O antigo autarca comunista João Rocha, natural de Perre, Viana do Castelo, vai ser o cabeça de lista de um movimento independente à Câmara de Serpa, no distrito de Beja, a que presidiu durante mais de 30 anos.
Em comunicado, o movimento independente “Fazer Serpa” anunciou que se vai apresentar às eleições neste concelho alentejano, um dos últimos ‘bastiões’ comunistas do Alentejo, e que João Rocha vai encabeçar a lista à câmara.
Segundo o movimento, trata-se de “um grupo de cidadãos de várias sensibilidades, independente e plural”.
“É uma equipa que conhece o concelho e o decisivo papel do poder local no processo de desenvolvimento” e que “quer ‘Fazer’ e acredita numa gestão de proximidade e participada, em ligação com as freguesias e valorizando os seus trabalhadores”, pode ler-se.
Considerado um ‘dinossauro’ do poder local, João Rocha, de 74 anos, liderou municípios durante cerca de 37 anos, sempre em coligações lideradas pelo PCP, tendo presidido às câmaras de Serpa e de Beja.
Nascido em 06 de novembro de 1950, na aldeia de Perre, no concelho de Viana do Castelo, formou-se em Engenharia Mecânica de Produção no Instituto Superior de Engenharia do Porto.
Cumpriu o serviço militar na Guiné, onde estava, quando, após a revolução de 25 de Abril de 1974, se tornou militante do PCP.
Mudou-se para Serpa como professor, em 1976, e foi membro do conselho diretivo da Escola Secundária de Serpa até 1979, quando o PCP o convidou para se candidatar à presidência da câmara, pela Aliança Povo Unido (APU), nas autárquicas desse ano, as segundas depois do 25 de Abril.
A APU foi uma coligação que juntou PCP, Movimento Democrático Português – Comissão Democrática Eleitoral (MDP/CDE) e o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV).
João Rocha foi eleito presidente da Câmara de Serpa em 16 de dezembro de 1979. Sempre por coligações lideradas pelo PCP, primeiro a APU e depois a CDU, foi reeleito presidente deste município nas autárquicas realizadas entre 1982 e 2009.
Em outubro de 2012, quando cumpria o nono mandato consecutivo, suspendeu o cargo por razões pessoais e por não se poder recandidatar, devido à lei de limitação de mandatos.
Nas autárquicas de 2013, foi eleito presidente da Câmara de Beja, pela CDU, mas nas eleições seguintes, em 2017, o PS recuperou o município da capital de distrito, com Paulo Arsénio.
O executivo da câmara, atualmente liderado pelo comunista João Efigénio Palma, que apesar de cumprir o seu primeiro mandato não se recandidata ao cargo, é composto por quatro eleitos da CDU, dois do PS e um independente.
Serpa é o único município do distrito de Beja que teve sempre maiorias de coligações lideradas pelo PCP desde as primeiras eleições autárquicas, em 1976.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, marcou presença na tradição do “Viana Moscatel e Banana”, mais conhecido como Bananeiro, e não hesitou em servir alguns copos de moscatel aos milhares de vianenses e visitantes que encheram a Praça da República na tarde desta quarta-feira, véspera de Natal.
Para a grande maioria dos cristãos, o natal significa o nascimento de Jesus. Assim sendo, colocar o presépio por debaixo da árvore de natal é uma das tradições de natal mais comuns. O mesmo recria o nascimento do menino jesus num estábulo.
Hoje assinalam-se 25 anos desde o encalhe do navio de carga Coral Bulker à entrada do porto de Viana do Castelo, um dos maiores acidentes marítimos da costa norte portuguesa.
Reza a lenda, que há muitos muitos anos, um homem da nobreza, muito desgostoso pela morte da sua mulher, terá gasto todo o seu dinheiro, deixando as suas 3 filhas sem nada.
A poucas horas do Natal e a escassos dias do final de mais um ano, agradecemos a todos pela confiança na Viana TV. Continuamos a ter "Uma nova forma de ver Viana do Castelo".
Embora não seja muito comum nas grandes cidades as famílias com filhos pequenos saírem à rua depois da meia noite, em muitas aldeias de norte a sul do país, a missa do galo continua a ser uma tradição inquebrável.
Os presentes de natal são sem qualquer sombra de dúvida uma das maiores tradições de natal. Tendo começado há mais de 10 mil anos (os agricultores trocavam nesta altura o excedente das suas colheitas como forma de celebração do inverno já estar a meio), ainda hoje se mantém, fazendo as delicias de miúdos e graúdos, que deliram na altura de rasgar os presentes.