Fernando José Salgueiro Maia, foi um militar português. Foi um dos capitães do Exército Português que liderou as forças revolucionárias durante a Revolução de 25 de Abril de 1974, que marcou o final da ditadura em Portugal.
Salgueiro Maia foi o único filho de Francisco da Luz Maia, ferroviário, e de sua mulher, Francisca Silvéria Salgueiro (mortalmente atropelada aos 29 anos por um autocarro na Praça de Espanha, em Lisboa, tinha Fernando Salgueiro Maia quatro anos de idade).
Nascido em Castelo de Vide, distrito de Portalegre, no Alto Alentejo, viveu subsequentemente em Coruche (frequentando a Escola Primária de São Torcato) e em Tomar. Quando tem 16 anos a família instala-se em Pombal, indo Salgueiro Maia fazer o ensino secundário no Liceu Nacional de Leiria (hoje Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo).
Admitido, em outubro de 1964, na Academia Militar, em Lisboa, depois de ver reprovada a sua candidatura um ano antes, seria colocado na Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém, para fazer o tirocínio. Na mesma instituição, ascendeu a comandante de instrução e integrou uma companhia dos comandos na Guerra Colonial.
Depois da revolução, viria a licenciar-se em Ciências Políticas e Sociais, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa.
Em 1973 iniciam-se as reuniões clandestinas do Movimento das Forças Armadas e, Salgueiro Maia, como Delegado de Cavalaria, integra a Comissão Coordenadora do Movimento. Depois do 16 de Março de 1974 e do Levantamento das Caldas, foi Salgueiro Maia, a 25 de Abril desse ano, quem comandou a coluna de blindados que, vinda de Santarém, montou cerco aos ministérios do Terreiro do Paço forçando, já no final da tarde, seguindo as ordens de Otelo Saraiva de Carvalho no Posto de Comando na Pontinha, a rendição de Marcello Caetano, no Quartel do Carmo, que entregou a pasta do governo a António de Spínola. Salgueiro Maia escoltou Marcello Caetano ao avião que o transportaria para o exílio no Brasil.

(Salgueiro Maio na rua do Arsenal, a caminho do Terreiro do Paço. À sua rectaguarda as viaturas que detêm a progressão das forças fiéis ao Governo. São 10h do dia 25 de Abril, em Lisboa. CréditosAlfredo Cunha / Casa Comum)
Na madrugada de 25 de Abril de 1974, durante a parada da Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém, proferiu o célebre discurso: “Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados socialistas, os estados capitalistas e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!”. Todos os 240 homens que ouviram estas palavras, ditas de forma serena mas firme, tão característica de Salgueiro Maia, formaram de imediato à sua frente. Depois seguiram para Lisboa e marcharam sobre a ditadura.
A 25 de Novembro de 1975 sai da EPC, comandando um grupo de carros às ordens do Presidente da República. Será transferido para os Açores, só voltando a Santarém em 1979, onde ficou a comandar o Presídio Militar de Santarém. Em 1984 regressa à EPC.
A 24 de setembro de 1983, recebe a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, e, a título póstumo, o grau de Grande-Oficial da Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, a 28 de junho de 1992, e em 2007 a Medalha de Ouro de Santarém.
Recusou, ao longo dos anos, ser membro do Conselho da Revolução, adido militar numa embaixada à sua escolha, governador civil do Distrito de Santarém e pertencer à casa Militar da Presidência da República. Foi promovido a major em 1981 e, posteriormente, a Tenente-coronel.
Em 1989, foi-lhe diagnosticada uma doença cancerosa que, apesar das intervenções cirúrgicas, o vitimaria a 4 de abril de 1992.
Foi agraciado a título póstumo pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, a 25 de abril de 2016 (Dia da Liberdade), tendo a condecoração sido entregue à viúva a 30 de junho de 2016, véspera do dia em que completaria 72 anos de vida.
Viana do Castelo enfrenta um aumento significativo nos custos da iluminação pública, levando o presidente da Câmara, Luís Nobre, a apelar ao Governo para a redução do IVA da eletricidade de 23% para 6%, classificando a atual taxa como “imoral e inaceitável”.
A E-REDES – Distribuição de Eletricidade anunciou que, em 2026, vai realizar trabalhos de gestão de faixas de combustível em várias freguesias de Vila Nova de Cerveira, incluindo Cornes, Sopo, Covas, União das Freguesias de Candemil e Gondar, Sapardos e Mentrestido.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou, por unanimidade, a adjudicação da empreitada de reabilitação da Igreja de São Domingos, no valor de 522.649 euros, mais IVA.
Paredes de Coura volta a ser, esta quarta e quinta-feira, 12 e 13 de novembro, palco de música experimental e improvisada com a realização de mais uma edição do Space Festival. A Capela do Espírito Santo, o Centro Cultural e o Quartel das Artes serão os espaços que recebem os eventos deste festival dedicado à inovação musical.
O Município de Ponte de Lima continua a apostar na cultura e no lazer como eixos estruturantes, promovendo iniciativas que atraem famílias e incentivam a criatividade. Neste âmbito, regressa o ciclo de “Oficinas Criativas”, destinado a crianças dos 4 aos 12 anos, num espaço informal de experimentação e expressão manual.
Vila Nova de Cerveira subiu da 41.ª para a 35.ª posição no ranking dos 50 melhores municípios de pequena dimensão em Portugal, segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2024, alcançando 1.112 pontos — à frente de municípios como Ponte de Lima.
A Infraestruturas de Portugal (IP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) assinaram, no dia 10 de novembro, no Quartel do Carmo, em Lisboa, um Protocolo de Cooperação destinado a reforçar a segurança rodoviária em todo o país.