A Investigadora Maria Alexandra Abreu Lima do MARE-ARNET & INIAV, I.P., Coordenadora do Projeto Emc2 – ‘Explorar Matos de Camarinha da Costa’, que foi iniciado em Moledo em 2016, foi a vencedora da 2ª Edição do Prémio Ana Maria Vieira de Almeida.
Este Prémio, instituído pela Fundação Vasco Vieira de Almeida com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, tem caráter bienal e celebra a memória de Ana Maria Vieira de Almeida, valorizando trabalhos e pesquisas científicas que promovam modelos inovadores nas áreas da Educação Infantil, Pré-Primária e Primária.
A Cerimónia de Entrega do Prémio decorreu no dia 2 de junho e nesta Edição, o trabalho premiado da autoria de Maria Alexandra Abreu Lima foi “Reflexões sobre o ensino da Botânica no Ensino Básico com base no Projeto Emc2 ‘Explorar Matos de Camarinha da Costa’“.
Este Prémio é um reconhecimento do valor da metodologia do projeto Emc2 (MARE-ARNET) e com ele vem uma responsabilidade acrescida para prosseguir com motivação as suas atividades e dinamizar mais ações educativas baseadas numa ligação à natureza. Esta cria nos alunos um sentimento de lugar e um envolvimento emocional que são parte essencial de aprendizagens significativas na infância. A metodologia do Projeto Emc2 engloba três atividades principais sobre a camarinheira, arbusto silvestre da zona costeira de Portugal e Espanha, cujas plantas femininas nos dão as camarinhas, fruto comestível de cor branca ou rosada. As atividades descritas no Livro que foram desenvolvidas com Escolas de Caminha, de Torres Vedras, de Oeiras, de Sines e de Sagres são: 1) Visita de Estudo; 2) Botânica e Arte e 3) Conservação. As ‘Visitas de Estudo’ complementam o ensino em sala de aula e o seu poder emotivo e motivador tem sido reconhecido pelos professores como insubstituível. Na atividade ‘Botânica e Arte’, os estudantes desenham em sala de aula as plantas que viram. Esta ficha de atividade tem uma imagem de um espécime de herbário de camarinha, coletado na mesma zona costeira visitada no projeto, numa abordagem de ‘Educação Baseada no Lugar’ (‘Place Based Education’) que é uma pedagogia com potencial de criar nas crianças um ‘sentimento de lugar’. A ‘Atividade de Conservação’ é desenvolvida em Caminha para a população de camarinhas que está em declínio, através de propagação de plantas por estacaria (com apoio do INIAV, I.P., de Professores e alunos de Escolas de Caminha, da Associação COREMA, do Viveiro ‘Raíz da Terra’ e entidades autárquicas locais).
O futuro do ensino da botânica beneficiará com aprendizagens na natureza, que favoreçam colaborações e trabalho em rede com organizações da sociedade civil, de modo a desenvolver um sentido de responsabilidade coletiva pela salvaguarda da biodiversidade. Este projeto demostrou que os jovens têm capacidade de agir por algo que os entusiasme e fascine, como tem sucedido, e esperamos que continue a suceder, com as camarinhas. A primeira reintrodução de plantas na Mata do Camarido, em 2018, foi bem sucedida e divulgada a nível nacional e internacional, com inclusão no Portal ‘Panorama Solutions’ https://panorama.solutions/en/solution/project-emc2-exploring-white-crowberry-coastal-habitats. A atual propagação de plantas decorre no Viveiro ‘Raíz da Terra’ e serão reintroduzidas no próximo outono cerca de 10.000 camarinhas na Mata do Camarido (Caminha), com o envolvimento de alunos de Escolas de Caminha.
No contexto atual em que se verificam tendências crescentes de ‘afastamento dos jovens da Natureza’ e de ‘decréscimo do ensino de botânica’, este Prémio, que mantem vivo o legado da Pedagoga Ana Maria Vieira de Almeida, no qual a Educação constitui ‘a forma mais duradoura, mais forte, e mais determinada para mudar as sociedades’, é um incentivo para transformar o ensino sobre plantas no Ensino Básico. Nele teremos de ser capazes de despertar nos jovens uma paixão pelos valores naturais, para depois melhor os conhecerem e protegerem, capacitando-os a agir em prol da biodiversidade, em plena Década das Nações Unidas para a Recuperação dos Ecossistemas (2021-2030). O projeto vai prosseguir e para além das 5 zonas referidas no Livro premiado, já alargou as ações ao Ancão/Almancil e Óbidos e para o próximo ano letivo irá avançar com a zona costeira de Sintra.
O projeto Emc2 é financiado pela FCT Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., através de: UID/04292/MARE-Centro de Ciências do Mar e do Ambiente e LA/P/0069/2020 (https://doi.org/10.54499/LA/P/0069/2020) atribuído ao Laboratório Associado ARNET – Aquatic Research Network.
O Livro pode ser acedido AQUI
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