Os autarcas de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca consideraram ter dado “mais um passo” para garantir a ligação do Itinerário Complementar 28 (IC28) à fronteira da Madalena e a Celanova, em Espanha.
Em declarações à agência Lusa, no final de uma reunião com a Infraestruturas de Portugal (IP), o presidente em exercício da Câmara de Arcos de Valdevez, Olegário Gonçalves, disse que existe agora “uma luz ao fundo do túnel” por haver a intenção de “avançar com a elaboração do projeto”.
Em causa está e estrada que liga o IC28 à fronteira da Madalena e a Ourense, na Galiza, Espanha, com uma extensão de cerca de 60 quilómetros.
A beneficiação do troço português daquela via, com cerca de 30 quilómetros, é reivindicada há mais de uma década. Construída nos anos 80 e por onde passam por dia mais de quatro mil viaturas, a estrada é sinuosa e considerada perigosa.
Em agosto de 2022, os autarcas de quatro municípios do Vale do Lima, a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho e 14 autarcas da Galiza, bem como o representante da província de Ourense, subscreveram um manifesto a exigir aos governos de Portugal e de Espanha a concretização daquela obra “com brevidade, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ou através de instrumentos de financiamento no contexto da cooperação transfronteiriça”.
O documento foi enviado ao então primeiro-ministro de Portugal, António Costa, e ao presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez.
Hoje, Olegário Gonçalves, que referiu “falar com a concordância” do presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, explicou que na reunião de hoje, em Lisboa, com a vice-presidente da IP foi-lhes apresentado “um caderno de encargos da empreitada, elaborado em 2021, que estima o investimento nos 30 a 40 milhões de euros”.
“A IP quer rever esse levantamento para ser melhorado para reduzir o valor da obra. Esse levantamento vai ser-nos enviado para o avaliarmos, o que deverá acontecer nos próximos 15 dias. Depois dessa avaliação, voltamos a reunir com IP para discutirmos a elaboração do projeto”, referiu Olegário Gonçalves.
Segundo Olegário Gonçalves, a proposta da IP prevê que “o projeto seja elaborado em conjunto pela empresa pública e a CIM do Alto Minho, ou pela IP e as duas câmaras municipais”.
“Foi mais um passo que se deu para a realização da obra, na totalidade ou por fases”, afirmou, admitindo não haver prazos para a elaboração do projeto, que “é complexo”, para o início da obra, nem fontes de financiamento garantido.
No encontro com a IP, os dois autarcas social-democratas abordaram ainda “o alargamento e beneficiação da estrada que liga o município de Vila Verde, no distrito de Braga, a Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo”.
Reivindicaram ainda “a beneficiação da Estrada Nacional (EN) que liga o Lindoso, no concelho de Ponte da Barca, ao Soajo, em Arcos de Valdevez, “que se encontra em muito mau estado”.
“A IP ficou de nos apresentar uma proposta de transferência daquela via para a competência das autarquias, mas para ser feita essa transferência tem de feita a obra de beneficiação”, observou.
Relativamente à estrada que liga as freguesias de Souto e Refoios, em Arcos de Valdevez, “que se encontra em muito mau estado de conservação”, a IP ficou de “apresentar uma proposta de beneficiação e os moldes em que a via passará para a gestão da autarquia”.
A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) anunciou esta segunda-feira ter terminado, com efeitos imediatos, o contrato de concessão da Volta a Portugal em bicicleta com a empresa Podium Events, alegando incumprimento contratual e falta de pagamentos.
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