A AD - Coligação PSD/CDS foi a força política mais votada nos 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo nas eleições legislativas de domingo.
Apuradas 208 freguesias do Alto Minho a AD – Coligação PSD/CDS venceu com 39,58% dos votos elegendo José Pedro Aguiar-Branco, o ex-presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, João Manuel Esteves e a professora Manuela Carvalho.
Nos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo a AD alcançou a maior percentagem de votos em Arcos de Valdevez, um bastião social-democrata.
O Chega alcançou 22,97% e manteve o lugar no parlamento conquistado nas eleições de março por Eduardo Teixeira, que obteve maior percentagem de votos no concelho de Valença, 32,7%.
O PS passou a terceira força política com 21,72% dos votos e elegeu apenas a cabeça de lista pelo distrito de Viana do Castelo Marina Gonçalves, ex-ministra da Habitação.
Foi no concelho de Melgaço que os socialistas somaram a maior percentagem de votos com 30,56%.
Há 38 anos que o PS não tinha uma representação parlamentar tão reduzida no distrito de Viana do Castelo que, até 2024, elegia seis deputados.
Foi nas legislativas de 1987, em que o PSD e Cavaco Silva alcançaram a primeira maioria absoluta, que o PS elegeu apenas o socialista Oliveira e Silva.
Nas legislativas de março de 2024, o distrito passou a ter cinco lugares na Assembleia da República devido à perda de cerca de 2.500 eleitores nos 10 concelhos que o compõem.
Com os resultados das eleições legislativas de domingo o PS perdeu cerca de 10 mil votos, comparativamente a 2024, tendo o AD subido cerca de seis mil, quase tanto como o Chega.
O BE que voltou a apostar em Adriana Temporão perdeu mais de metade dos votos que havia conquistado em 2024. De 4.926 votos há um ano, passou 2.285.
No total, nestas legislativas concorrem 13 partidos por Viana do Castelo, menos uma força política que em 2024.
Nos 10 concelhos do Alto Minho estavam inscritos 232.603 eleitores, menos 924 eleitores do que nas legislativas de março de 2024.
Com uma área de 2.219 quilómetros quadrados e, segundo o Censos de 2021, o Alto Minho perdeu na última década mais de 13 mil habitantes, registando uma população de 231.488 pessoas.
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