A sustentabilidade económica, social, ambiental e institucional são as “intervenções prioritárias” nas cidades perante os desafios da atualidade, defende uma publicação do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, hoje apresentada.
“Esta abordagem traduz uma preocupação especial de olhar para o desenvolvimento das sociedades sem deixar nada para trás […], com uma maior ênfase na problemática da preservação e regeneração dos recursos materiais, que são finitos por natureza, na inovação, na mobilidade, na questão energética, ou na descarbonização”, assinala o relatório “Novos desafios das cidades: notas para uma reflexão necessária”, divulgado em Santa Maria da Feira.
O documento foi elaborado por Arlindo Cunha, professor de Economia e ex-ministro da Agricultura, e por Fernando González Laxe, professor emérito de Economia Aplicada, ex-presidente da Xunta da Galiza e ex-senador do Reino de Espanha, para integrar os cadernos de cooperação do Eixo Atlântico, uma organização intermunicipal transfronteiriça que junta atualmente 39 concelhos do Norte de Portugal e da Galiza.
Entre as “agendas urbanas para operacionalizar as estratégias de desenvolvimento sustentável” está a mobilidade, “um domínio em que os governos locais têm uma intervenção da maior importância” para “vencer distâncias”.
“A redução dos tempos de deslocação, designadamente de casa para o trabalho, constitui um dos mais importantes fatores para a vida dos cidadãos, na medida em que reduz o seu custo e aumenta a sua qualidade de vida, com mais tempo disponível para descanso, lazer ou apoio familiar”, afirmam os autores.
Esta redução é também benéfica “para as empresas, cujos trabalhadores entram ao serviço com deslocações menos demoradas e stressantes”.
“O que tem sido feito um pouco por todo o lado é um investimento em transportes coletivos, preferencialmente elétricos, e plataformas intermodais”.
O estudo defende que, na agenda da mobilidade, “haverá que ter em conta a necessidade de programas de ação especiais para pessoas com mobilidade reduzida e para a consolidação do acesso a redes de internet de alta velocidade”.
Quanto à competitividade energética, é “recomendável que os governos locais tenham um papel interventivo nesta matéria”.
A ideia é que promovam “investimentos em energias limpas, organizando consórcios com empresas para financiar parques de produção, designadamente junto das áreas de localização industrial ou empresarial, ou financiando parte os custos dos investimentos de instalação de painéis solares de produção, especialmente os de utilização comum”.
Para equilibrar a demografia, o documento destaca a “prioridade a dar à formação profissional, especialmente nas profissões mais técnicas onde escasseia a oferta”.
“Afigura-se adequado que os municípios, ou comunidades intermunicipais, celebrem protocolos operacionais com os estabelecimentos de ensino secundário e superior dos seus territórios, no sentido de reforçar a qualificação da mão de obra, por forma a responder melhor às necessidades da economia local”, afirmam.
Os governos locais “têm também capacidade de intervenção no desenho e execução de programas de combate à pobreza e à exclusão social, promover ações de alfabetização, iniciativas de ocupação de tempos livres, ou programas para o envelhecimento ativo e para a integração cultural e social de imigrantes”, acrescentam.
Quanto à habitação acessível, “apesar de as políticas habitacionais terem um cariz central, os governos locais têm uma margem de intervenção considerável”, observam.
“Exemplos desta intervenção são o aportar de recursos suplementares aos disponibilizados pelos governos de nível superior, celebrando protocolos com entidades públicas, privadas ou cooperativas para construir casas de renda económica para as famílias mais desfavorecidas, disponibilizar terrenos e construir infraestruturas para baixar os custos dessas construções, ou gerir e reabilitar os bairros sociais”, sugerem.
A poucas horas do Natal e a escassos dias do final de mais um ano, agradecemos a todos pela confiança na Viana TV. Continuamos a ter "Uma nova forma de ver Viana do Castelo".
Embora não seja muito comum nas grandes cidades as famílias com filhos pequenos saírem à rua depois da meia noite, em muitas aldeias de norte a sul do país, a missa do galo continua a ser uma tradição inquebrável.
Os presentes de natal são sem qualquer sombra de dúvida uma das maiores tradições de natal. Tendo começado há mais de 10 mil anos (os agricultores trocavam nesta altura o excedente das suas colheitas como forma de celebração do inverno já estar a meio), ainda hoje se mantém, fazendo as delicias de miúdos e graúdos, que deliram na altura de rasgar os presentes.
Cerca de 80 estudantes internacionais que permanecerão em Viana do Castelo durante a quadra natalícia recebem cabazes de Natal oferecidos pelos Serviços de Ação Social do Politécnico de Viana do Castelo, numa iniciativa que visa promover inclusão, solidariedade e sentimento de pertença.
A Ceia de Natal envolve muitas tradições populares. Em Portugal, a ceia de natal recebe o nome de consoada sendo celebrada na noite do dia 24 de Dezembro, a véspera de Natal. Esta tradição leva as famílias a reunirem-se à volta da mesa de jantar, comendo uma refeição reforçada. Por ser uma festa de família, muitas pessoas percorrem longas distâncias para se juntarem aos seus familiares.
O Serviço de Pediatria da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) proporcionou às crianças internadas momentos especiais de celebração natalícia.
O Papa Leão XIV manifestou “grande tristeza” pela rejeição, por parte da Rússia, do pedido de trégua de Natal e apelou a que os conflitos armados sejam interrompidos em todo o mundo durante pelo menos 24 horas no dia de Natal.