O Património Cultural, I.P. vai propor à secretária de Estado da Cultura a classificação das gravuras rupestres do Monte de Góios, em Caminha, como monumento nacional, refere o anúncio, esta segunda-feira, publicado em Diário da República.
De acordo com a publicação, a decisão é fundamentada em uma proposta da secção do Património Arquitetónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura, que mereceu a concordância do diretor-geral da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), em 29 de dezembro de 2023”.
A área a classificar abrange as freguesias de Lanhelas e Vilar de Mouros, concelho de Caminha, no distrito de Viana do Castelo.
A consulta pública da proposta de classificação tem a duração de 30 dias úteis, sendo que as observações dos interessados deverão ser apresentadas junto da Unidade de Cultura da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) no prazo de 15 dias úteis.
De acordo com informação disponível no sítio na Internet da Câmara de Caminha, hoje consultada pela Lusa, “desde os finais do século XIX que são conhecidos testemunhos de arte rupestre no Monte de Góios, o que culminou com a classificação da Laje das Fogaças como Monumento Nacional já em 1974”.
“No entanto, foi no âmbito da avaliação do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (Recape) da autoestrada A28, ligação rodoviária a Caminha, que se procedeu à realização de trabalhos de prospeção arqueológica que resultaram na identificação de várias novas rochas gravadas, distribuídas pela vertente ocidental do Monte de Góios, o que contribuiu para o reconhecimento da área como um autêntico santuário de arte rupestre”.
De acordo com a autarquia, “estes importantes testemunhos da ação humana são enquadráveis num longo período cronológico, desde a Pré-história, mais concretamente dos finais do Paleolítico Superior, até aos períodos históricos mais recentes”.
“O rico acervo iconográfico identificado no Monte de Góios é composto por representações tendencialmente antropomórficas, zoomórficas e geométricas, realizadas por picotagem ou abrasão. Estas manifestações constituem um relevante legado da vida cognitiva e/ou espiritual das populações que foram ocupando o território e traduzem-se numa importante janela para o nosso passado”, refere o município.
O presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, lançou um alerta sério sobre o aumento “galopante e insustentável” dos custos de depósito de resíduos, defendendo que a situação já ultrapassa a capacidade de resposta dos municípios e exige uma intervenção urgente do Governo.
Viana do Castelo foi palco da 4ª edição do RE.VER, evento dedicado à fotografia contemporânea, realizado na Sala Experimental do Teatro Sá de Miranda. Organizado pela Oficina de Fotografia e coordenado por João Gigante da AO NORTE, o encontro reuniu fotógrafos, artistas e público em torno de debates, exposições e projeções que exploram a imagem como forma de arte e comunicação.
Valença voltou a brilhar no panorama empresarial nacional. Dez empresas do concelho foram distinguidas com o Estatuto PME Excelência 2024, um dos mais importantes reconhecimentos atribuídos ao tecido empresarial português.
Uma operação da Polícia Judiciária, conduzida pela Diretoria do Norte, resultou na detenção de sete suspeitos e na constituição de 45 arguidos, no âmbito de uma investigação sobre associação criminosa, branqueamento de capitais, fraude fiscal e falsificação de documentos.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo entregou as primeiras 17 escrituras relativas a habitações situadas no Lugar da Costeira, em Alvarães, dando início ao processo de legalização de uma Área Urbana de Génese Ilegal (AUGI) com mais de 50 anos.
O Município de Silves distinguiu o atleta do Clube de Atletismo Olímpico Vianense (CAOV), Ussumani Djumo, na cerimónia "Estrelas do Desporto, da Serra ao Mar". A homenagem reconhece o percurso exemplar do jovem luso-guineense e a sua representação digna da Guiné-Bissau nos Campeonatos Mundiais de Atletismo em Tóquio 2025.
A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Braga, deteve um homem de 30 anos suspeito de provocar um incêndio numa habitação na freguesia de Vila Meã, em Vila Nova de Cerveira, no contexto de violência doméstica.