O Teatro Municipal Sá de Miranda foi, esta manhã, palco da Sessão Solene Comemorativa dos 50 anos do 25 de abril de 1974 promovida pela Câmara Municipal de Viana do Castelo e pela Assembleia Municipal.
No encerramento da cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, afirmou que “a democracia é um exercício de todos” e que só o esforço conjunto permitirá “dar a robustez que a nossa democracia precisa”, assumindo que, para tal, “é preciso escutar e assimilar as preocupações e inquietudes dos nossos concidadãos”.
“Abril aconteceu para unir e não para desintegrar ou estabelecer hierarquias sociais e políticas. Garantiu-nos desenvolvimento e igualdade. Não é um modelo de país ou sociedade acabado, porque o desenvolvimento e a igualdade estão continuamente em mutação. Tenhamos memória, inteligência coletiva e audácia de dar continuidade a este processo e valor. Só depende de cada um de nós, porque Abril não é de ninguém, continua a ser de todos e com futuro, pela ação de cada um nós”, considerou ainda Luís Nobre.
Antes, a presidente da Assembleia Municipal de Viana do Castelo, Flora Silva, inaugurou a cerimónia comemorativa dizendo que “hoje, Portugal inteiro está em festa”, considerando que este é “um dia particularmente feliz, carregado de simbolismo e emoção”.
“Torna-se imprescindível levantar a bandeira dos ideais e dos valores de Abril e sermos nós os guardiões da liberdade”, vaticinou a Presidente da Assembleia Municipal.
A sessão solene integrou ainda a conferência “Conhecimento: Pilar da Democracia”, por Alexandre Quintanilha, investigador na área da Física e professor catedrático jubilado. Após se ter jubilado como docente e investigador universitário, entre 2015 e 2024, foi deputado na Assembleia da República, onde presidiu à Comissão de Educação e Ciência. É atualmente presidente do conselho científico do Pavilhão do Conhecimento.
Na sua intervenção, Alexandre Quintanilha abordou o Conhecimento como o Pilar da Democracia. “As democracias estão, neste momento, enfraquecidas, e é preciso robustece-las”, considerou, defendendo que só com população devidamente consciente e informada é que a Democracia pode ser cimentada, tendo como foco a responsabilização individual, social, ambiental, entre outras.
Recorde-se que Viana do Castelo está a assinalar os 50 anos da Revolução dos Cravos com cerca de 200 iniciativas promovidas pelo município e entidades diversas, entre teatro, cinema, oficinas, concertos, conferências, murais, esculturas e muito mais, até final do ano. O programa das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974 reúne várias associações de índole cultural, desportiva e social e instituições vianenses.
O objetivo passa por ir além da evocação da data, envolvendo os agentes locais e o território e gerando uma reflexão em vários domínios, entre educação, cultura, ciência e outros, sobre os ganhos dos 50 anos de democracia e liberdade. É também objetivo da autarquia incorporar a temática nos eventos que são promovidos e nos protocolos de apoio ao associativismo.

O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, marcou presença na tradição do “Viana Moscatel e Banana”, mais conhecido como Bananeiro, e não hesitou em servir alguns copos de moscatel aos milhares de vianenses e visitantes que encheram a Praça da República na tarde desta quarta-feira, véspera de Natal.
Para a grande maioria dos cristãos, o natal significa o nascimento de Jesus. Assim sendo, colocar o presépio por debaixo da árvore de natal é uma das tradições de natal mais comuns. O mesmo recria o nascimento do menino jesus num estábulo.
Hoje assinalam-se 25 anos desde o encalhe do navio de carga Coral Bulker à entrada do porto de Viana do Castelo, um dos maiores acidentes marítimos da costa norte portuguesa.
Reza a lenda, que há muitos muitos anos, um homem da nobreza, muito desgostoso pela morte da sua mulher, terá gasto todo o seu dinheiro, deixando as suas 3 filhas sem nada.
A poucas horas do Natal e a escassos dias do final de mais um ano, agradecemos a todos pela confiança na Viana TV. Continuamos a ter "Uma nova forma de ver Viana do Castelo".
Embora não seja muito comum nas grandes cidades as famílias com filhos pequenos saírem à rua depois da meia noite, em muitas aldeias de norte a sul do país, a missa do galo continua a ser uma tradição inquebrável.
Os presentes de natal são sem qualquer sombra de dúvida uma das maiores tradições de natal. Tendo começado há mais de 10 mil anos (os agricultores trocavam nesta altura o excedente das suas colheitas como forma de celebração do inverno já estar a meio), ainda hoje se mantém, fazendo as delicias de miúdos e graúdos, que deliram na altura de rasgar os presentes.