mais do que balanços, se torna fundamental valorizar o poder local. E Viana do Castelo não é exceção. Este foi um ano de grandes desafios, de novas metas e de balanços sobre a importância do poder autárquico e a sua valorização. Em áreas tão diversas que estão, hoje, adstritas ao poder local, permitam-me aqui destacar o trabalho feito num ano de intensas transformações:
A vacinação contra a COVID, a criação de um centro logístico para apoiar os que fugiram da guerra, a implementação de uma Estratégia Municipal de Saúde, a assinatura de contratos de financiamento para obras estruturantes como a nova travessia sobre o Rio Lima ou o novo acesso da A28 ao Vale do Neiva, a candidatura vencedora de Viana do Castelo como Cidade Europeia do Desporto em 2023, o apoio à recuperação económica do pós-pandemia, nomeadamente no Turismo e na Economia Local, as centenas de eventos culturais e desportivos, a expansão da rede de saneamento e água, o aprofundamento do programa Valorizar o Património, entre outros, são exemplos reais desta proximidade.
Um ano depois, temos novos desafios que esperamos concretizar e para os quais contamos com todos. 2023 vai ser um ano de grandes realizações, de grandes eventos e de grandes desafios. Contamos com Todos!
Luís Nobre
Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo
A Escola de Hotelaria e Turismo de Viana do Castelo vai receber, entre 5 de janeiro e 29 de junho de 2026, um novo Curso de Bartender, destinado a todos os interessados em aprofundar conhecimentos na arte da mixologia e na prestação de serviço em bar.
O Politécnico de Viana do Castelo abriu as candidaturas para a 2.ª edição da pós-graduação em Liderança em Economia Azul Sustentável, com inscrições até 14 de dezembro. O curso, totalmente online, destina-se a profissionais e estudantes que querem conciliar liderança e sustentabilidade.
Viana do Castelo está a acelerar a sua aposta na economia azul e nas energias limpas, com o objetivo de transformar o Porto de Viana num polo de competitividade capaz de atrair empresas, investimento e talento.
O presépio da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Viana do Castelo, uma tradição que remonta à década de 1950, já está aberto a visitas na sede do Comando Distrital, na Rua de Aveiro.
O centro histórico de Viana do Castelo já respira o espírito natalício com o início do programa “Viana Coração do Natal”, iniciativa da Câmara Municipal, em parceria com a Associação Empresarial do Distrito de Viana do Castelo (AEDVC) e a Vianafestas, que se estenderá até 5 de janeiro de 2026.
O Vitória Sport Clube assegurou esta quarta-feira a presença na ‘final four’ da Taça da Liga de futebol, ao vencer o FC Porto por 3-1, em jogo disputado no Estádio do Dragão, no último encontro dos quartos de final. A equipa vimaranense chegou a estar em desvantagem, mas reagiu e garantiu a passagem à próxima fase.
Luís Marques Mendes voltou a marcar distância de uma Presidência de perfil simbólico, garantindo esta quarta-feira, em Monção, que não será um “Presidente como a rainha de Inglaterra”, mas sim um chefe de Estado “pró-ativo, interventivo e com ação”.