O projeto de Telemonitorização na Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) permitiu, nos últimos 10 anos, reduzir em 65,3% os episódios de urgência dos doentes acompanhados.
“Entre 01 de outubro de 2014 e 01 de outubro de 2024, foram incluídos 199 doentes, estando atualmente no ativo 105. A telemonitorização contribuiu para uma redução de 65,3% nos episódios de urgência, 66,4% nos internamentos e menos 633 dias de internamento. O grau de satisfação dos doentes é de 96%”, revela a ULSAM em comunicado.
A unidade de saúde considera que, “apesar dos resultados positivos, o programa ainda tem potencial para crescer”, uma vez que se estima que, “através do Programa Respirar Bem, Viver Melhor, haja cerca de 400 doentes que podem beneficiar da telemonitorização de DPOC”.
O projeto, da responsabilidade do médico Rui Nêveda, começou em 2014 na ULSAM tendo como “objetivo central a prevenção de episódios de urgência e hospitalizações através da deteção precoce de sintomas de agudização”.
Em janeiro de 2016, o médico, diretor do serviço de Pneumologia, revelou à Lusa que personalizou uma aplicação para ‘smartphones’ que permite monitorizar os doentes com insuficiência respiratória crónica, “à distância, em tempo real”, reduzindo “drasticamente” as deslocações à urgência.
“Percebemos que tínhamos que adaptar a tecnologia a cada doente para a eficácia do sistema e, por outro lado, face ao nível cultural baixo dos pacientes selecionados, alguns dos quais nunca tiveram um telemóvel na vida”, explicou.
O projeto de telemedicina, que então decorria há mais de um ano na ULSAM, acompanhava 15 pacientes com DPOC, uma doença que se estima afetar cerca de 5,3% população portuguesa, sendo o tabagismo a maior causa.
Há 23 anos responsável pela área de pneumologia do hospital da capital do Alto Minho, Rui Nêveda apontou que o “segredo do sucesso” deste projeto passou por “aliar a tecnologia de ponta ao conhecimento médico”.
Na ocasião, o responsável indicou existir “uma redução de 50% de idas ao serviço de urgência e, consequentemente, uma redução em cerca de 70% de internamentos”.
Viana do Castelo fechou 2025 em grande destaque no panorama regional e nacional, com a realização do XXVII Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e o avanço da construção da nova ponte entre Deocriste e Nogueira, marcando um ano de dinamismo político, cultural e económico.
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Viana do Castelo prepara-se para viver a passagem de ano mais aguardada da região. O New Year 2026, organizado pelo Santa Luzia Futebol Clube em parceria com a Collective, regressa pelo segundo ano consecutivo ao Centro Cultural de Viana do Castelo, prometendo uma noite de música, glamour e experiências exclusivas.
Luís Nobre, candidato do Partido Socialista, garantiu a reeleição para a presidência da Câmara Municipal de Viana do Castelo, alcançando 42,76% dos votos e mantendo cinco lugares no executivo. O resultado assegura a continuidade da equipa do mandato anterior e reforça a presença do PS na governação local.
A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez está a reutilizar a madeira dos passadiços danificados da ecovia do rio Vez para substituir as casas abrigo das colónias de gatos do concelho, numa iniciativa que cruza sustentabilidade ambiental e bem-estar animal.
Setembro ficou marcado pelo início de dois grandes projetos que vão transformar a cidade: o novo Mercado Municipal, com obras a arrancar no terreno do antigo prédio Coutinho, e o TuViana, o novo sistema de transportes urbanos 100% elétrico que começou a operar, melhorando a mobilidade no centro histórico, periferia e freguesias.
Os pensionistas vão receber, já em janeiro, o aumento das pensões previsto por lei, anunciou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. A maioria verá as suas pensões subir 2,8%, com os valores refletidos diretamente no pagamento do mês de janeiro.