A Câmara de Viana do Castelo abriu concurso público para a reconversão do antigo matadouro em laboratório de inovação digital alimentado a hidrogénio, por 3,2 milhões de euros, de acordo com uma publicação em Diário da República.
O documento prevê a execução do projeto, designado VIANA S+T+ARTS CENTRE, em 420 dias.
De acordo com o anúncio, publicado na segunda-feira em Diário da República (DR), o preço base é de 3.226.377,20 euros, ficando o laboratório na União das Freguesias de Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela.
O prazo para apresentação de propostas termina no dia 25 de setembro.
Os concorrentes são obrigados a manter as respetivas propostas 66 dias a contar do termo do prazo para a apresentação das propostas.
O projeto insere-se num investimento global de 6,2 milhões de euros, financiado em cerca de cinco milhões de euros pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
A proposta do projeto de execução foi aprovada no dia 06 por unanimidade. Já a proposta de abertura de procedimento por concurso público, a aprovação da despesa e a nomeação do júri contou com a abstenção do vereador independente Eduardo Teixeira e do vereador do PSD Paulo Vale.
Para o presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre (PS), este é “talvez o projeto mais significativo que aconteceu em Viana do Castelo”, destacando-se a “ação alavancadora da cidade no futuro”.
De acordo com a memória descritiva e justificativa do projeto, propõe-se a intervenção em todo o recinto para a concretização de um processo de renovação e construção inovador, no âmbito da Iniciativa Urbana Europeia (EUI).
O projeto prevê a preservação da imagem formal do conjunto edificado existente, propondo-se “a reconstrução, com tecnologia compatível, das coberturas de telha com estrutura de madeira (introduzindo impermeabilização e isolamento térmico e melhorando assim a resposta global construtiva dos edifícios) e a reabilitação dos rebocos exteriores que são elementos essenciais da caracterização formal dos edifícios”.
Na área exterior a sul, vão ser “criadas as condições para a implantação de contentor para instalação de todo o equipamento técnico necessário à produção de energia a hidrogénio, assim como para a futura implantação de uma casa que se move”.
Vai ainda ser “construído um novo edifício a poente do edifício central que garanta um amplo espaço de trabalho, de caráter flexível e divisível com partições interiores”.
O projeto de reabilitação e reconversão do antigo Matadouro Municipal no edifício do Viana Starts “vai utilizar um conjunto de soluções inovadoras de eficiência energética e hídrica, baixo teor de carbono e economia circular”, indica o município.
O edifício irá ter elevada eficiência energética, prevendo-se que o excesso de energia renovável obtida num sistema híbrido fotovoltaico e eólico seja armazenada num sistema a hidrogénio, pioneiro a nível nacional em edifícios públicos.
“A solução de reserva de energia à base de hidrogénio será utilizada quando a energia do sol ou do vento não puder ser utilizada, por exemplo para o período noturno ou em períodos menos ventosos”, explica o município.
O Viana Starts irá ter um laboratório criativo e comunitário, baseado no espírito da Ciência + Tecnologia + Arte, para que este seja um futuro espaço de criação.
“Até final do ano, a câmara municipal deverá avançar com o início da obra de reabilitação, que irá ser concluída até final de 2026”, acrescenta.
A Associação Juvenil de Deão, o Itecons – Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade, a Inova+, o Dinamo10 – Creative Hub, a Associação Empresarial do Distrito de Viana do Castelo e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo são os parceiros da autarquia neste projeto.
O presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, lançou um alerta sério sobre o aumento “galopante e insustentável” dos custos de depósito de resíduos, defendendo que a situação já ultrapassa a capacidade de resposta dos municípios e exige uma intervenção urgente do Governo.
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