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Vinho de talha inscrito no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial

7 Dezembro, 2023 | 8:45
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Viana TV
1 min. leitura

A produção de vinho de talha, processo característico do Alentejo que remonta ao tempo dos romanos, está oficialmente inscrito no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI). A decisão foi anunciada pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

Em comunicado, a DGPC divulgou que a inscrição deste tipo de produção vinícola no INPCI consta de despacho assinado, a 28 de novembro, pela subdiretora-geral do Património Cultural, Rita Jerónimo, O despacho, “em breve, será publicado em Diário da República”, indicou a direção-geral.

O vinho de talha, próprio do Alentejo (ao nível nacional), é produzido graças a “um processo de vinificação natural que remonta à época romana”. “As uvas, depois de esmagadas com recurso a um moinho ou uma mesa de ripanço, transformam-se no mosto que se deposita em talhas de barro para fermentação e cozedura por um período aproximado de 40 dias, até o vinho ficar pronto a ser bebido”, explicou a DGPC.

Trata-se de um processo que é “sobretudo levado a cabo pelos homens e que tem resistido com base na transmissão oral, num saber-fazer experimentado, na partilha do conhecimento de geração em geração, em respeito por tradições antigas”.

“Esta transmissão e saber-fazer têm permitido a preservação das adegas de construção tradicional, das talhas de barro, dos recipientes e utensílios, assim como dos processos culturais que, atualmente, se constituem como património cultural e identitário daquelas comunidades”, notou a direção-geral.

Esta prática de vinificação mantém-se ativa “nos concelhos de Aljustrel, Beja, Campo Maior, Cuba, Elvas, Estremoz, Marvão, Mora, Moura, Serpa e Vidigueira” e conta com “134 produtores identificados”, precisou a DGPC, aludindo a dados de 2018-2019.

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