O primeiro-ministro, António Costa, "quebrou o silêncio" quanto ao caso que está a marcar a atualidade informativa esta terça-feira, e que envolve uma investigação que visa as concessões de exploração de lítio nas minas do Romano (Montalegre) e do Barroso (Boticas), um projeto de central de produção de energia a partir de hidrogénio em Sines e o projeto de construção de "data center" desenvolvido na Zona Industrial e Logística de Sines pela sociedade "Start Campus".
Neste âmbito, já foram feitas cinco detenções. Estão envolvidos governantes e responsáveis da confiança de António Costa, entre os quais o chefe de gabinete do primeiro-ministro, assim como o ministro das Infraestruturas, João Galamba – que é arguido. O caso envolve também o gestor Diogo Lacerda Machado, que é tido como o “melhor amigo” de Costa.
“Ao longo destes 25 anos dediquei-me de alma e coração a servir os portugueses. Estava naturalmente disposto a cumprir o mandato que os portugueses me confiaram até ao fim desta legislatura”, começou por dizer Costa.
“Estou totalmente disponível para colaborar com a Justiça, em tudo o que entende ser necessário”, rematou. Costa referiu que “não lhe pesa na consciência” qualquer ato ilícito”. “Confio na Justiça e no seu funcionamento”.
“Encerro com cabeça erguida, a consciência tranquila e a mesma determinação de que servi Portugal exatamente da mesma forma como no dia em que aqui entrei pela primeira vez como primeiro-ministro”, rematou durante o seu discurso, e depois de agradecimentos.
Questionado sobre se este processo lhe “completamente desconhecido”, Costa foi peremptório “Desconhecia em absoluto a existência de qualquer processo e a nota do gabinete de imprensa não explicita, aliás, a que atos, momentos, é que me referem. A única coisa que dizem é que haverá um inquérito de que serei objeto e de decorrerá no Supremo Tribunal de Justiça”, notou, acrescentando que “está totalmente disponível para colaborar com a Justiça”.
“A dignidade da função do primeiro-ministro e a confiança que portugueses têm de ter nas instituições é absolutamente incompatível com o facto de alguém que é PM esteja sob suspeição da sua integridade, boa conduta, ou ser objeto de um processo-crime”, reconheceu.
[Notícia em atualização]
A freguesia de Miranda, em Arcos de Valdevez, voltou a acolher, no primeiro fim de semana de dezembro, a tradicional matança do porco, organizada pela Associação Cultural, Recreativa e Desportiva local. A iniciativa, em vigor desde 2016, procura manter viva uma prática histórica da comunidade rural e reforçar os laços familiares e comunitários.
Portugal saiu vitorioso das negociações europeias sobre as quotas de pesca para 2026, garantindo resultados que trazem estabilidade e previsibilidade para os pescadores nacionais. O destaque vai para o bacalhau, com mais 800 toneladas asseguradas nos grandes bancos da Terra Nova, no Canadá.
A Câmara Municipal de Ponte de Lima aprovou um aumento de 25% nos apoios financeiros destinados às Juntas de Freguesia do concelho.
O espetáculo Circo Mágico de Natal, previsto para o próximo dia 20 de dezembro, no Centro Cultural de Viana do Castelo, foi cancelado por motivos de força maior, anunciou a organização, Cardinali Live Entertainment.
A Câmara Municipal de Caminha aprovou por unanimidade uma recomendação ao Governo para a instalação de uma estação salva-vidas no concelho, na sequência dos recentes naufrágios em Moledo e ao largo de Aveiro que afetaram a comunidade piscatória local.
A embarcação de pesca Carlos Cunha, que naufragou esta terça-feira a cerca de 200 milhas da costa de Aveiro, causando um morto e quatro desaparecidos, é a mesma que já se tinha afundado em 2005, quando operava com outro nome e bandeira.
O mercado da cidade vai funcionar com horários especiais durante a época natalícia. De acordo com a Câmara Municipal de Viana do Castelo, o Mercado Municipal estará encerrado nos dias 26 de dezembro e 2 de janeiro, mantendo-se aberto nos dias 24 e 31 de dezembro, entre as 7h30 e as 17h00.