A cidade de Viana do Castelo vai recuar 500 anos de 15 a 18 de junho, até ao período dos descobrimentos portugueses, o novo formato da Feira Medieval para aproximar ainda mais a população e os visitantes da história de “Vianna da Foz do Lima”.
“Nasce este ano o Mercado dos Descobrimentos. É uma forma de aproveitar a temática das feiras medievais, mas adaptada localmente, permitindo às pessoas conhecer e experienciar os hábitos e costumes desse período, em que Viana do Castelo teve uma participação muito importante”, afirmou o presidente da VianaFestas, Manuel Vitorino.
O Mercado dos Descobrimentos terá como ponto central o Forte de Santiago da Barra, construído durante o século XVI para defesa de Viana do Castelo, 2º maior porto do país, e a sua envolvente, num novo cenário que vai continuar a fazer uma ligação com o centro histórico.
“É um monumento no nosso concelho que representa muito da nossa identidade e da nossa história. É o local certo para revivermos aquela época e as tradições, o artesanato, a gastronomia e a cultura vianense de então”, destacou Manuel Vitorino.
Viana do Castelo foi fundada no século XIII, pelo rei Afonso III, então com o nome de Viana da Foz do Lima, mantendo desde sempre uma profunda ligação ao rio e ao mar. Na época dos descobrimentos portugueses, entre os séculos XV e XVI, saíram dos estaleiros que já então existiam em Viana do Castelo, naus e caravelas para as rotas da Índias e das Américas, regressando com especiarias e outras cargas preciosas.
Nesse período, o vianense João Álvares Fagundes (1460-1522), navegador e armador de navios, foi pioneiro da navegação na Terra Nova, no Atlântico Norte, acabando por abrir o caminho ao culto das muitas maneiras de comer bacalhau em Portugal.
“É uma história de séculos que temos de dar a conhecer e nada melhor do que o fazer associando com eventos agregadores e de festas como estas”, disse ainda o presidente da VianaFestas, entidade promotora das festas da cidade, e vereador da Cultura da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
Deste modo, é intenção da VianaFestas recriar um ambiente que transportará os visitantes para a “Vianna da Foz do Lima”, numa época em que o porto desta “villa” assumiu um papel importante com trocas comerciais, explorando assim a diversidade cultural e gastronómica.
As inscrições para a primeira edição do Mercado dos Descobrimentos decorrerem até 23 de maio e permitem a participação de artífices, artesãos, mercadores e regatões que promovam a venda ou a demonstração de produtos característicos da época dos descobrimentos, a instalarem-se no Forte de Santiago Barra, junto à muralha e no Campo do Castelo.
O regulamento e a inscrição para a participação está disponível no site da VianaFestas (www.vianafestas.com).
O MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço não se realizará em 2026 devido à falta de apoio da câmara municipal. O município deixará de disponibilizar cerca de 140 mil euros, que representavam 90% do orçamento do evento, tornando a sua realização inviável, explicou a AO NORTE, organizadora do festival.
A Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) reuniu em Viana do Castelo, para a realização da sua Assembleia Intermunicipal, a primeira desde a eleição dos novos órgãos sociais.
A Polícia Judiciária deteve duas pessoas e constituiu arguidas duas pessoas coletivas no concelho de Valença, na sequência de uma operação destinada a travar a exploração ilegal de canais televisivos pagos através de serviços ilícitos de IPTV.
Viana do Castelo foi o cenário da cerimónia de entrega do Star Seeker, o mais recente iate de luxo da Windstar Cruises. Com capacidade para 224 hóspedes, o navio é a primeira construção da nova Classe Star da companhia, reforçando a expansão da sua frota de cruzeiros de pequeno porte.
O porto de Viana do Castelo vai ser ampliado para apoiar a descarbonização do setor naval até 2050, anunciou João Neves, presidente executivo da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).
Caminha, no Alto Minho, e os concelhos galegos de A Guarda e O Rosal receberam aprovação para uma candidatura a fundos transfronteiriços do programa Interreg VI Espanha–Portugal (POCTEP) 2021–2027, no valor de mais de 563 mil euros, destinada à criação formal da eurocidade da Foz do Minho.
A Vereadora da Coesão Social, Carlota Borges, reuniu-se com os Presidentes das Juntas de Freguesia e das Uniões de Freguesias do concelho, num encontro que teve como objetivo apresentar as respostas sociais existentes e os projetos previstos na área da Coesão Social.