A Câmara Municipal de Viana do Castelo entregou, esta quarta-feira, os prémios Viana Práxis – Prémio de Arquitetura de Viana do Castelo, numa cerimónia que aconteceu na Biblioteca Barbosa Romero da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC) e que contou com a presença da vereadora do Urbanismo, Fabíola Oliveira.
O Prémio Carreira foi entregue a Paula Santos, arquiteta portuguesa com uma sólida carreira e reconhecimento nacional e internacional no exercício da arquitetura. Destaca-se pela atividade enquanto projetista de arquitetura, design de produto e joalharia, bem como enquanto docente e pela sua intervenção cívica. Colaborou nos escritórios dos arquitetos Carlos Guimarães e Eduardo Souto Moura e foi docente na Universidade Lusíada do Porto.
Em Viana do Castelo, o seu contributo está bem patente no projeto para o Edifício de Receção de Visitantes da Citânia de Santa Luzia (2001-2007), o edifício de apoio da Citânia (2005-2007) e o edifício de habitação e comércio Vianapolis (2001-2006), além de outros projetos singulares de encomenda privada. A sua obra está amplamente publicada, integrando também o “Roteiro da Arquitetura Contemporânea” de Viana do Castelo.
Paula Santos foi agraciada com o grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, pela sua participação na Exposição Expo’98, entre outras distinções e prémios que foi recebendo ao longo dos anos, tendo por isso sido a escolha do júri por unanimidade para a categoria Carreira do Viana Práxis – Prémio de arquitetura de Viana do Castelo.

Na categoria Edificado, Sebastião Meireles e Ana Filipa Ferro foram os vencedores como autores de projeto do Edifício Aliança, tendo sido contemplados com um prémio pecuniário no valor de cinco mil euros. Os proprietários do edifício foram igualmente premiados, recebendo um troféu indicativo do prémio, que será posteriormente colocado na fachada do edifício.

Fabíola Oliveira, vereadora do Urbanismo, sublinhou que a escolha entre os finalistas foi renhida, tendo o júri sustentado esta decisão nas caraterísticas do projeto arquitetónico, associadas à preservação efetuada ao setor de muralha que se encontra no interior deste edifício. A intervenção premiada foi a que melhor incorporou os princípios subjacentes a esta iniciativa, tendo sido efetuada uma obra de reabilitação, que valorizou o património edificado da cidade, afirmando esta vertente como fator de identidade.
Antes, a sessão de abertura esteve a cargo do Pró-Reitor do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, António Curado, que evidenciou algumas iniciativas resultantes da parceria entre aquele instituto e a Câmara Municipal, nas quais se integra um elemento no júri deste prémio, bem como um elemento na comissão organizadora. António Curado fez ainda uma apresentação sobre o tema “A sustentabilidade na construção”, durante a qual apresentou três estudos de caso de boas práticas implementadas nas escolas daquele Instituto, salientando a questão da qualidade do ar como um fator importante para a saúde pública, muitas vezes esquecido na construção de edifícios.
A sessão prosseguiu com a intervenção da vereadora Fabíola Oliveira, que enquadrou o percurso e o propósito desta iniciativa, ressalvando que, embora este tenha sido a segunda edição deste prémio bienal, Viana Práxis contempla na sua programação uma série de jornadas que incidem sobre questões relevantes do urbanismo, da arquitetura e da reabilitação urbana, tendo como foco principal a sustentabilidade social, económica, cultural e ambiental.

Durante a cerimónia houve ainda referência ao arquiteto Fernando Távora, premiado na categoria Carreira da edição anterior do Viana Práxis, como homenagem ao centenário do seu nascimento e cuja obra tem grande relevância e impacto ainda hoje patente em Viana do Castelo e no IPVC.
A sessão terminou com a inauguração da exposição “Viana Práxis – Prémio de Arquitetura de Viana do Castelo 2023”, que ficará patente até ao final de janeiro de 2024 na Biblioteca Barbosa Romero.

O Bloco de Esquerda conseguiu aprovar, no Orçamento de Estado para 2026, duas propostas históricas para o Alto Minho: a requalificação do portinho de Vila Praia de Âncora, em Caminha, e as dragagens em Castelo de Neiva, em Viana do Castelo.
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