Uma oliveira plantada à entrada do Centro de Saúde, em Vila Praia de Âncora, e uma placa simbólica, marcam o lançamento de uma obra estruturante para todo o Vale do Âncora: a requalificação e ampliação de um equipamento que, com cerca de quatro décadas, necessitava de uma intervenção de fundo, assumida aliás como compromisso pela Câmara Municipal de Caminha.
Começa assim uma “obra valiosa”, como a considerou o Presidente, Rui Lages, concretizando que não é valiosa apenas pelo investimento, que no total ronda os 700 mil euros, mas sobretudo pelo que representa ao nível dos cuidados de saúde primários para a população do Vale do Âncora.
Para Rui Lages, “a prestação de cuidados de saúde é o garante de uma comunidade mais coesa, onde os princípios da justiça social, da igualdade e da fraternidade mais se cruzam”. “Não nos basta ter profissionais de saúde de elevada qualidade. Necessitamos de ter infraestruturas mais modernas e aptas a poder acolher os nossos utentes, os nossos munícipes, nas melhores condições e dignidade. Hoje firmamos aqui o compromisso de executar uma obra valiosa, não pelo seu custo, na ordem dos 700 mil euros, mas por tudo o que representa para a nossa comunidade do Vale do Âncora. A Câmara Municipal de Caminha executou o projeto, encontrou o financiamento juntamente com a ULSAM e lançou o procedimento legal para a execução desta empreitada”, disse ainda o Presidente da Câmara.
O autarca partilhou depois a sua interpretação da cerimónia, que concretiza “um investimento tão necessário e que tanto nos orgulha. Ao lançarmos a primeira pedra, assinalamos também o futuro do nosso concelho nos cuidados de saúde. Plantamos simbolicamente uma oliveira, em sinal de paz, de harmonia e de união da nossa comunidade. Investimos no futuro de Vila Praia de Âncora no seu dia maior, em que comemora 101º aniversário de elevação a Vila”.
“Sonhamos com esta obra, pensamos esta obra e estamos agora a executar esta obra. Como sempre disse e afirmei, o meu compromisso para com a população do concelho de Caminha é inabalável. E honrar a palavra é a obrigação de qualquer autarca. Assumimos o compromisso de executar a requalificação desta unidade de saúde, hoje cumprimos com essa obrigação”, concluiu Rui Lages.
E sobre o que vai ser efetivamente a obra de requalificação e ampliação do Centro de Saúde de Vila Praia de Âncora falou, logo no início da sessão, a arquiteta Mafalda Torres, responsável pelo projeto. Explicou que foi desenvolvido a partir de 2023, respeitando o que são condicionantes do Plano de Recuperação e Resiliência – PRR, que impõe medidas, entre outras, ao nível do conforto térmico, acústico e energético.
A arquiteta explicou também que a obra será desenvolvida faseadamente, por forma a interferir no mínimo possível com o funcionamento do Centro de Saúde.
O coordenador da USF do Vale do Âncora, Nuno Alves, usou também da palavra para comunicar o seu contentamento com a intervenção. Salvaguardou que a sua unidade tem por missão a prestação de cuidados de saúde primários de excelência. Garantiu toda a colaboração para que os impactos dos trabalhos sejam mínimos, considerando que a obra influenciará muito positivamente os serviços, oferecendo mais privacidade, mais segurança e mais qualidade.
O Presidente do Conselho de Administração da ULSAM, José Manuel de Araújo Cardoso, saudou Vila Praia de Âncora pelo 101ª aniversário, defendendo que a saúde é um desafio constante, é o que temos de mais precioso e “esta obra vem colmatar uma necessidade, ao fim de 40 anos, vem dar mais condições”, disse, referindo-se à antiguidade do equipamento.
José Manuel de Araújo Cardoso também sublinhou a “excelente colaboração” com a Câmara Municipal de Caminha, realçando que o Serviço Nacional de Saúde – SNS é mesmo uma das grandes conquistas da Democracia, sendo a saúde o maior pilar de coesão social. “O SNS não está mal, como se diz. Também não está bem”. Na verdade – disse – “há mais oferta e mais procura. Peço sempre compreensão, mas também crítica, para que possamos melhorar”.
A obra de “Requalificação e Ampliação do Centro de Saúde de Vila Praia de Âncora”, cuja duração mínima prevista é de cerca de oito meses, traduz um investimento de cerca de 700 mil euros (adjudicada por 650 282,13 €, valor a que ainda acresce IVA, perfaz os cerca de 700 mil euros globalmente).
O projeto que vai ser desenvolvido assentará em várias premissas, tais como: reforçar a singularidade do local no seu contexto urbano; garantir a resposta adequada às necessidades sociais e de saúde da comunidade; respeitar as características existentes e diferenciadoras do local, garantindo a integração na paisagem envolvente; proporcionar condições para uma utilização livre de barreiras arquitetónicas; assegurar o bem-estar e a segurança; contemplar soluções e materiais de elevada durabilidade e que impliquem custos de conservação e manutenção reduzidos e adotar uma linguagem arquitetónica adequada à singularidade do programa, inserção no conjunto edificado, definição urbana da frente de rua e consonante com a crescente exigência de qualidade da Vila.
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