O Partido Social Democrata (PSD) foi o grande vencedor das eleições autárquicas de domingo, conquistando 136 câmaras municipais (incluindo coligações) contra 128 do Partido Socialista (PS). Os sociais-democratas recuperam assim a presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que estava nas mãos do PS desde 2013.
Entre os maiores centros urbanos, o PSD e as coligações que lidera ganharam terreno ao PS, reconquistando Gaia e Sintra, mantendo Lisboa, Braga e Cascais, e vencendo no Porto, que estava desde 2013 sob gestão do movimento independente de Rui Moreira.
O partido liderado por Luís Montenegro destacou ainda vitórias simbólicas em Beja, Guimarães — um dos tradicionais bastiões socialistas — e Espinho, terra natal do primeiro-ministro. O PSD apoiou também a lista vencedora em Setúbal. “Não vou dizer que é um resultado histórico, mas é extraordinariamente relevante”, afirmou Luís Montenegro no Porto, no final da noite eleitoral.
Apesar da perda da presidência da ANMP, o PS mantém presença em todos os distritos e nas regiões autónomas, tendo recuperado Viseu, Bragança, Faro e Coimbra, e conquistado Évora à CDU.
O secretário-geral socialista, José Luís Carneiro, considerou o resultado “um sinal de vitalidade do PS”, sublinhando que o partido “voltou como grande alternativa política ao Governo”.
A nível nacional, as eleições confirmaram a bipolarização entre PSD e PS, contrariando a tendência tripartida das legislativas de maio.
O Chega, que nas legislativas tinha sido a segunda força mais votada, venceu apenas em São Vicente (Madeira), Albufeira e Entroncamento, somando pouco mais de 600 mil votos. O seu líder, André Ventura, admitiu que “o partido ainda está longe dos objetivos traçados”.
Já a CDU perdeu terreno, passando de 19 para 12 câmaras, perdendo Évora e Setúbal, mas recuperando Mora e Montemor-o-Novo ao PS.
O CDS manteve as suas seis autarquias, com Nuno Melo a destacar a continuidade de um presidente democrata-cristão na Meda (Guarda), em lista conjunta com o PSD.
O socialista Luís Nobre foi reeleito presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, garantindo um segundo mandato consecutivo e mantendo o PS no executivo com cinco vereadores, repetindo a equipa do mandato anterior. Nobre obteve 42,76% dos votos.
Eduardo Teixeira, cabeça de lista do Chega à Câmara de Viana do Castelo, não conseguiu alcançar a presidência do município nas eleições autárquicas do passado domingo. O candidato considera que a derrota se deve às "amarras" existentes, resultado de décadas de compadrio no executivo municipal.
O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP, Paulo de Morais, assumiu a derrota nas eleições autárquicas de domingo e destacou a importância de respeitar a vontade dos vianenses. O socialista Luís Nobre foi reeleito presidente da Câmara, alcançando 42,76% dos votos e mantendo cinco vereadores no executivo municipal, repetindo a equipa do atual mandato.
O PSD foi o grande vencedor das Eleições Autárquicas de 2025 no distrito de Viana do Castelo, conquistando cinco das dez câmaras municipais do Alto Minho. O PS manteve quatro e o CDS-PP segurou uma.
O Partido Social Democrata (PSD) foi o grande vencedor das eleições autárquicas de domingo, conquistando 136 câmaras municipais (incluindo coligações) contra 128 do Partido Socialista (PS). Os sociais-democratas recuperam assim a presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que estava nas mãos do PS desde 2013.
Luís Nobre, candidato do PS, venceu as eleições autárquicas em Viana do Castelo realizadas neste domingo, com 42,76% dos votos, garantindo cinco lugares no executivo municipal.
Vasco Ferraz, autarca do CDS-PP, foi esta noite reeleito presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, garantindo uma clara maioria para o seu segundo mandato consecutivo.