A “identidade comum” dos vinhos do Minho e da Galiza, em Espanha, junta-se em junho em Valença na primeira mostra vínica transfronteiriça Vinhos do Atlântico, onde a enologia se junta ao património.
“O objetivo do evento é dar visibilidade internacional a esta realidade que é o ‘terroir’ vínico transfronteiriço, com vinhos do Noroeste Ibérico e produtores da Região Demarcada dos Vinhos Verde e da Galiza”, explicou à Lusa Andreia Pereira, da organização do Vinhos do Atlântico – Exposição do Noroeste, agendado para 14 e 15 de junho em Valença, no distrito de Viana do Castelo.
A responsável esclareceu ainda que a iniciativa pretende “criar uma aproximação, ao nível de comunicação, dos vinhos do Minho e da Galiza, partindo do pressuposto que têm uma identidade comum”, desde logo “um contexto natural muito similar”, mas também “castas idênticas dos dois lados da fronteira e uma forma de fazer vinho que resulta em vinhos com um perfil específico, independentemente do lado da fronteira em que se está”.
Sete produtores galegos e oito da Região Demarcada dos Vinhos Verdes têm já presença confirmada na mostra vínica, que se realiza entre as 18:00 e as 24:00 na Fortaleza de Valença, acrescentou a porta-voz da organização do evento promovido pela autarquia de Valença.
Além da promoção vínica, o evento visa também “promover a história e memória conjunta do território transfronteiriço” do Minho e da Galiza, pelo que inclui, no programa, roteiros de provas vínicas “em locais emblemáticos da fortaleza, comentadas por técnicos do património e enólogos”.
Este “roteiro de experiências vínicas” é de participação gratuita mas de inscrição obrigatória, tendo um número limitado de vagas, explicou Andreia Pereira.
O presidente da Câmara de Valença, José Manuel Carpinteira, destacou a importância do concelho com “a fronteira mais movimentada da Península Ibérica”, situada num “território com mais de seis milhões de habitantes” e “no centro de uma região onde o vinho ganha protagonismo”.
“Temos as condições geográficas para trabalhar e oferecer na dinamização de um evento diferenciador, que tem a história e o vinho como protagonistas”, afirmou.
Numa nota de imprensa, a organização refere que a unidade biogeográfica do Noroeste Ibérico “é berço de um conjunto de vinhos que partilham uma identidade muito própria”.
“Em Portugal são designados por ‘Vinhos Verdes’, região vitivinícola demarcada desde 1908, enquanto que na Galiza se encontram divididos por diversas denominações de origem”, descreve.
Em causa está “um património genético e contexto edafoclimático similares” com castas como o alvarinho, loureiro, trajadura e galeguinho, “partilhando uma sabedoria ancestral e uma arte de saber fazer o vinho apurada ao longo de séculos de uma história comum”.
Começa hoje, em Ponte de Lima, a XVI edição do Verde Noivos, evento que celebra a cultura, as tradições e o setor nupcial da região. Até amanhã, 23 de novembro, os visitantes podem conhecer as últimas tendências em casamentos, desfrutar de exposições e apresentações, e explorar um ambiente de inspiração para eventos especiais.
Hoje é o último dia do Festival de Teatro de Viana do Castelo. O evento encerra com a apresentação de dois espetáculos de destaque.
O Auditório do Centro Paulo VI, em Darque, recebe hoje, às 14h00, a apresentação do Volume II do projeto “Incríveis Pessoas Comuns”, que pela primeira vez conta com quase duas dezenas de crianças, entre os 7 e os 14 anos, como co-autores.
A Biblioteca Municipal de Valença promove hoje, 29 de novembro, às 10h30, a atividade “Yoga em Ti”, dirigida a crianças dos 3 aos 12 anos. A iniciativa pretende proporcionar momentos de relaxamento, movimento e diversão em família, através de exercícios adaptados para os mais pequenos, que estimulam concentração, equilíbrio e bem-estar.
Viana do Castelo será palco de duas iniciativas dedicadas à música de órgão este sábado, 22 de novembro. A partir das 11h00, a Igreja de Nossa Senhora da Agonia recebe a conferência “Órgão – Herança Histórica e Cultural”, conduzida pelo organista e investigador João Vaz. Durante a sessão, será abordada a evolução do instrumento ao longo dos séculos e a sua importância na tradição musical portuguesa.
O jornalista Paulo Julião, natural de Viana do Castelo, foi um dos vencedores dos Prémios Lusa do 3.º trimestre de 2025, distinção atribuída pelo Conselho de Administração da agência noticiosa. O repórter integrou a equipa que assinou um conjunto de trabalhos realizados em Cabo Delgado, Moçambique, durante a última semana de julho.
Três iniciativas nacionais – incluindo duas desenvolvidas na região Centro e uma no Norte – foram distinguidas com os Prémios ODSlocal, que reconhecem projetos exemplares na promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela Agenda 2030 das Nações Unidas.