O romance “A Quinta do Cedro”, de António Manuel de Melo Breda Carvalho, foi o vencedor da 3ª edição do Prémio Literário Luís Miguel Rocha, destacando-se entre os 61 trabalhos concorrentes.
O júri decidiu escolher por unanimidade o romance “A Quinta do Cedro”, apresentado com o pseudónimo Martim Cruz, “pela originalidade e consistência da trama narrativa, evocando um certo Portugal do Estado Novo até ao momento da Revolução de 1974, com apreciável poder de reconstituição de ambientes; também pelo assinalável domínio da língua portuguesa e pelas suas capacidades de expressão”.
“No ano em que se comemoram os 50 anos do 25 de abril, esta memória do passado e os ventos de mudança que atravessam o romance, mais do que uma simples coincidência, não deixam de ser um contributo celebrativo”, considerou o júri composto por Cândido de Oliveira Martins (Universidade Católica), Isabel Mateus (Universidade do Minho) e Cláudia Gomes (Direção Editorial da Porto Editora).
O vencedor receberá da Câmara Municipal de Viana do Castelo o prémio no valor de 6.000 euros e a obra será editada pela Porto Editora.
Sobre o vencedor, António Breda Carvalho nasceu na Mealhada, em 1960. É professor e publicou o seu primeiro livro em 1990. Autor de várias obras, incluindo estudos regionais, foi distinguido com inúmeros prémios de conto e de romance, o último dos quais o Prémio Literário Carlos de Oliveira (2018), da Câmara Municipal de Cantanhede, atribuído ao romance A Odisseia do Espírito Santo, publicado em 2019. Romances publicados: As Portas do Céu (Menção de Honra no Prémio Literário António Feliciano de Castilho, 2000); O Fotógrafo da Madeira (vencedor do Prémio Literário João Gaspar Simões, 2010); Os Azares de Valdemar Sorte Grande (Menção de Honra no Prémio Literário João Gaspar Simões, 2012); Os Filhos de Salazar, 2016; O Crime de Serrazes, 2017; Morrer na Outra Margem, 2018.
Recorde-se que, desde a sua criação, o Prémio Literário Luís Miguel Rocha destina-se a galardoar uma obra inédita de ficção literária, na área do romance, que não tenha sido premiada em outro concurso.
O desafio foi criado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, em parceria com a Porto Editora, para incentivar a criatividade literária, bem como o gosto pela leitura e pela escrita, atividades essenciais ao desenvolvimento intelectual do indivíduo e cultural da região e do país.
Simultaneamente, o Prémio visa homenagear e divulgar o escritor “vianense” Luís Miguel Rocha pela sua fulgurante produção literária. Luís Miguel Rocha nasceu na cidade do Porto em 1976 e veio cedo para Viana do Castelo, onde fez os seus estudos no ensino básico e secundário. Desde jovem que dedicou em exclusivo à escrita, tendo publicado seis títulos que se encontram traduzidos em mais de 30 países.
Uma das suas obras, “O Último Papa”, figurou no top do The New York Times e vendeu meio milhão de exemplares em todo o mundo. Na sequência de doença prolongada, Luís Miguel Rocha morreu a 26 de março de 2015, em Viana do Castelo. Postumamente, em fevereiro de 2016, foi publicado o seu livro “Curiosidades do Vaticano”.
O Centro Cultural de Viana do Castelo volta a acolher a tradicional festa de passagem de ano, marcada para a noite de 31 de dezembro com abertura de portas às 23h00. O evento promete muita animação, surpresas e música, prolongando-se até às 06h00.
A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) anunciou esta segunda-feira ter terminado, com efeitos imediatos, o contrato de concessão da Volta a Portugal em bicicleta com a empresa Podium Events, alegando incumprimento contratual e falta de pagamentos.
O Castelo de Lindoso, em Ponte da Barca, tem vindo a registar um aumento significativo de visitantes desde a inauguração do novo Centro Interpretativo, no passado dia 24 de julho. Desde então, o monumento nacional já recebeu 3.648 visitantes, confirmando o sucesso da requalificação e da nova proposta museológica.
A operação “Portugal Sempre Seguro”, coordenada pelo Sistema de Segurança Interna (SSI), resultou na detenção de 46 pessoas nos primeiros dez dias e na fiscalização de centenas de cidadãos, veículos e estabelecimentos em todo o país, incluindo Viana do Castelo.
Viana do Castelo enfrenta um aumento significativo nos custos da iluminação pública, levando o presidente da Câmara, Luís Nobre, a apelar ao Governo para a redução do IVA da eletricidade de 23% para 6%, classificando a atual taxa como “imoral e inaceitável”.
A E-REDES – Distribuição de Eletricidade anunciou que, em 2026, vai realizar trabalhos de gestão de faixas de combustível em várias freguesias de Vila Nova de Cerveira, incluindo Cornes, Sopo, Covas, União das Freguesias de Candemil e Gondar, Sapardos e Mentrestido.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou, por unanimidade, a adjudicação da empreitada de reabilitação da Igreja de São Domingos, no valor de 522.649 euros, mais IVA.