Um total de 277 incêndios rurais deflagraram na segunda-feira em Portugal, o dia com mais fogos este ano, indicou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Segundo a ANEPC, destes 277 incêndios, 40 duraram mais de 90 minutos e transformaram-se em grandes incêndios e 54 passaram para terça-feira.
Os 277 fogos foram combatidos, ao longo do dia de segunda-feira, por 6.358 operacionais e 1.740 viaturas terrestres, avançou a Proteção Civil.
A ANEPC indica ainda que nos últimos três dias registaram-se 589 incêndios, 174 dos quais deflagraram no domingo e 138 no sábado.
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indica que desde o início do ano ocorreram 5.788 fogos.
Dados do sistema europeu Copernicus indicam também que a área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, sendo as regiões norte e centro as mais atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, onde já arderam 47.376 hectares.
De acordo com o sistema Copernicus, que recorre a imagens de satélite com resolução espacial a 20 metros e 250 metros, as zonas mais afetadas localizam-se na Região de Aveiro, Tâmega e Sousa e Viseu Dão Lafões, que totalizam 47.376 hectares de área ardida, 75% da área ardida em todo o território nacional.
A área ardida em Portugal continental este ano totaliza já, segundo o sistema Copernicus, 83.476 hectares consumidos por 147 incêndios significativos (com área ardida acima dos 30 hectares) contabilizados pelo sistema europeu de observação da Terra.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro-Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.
O presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, lançou um alerta sério sobre o aumento “galopante e insustentável” dos custos de depósito de resíduos, defendendo que a situação já ultrapassa a capacidade de resposta dos municípios e exige uma intervenção urgente do Governo.
Viana do Castelo foi palco da 4ª edição do RE.VER, evento dedicado à fotografia contemporânea, realizado na Sala Experimental do Teatro Sá de Miranda. Organizado pela Oficina de Fotografia e coordenado por João Gigante da AO NORTE, o encontro reuniu fotógrafos, artistas e público em torno de debates, exposições e projeções que exploram a imagem como forma de arte e comunicação.
Valença voltou a brilhar no panorama empresarial nacional. Dez empresas do concelho foram distinguidas com o Estatuto PME Excelência 2024, um dos mais importantes reconhecimentos atribuídos ao tecido empresarial português.
Uma operação da Polícia Judiciária, conduzida pela Diretoria do Norte, resultou na detenção de sete suspeitos e na constituição de 45 arguidos, no âmbito de uma investigação sobre associação criminosa, branqueamento de capitais, fraude fiscal e falsificação de documentos.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo entregou as primeiras 17 escrituras relativas a habitações situadas no Lugar da Costeira, em Alvarães, dando início ao processo de legalização de uma Área Urbana de Génese Ilegal (AUGI) com mais de 50 anos.
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