Perto de 42.000 militantes podem votar hoje na eleição direta para o presidente da Comissão Política Nacional do PSD, que tem como candidato único o atual líder e primeiro-ministro, Luís Montenegro.
A última eleição direta sem disputa interna no PSD aconteceu há oito anos, em 2016, quando Pedro Passos Coelho concorreu ao seu último mandato e já não era primeiro-ministro.
As 12.ªs eleições diretas no PSD realizam-se em todo o país entre as 18:00 e as 23:00, em simultâneo com a eleição dos delegados ao 42.º Congresso Nacional e com eleições para as lideranças das distritais de Aveiro, Braga, Bragança, Guarda, Porto, Santarém e Beja (apenas nesta última há dois candidatos) e de muitas concelhias.
O candidato Luís Montenegro votará às 18:30, em Espinho (distrito de Aveiro) e não tem mais agenda prevista. Os resultados oficiais serão divulgados pelo Conselho de Jurisdição Nacional do PSD.
De acordo com informação de quinta-feira à tarde do site do PSD, estão em condições de votar 41.835 militantes, com as quotas em dia (o prazo de pagamento terminou a meio de agosto), num universo total de 90.564 militantes ativos (com uma quota paga nos últimos dois anos).
Luís Montenegro foi eleito pela primeira vez presidente do PSD em 28 de maio de 2022, numa eleição em que teve como adversário interno o antigo vice-presidente do PSD e atual secretário-geral adjunto das Nações Unidas Jorge Moreira da Silva, e que venceu com mais de 72% dos votos.
Neste mandato de dois anos, disputou e venceu legislativas antecipadas em 10 de março (em coligação com CDS-PP e PPM), com a mais curta vitória de sempre sobre o PS (cerca de 50.000 votos), e perdeu as europeias de 09 de junho, nas quais os socialistas bateram a AD também por uma curta margem, cerca de 38 mil votos.
Sob a sua liderança, o PSD disputou ainda e venceu duas eleições regionais na Madeira e umas nos Açores.
Na moção de estratégia global com que se candidata à liderança, “Acreditar em Portugal”, Montenegro traça como objetivo para o próximo mandato de dois anos vencer as autárquicas, apoiar um candidato presidencial abrangente e de preferência militante do PSD, num texto sem qualquer referência ao Orçamento do Estado para 2025, ainda com aprovação incerta.
Desde 02 de abril, Luís Montenegro lidera o XXIV Governo constitucional, executivo minoritário apoiado por 80 deputados (78 do PSD e dois do CDS-PP), contra 78 do PS, numa Assembleia da República em que o Chega tem 50 parlamentares.
A moção aborda os dois atos eleitorais previstos até 2026, estipulando como meta vencer as autárquicas de setembro/outubro de 2025: “Assumimos o objetivo de tornar a colocar o PSD na liderança da Associação Nacional de Municípios (ANMP) e da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE)”.
Já sobre as presidenciais de janeiro de 2026, o texto recorda tratar-se de “uma eleição unipessoal, onde as candidaturas surgem da vontade individual das personalidades que se propõem a desempenhar a função de Presidente da República”.
“No caso do PSD, seguiremos a tradição de aguardar as disponibilidades eventuais de militantes do partido com apetência e qualificação pessoal e política para o cargo”, refere-se.
A moção defende que há, nos quadros do PSD, “militantes com notoriedade e conhecimento profundo e transversal do país, das políticas públicas, das instituições democráticas e cívicas, da realidade geopolítica internacional, da nossa participação na Organização das Nações Unidas, na União Europeia, na Nato, na CPLP e em todas as plataformas internacionais em que intervimos”.
A eleição dos restantes órgãos nacionais do PSD será feita no Congresso marcado para 21 e 22 de setembro, em Braga.
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