O Festival Internacional de Documentário de Melgaço distinguiu a obra “My Stolen Planet”, da iraniana Farahnaz Sharifi, com o prémio Jean-Loup Passek para Melhor longa-metragem internacional, anunciou hoje a organização.
A Melhor curta ou média-metragem foi atribuída a “Les Chenilles”, da dupla Michelle e Noel Keserwany e o galardão para melhor documentário português foi atribuído a Tânia Dinis com “Tão pequeninas, tinham o ar de serem já crescidas”, indicou a organização, numa nota de imprensa.
A 10.ª edição do MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço levou a Melgaço, no distrito de Viana do Castelo, 22 estreias nacionais e 31 filmes na seleção oficial, com abordagens temáticas sobre a questão palestiniana, os direitos humanos, as migrações, o colonialismo, o ambiente e as questões de género.
No documentário que recebeu o prémio Jean-Loup Passek para Melhor documentário internacional, a realizadora iraniana Farahnaz Sharifi resgata memórias que são parte da sua história pessoal.
“Forçada a migrar para o seu planeta privado para conseguir ser livre, Sharifi compra as memórias de outras pessoas em forma de filmes super 8mm, grava e arquiva as suas próprias narrativas, para criar uma história alternativa do Irão e do seu regime opressivo”, descreve-se no comunicado.
Nesta categoria, o documentário filmado na comunidade de Masafer Yatta destruída pela ocupação israelita – “No Other Land”, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham, Rachel Szor – mereceu uma Menção especial.
Em “Tão pequeninas, tinham o ar de serem já crescidas”, Tânia Dinis combina o tratamento ficcional e documental, partindo do arquivo fotográfico e de imagens reais e do testemunho oral de várias mulheres provenientes das regiões de Trás-os-Montes, Beira, Alto e Baixo Minho que, entre os anos 40 e 70, foram para a cidade do Porto trabalhar como criadas de servir.
“A Savana e a Montanha”, a terceira longa-metragem de Paulo Carneiro, que teve estreia nacional no MDCO, recebeu uma Menção especial.
“O filme esteve na Quinzena dos Cineastas, mostra paralela do Festival de Cannes 2024 e retrata a luta dos habitantes de Covas de Barroso (concelho de Boticas) contra uma multinacional britânica – Savannah Ressources – que pretende construir a maior mina de lítio a céu aberto”, refere o MDOC.
Quanto ao prémio Jean-Loup Passek para Melhor curta ou média-metragem, foi atribuído à dupla Michelle e Noel Keserwany que realizaram “Les Chenilles”, uma história sobre exploração passada e presente e sobre a solidariedade feminina, a amizade e o consolo entre Asma e Sarah, duas mulheres originárias do Levante, que se descobrem apesar de carregarem o peso da pátria de origem.
Nesta categoria, o filme de animação que retrata o ciclo completo da vida de um molusco especial, “Percebes”, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves, recebeu a Menção especial do MDOC.
O júri oficial desta edição do festival foi composto por Angelos Rallis (Grécia) – vencedor do Prémio Jean Loup Passek/ MDOC – Melhor Longa Metragem 2023, com o filme “Mighty Afrin: in the time of flood” – Irina Trocan (Roménia), Mohammadreza Farzad (Irão), Raquel Schefer (Portugal) e Truls Lie (Noruega).
O Prémio D. Quixote (da IFFS – Federação Internacional de Cineclubes atribuído em Festivais de Cinema selecionados) coube este ano a “No Other Land” de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor na secção de Melhor longa-metragem, sendo que a Melhor curta ou media-metragem foi conquistada por Stefano Obino com o filme “A Beautiful Day”.
Nesta 10.ª edição, o MDCO teve um número recorde de realizadores e produtores presentes, 22, e uma média de afluência de público na ordem dos 3.800 espetadores, de acordo com a organização.
O Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) voltou a destacar-se no Times Higher Education World University Rankings 2026 (THE WUR), registando subidas significativas nos domínios da internacionalização e da ligação à indústria e à comunidade. A instituição consolida assim a sua posição entre as melhores do mundo, ao ser reconhecida pelo terceiro ano consecutivo neste prestigiado ranking internacional.
O projeto “Desafio Super S”, lançado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, foi distinguido com Menção Honrosa na categoria Desporto e Vida Saudável – Apoio às Boas-Práticas de Nutrição, reconhecendo o seu contributo para a promoção de hábitos alimentares equilibrados nas escolas.
Ponte da Barca volta a assinalar o Outubro Rosa, mês dedicado à sensibilização para a prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama, com a organização de uma caminhada solidária aberta à comunidade. A iniciativa terá lugar no próximo sábado, 26 de outubro, com início às 09h30 nos Paços do Concelho.
O Dia Mundial da Alimentação, comemorado sempre a 16 de outubro, foi criado em 1979 pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) com os objetivos de sensibilizar a população mundial para as desigualdades de acesso a alimentos seguros e nutritivos e destacar a importância da agricultura e dos diferentes sistemas agroalimentares.
A campanha de vacinação sazonal contra a Covid-19 e a gripe já ultrapassou o meio milhão de vacinados contra o coronavírus, segundo dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
A seleção portuguesa de futebol empatou esta terça-feira, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, frente à Hungria, por 2-2, em encontro de apuramento para o Mundial 2026.
O ator Ruy de Carvalho vai abrir o Festival de Teatro de Viana do Castelo, que decorre de 15 a 22 de novembro no Teatro Municipal Sá de Miranda, com o espetáculo “Ruy, a História Devida”, uma viagem pelos mais de 80 anos da sua carreira.