O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte de Armando Marinho, que considerou ser o “expoente máximo dos cantares ao desafio do Minho e grande embaixador da música popular portuguesa”.
Numa nota publicada na página da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa evoca Armando Marinho, natural da freguesia de Bravães, no concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, como a “voz que marcou gerações e deu brilho à cultura minhota”.
“Aos familiares e amigos de ambos, apresento as minhas sentidas condolências”, refere a nota.
Armando Marinho, considerado como figura maior dos cantares ao desafio e música popular do Minho, morreu na terça-feira, aos 78 anos.
O funeral decorre hoje, estando marcada para as 19:00 a missa de corpo presente, na igreja da Misericórdia de Ponte da Barca, seguindo depois para o cemitério municipal.
Na terça-feira, a Câmara de Ponte da Barca decretou três dias de luto municipal pela morte de Armando Marinho, também como conhecido como Marinho da Barca, “o rei das cantigas ao desafio”.
“Figura incontornável da música tradicional portuguesa, Armando Marinho é por todos considerado a figura maior dos cantares ao desafio e música popular do Minho, mestre do improviso, com uma voz e presença inconfundíveis que marcou gerações inteiras”, referiu a autarquia do distrito de Viana do Castelo.
Na nota de pesar enviada às redações, o município destacou Armando Marinho como “artista dedicado, apaixonado pela sua arte e pela sua terra”.
“Armando Marinho deixa um grande legado que perdurará como parte intrínseca da história, da cultura e da identidade de Ponte da Barca, sendo um dos seus maiores embaixadores”, lê-se ainda na nota.
O Bloco de Esquerda conseguiu aprovar, no Orçamento de Estado para 2026, duas propostas históricas para o Alto Minho: a requalificação do portinho de Vila Praia de Âncora, em Caminha, e as dragagens em Castelo de Neiva, em Viana do Castelo.
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