A eurorregião Galiza – Norte de Portugal revelou hoje que pretende entregar até outubro, aos governos de Portugal e Espanha, o trabalho do grupo criado para elaborar o estatuto do trabalhador transfronteiriço, defendendo uma agilização do processo.
Em comunicado, o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Galiza – Norte de Portugal (GNP) indica que reuniu hoje, em Vigo, os agentes sociais e económicos da Eurorregião para preparar o conteúdo do Estatuto do Trabalhador Transfronteiriço, que abrange “15.000 cidadãos que cruzam diariamente a raia para ir trabalhar”.
O AECT indica tratar-se da “primeira reunião técnica deste grupo que entregará o trabalho aos governos de Espanha e de Portugal, antes da próxima Cimeira Ibérica do mês de outubro”.
O grupo de trabalho “quer que o Estatuto do Trabalhador Transfronteiriço seja uma realidade o mais rápido possível, para facilitar a circulação, o acesso à informação e o exercício dos direitos dos trabalhadores que residam habitualmente ou trabalham na raia”, acrescenta o AECT GNP.
Do encontro saiu também o compromisso de que o Estatuto do Trabalhador Transfronteiriço seja uma eficaz “carta dos direitos e deveres dos trabalhadores transfronteiriços, para que não saiam prejudicados em relação aos trabalhadores nacionais” dos dois países.
Este grupo de trabalho foi incentivado pelo governo regional da Junta da Galiza e pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte I.P., “com o objetivo de definir os principais assuntos que devem ser tratados pelo Estatuto e propor soluções para que esta ferramenta permita avançar para um mercado laboral mais eficiente e coeso, em benefício dos habitantes dos territórios fronteiriços”.
“O objetivo é que o Estatuto do Trabalhador Transfronteiriço facilite a circulação, o acesso à informação e o exercício dos direitos dos trabalhadores que residam ou trabalhem nos territórios fronteiriços da Galiza e do Norte de Portugal, e por conseguinte, de Portugal e de Espanha”, assinala o AECT.
Pretende-se, com o estatuto, “facilitar a execução dos direitos da legislação nacional de cada um dos Estados e dos instrumentos pertinentes de Direito da União Europeia ou do Direito Internacional, no emprego, a formação profissional, as condições de trabalho, incluindo a segurança e a saúde”.
De acordo com o AECT, o estatuto deve “estabelecer uma definição comum e consensual da figura do Trabalhador Transfronteiriço, que seja esta a única válida em termos laborais, de fiscalidade e de segurança social, estabelecer o seu âmbito de aplicação, assim como a relação laboral entre o empresário e o trabalhador”.
Desde 2020 que a Eurorregião propõe, nas Cimeiras Ibéricas, “uma série de ‘Prioridades’, com as principais petições que fazem referência a questões laborais, para melhorar as condições dos trabalhadores transfronteiriços”, diz o AECT.
O Agrupamento lembra que na Cimeira da Guarda, em 2020, “os dois governos anunciaram a elaboração deste Estatuto, como um dos pilares dentro da Estratégia Comum de Desenvolvimento Transfronteiriço”.
Em 2021, na Cimeira de Trujillo, Extremadura, “assinou-se um Protocolo de Cooperação Institucional relativo aos trabalhadores transfronteiriços, no qual se propunha a criação de um grupo de trabalho para elaborar o Estatuto e que fosse aplicável aos supracitados trabalhadores transfronteiriços”, sem as comunidades autónomas e regiões terem sido “chamadas para este grupo”.
Em 2022, em Viana do Castelo, “só se publicou uma Guia informativa do trabalho Fronteiriço entre Espanha e Portugal”, com “a informação publicado pelo Eures Transfronteiriço Galiza – Norte de Portugal na sua página da internet”, lamenta o AECT.
O Serviço Integrado de Cuidados Paliativos (SICP) do Alto Minho assinala 12 anos de atividade dedicados à melhoria da qualidade de vida de doentes com doenças progressivas e sem perspetiva de cura com a inauguração da exposição “Cuidar com Arte — 12 anos, 12 olhares”.
O rio Lima volta a assumir o protagonismo no panorama desportivo nacional no próximo sábado, 22 de novembro, a partir das 13h00, com a realização da Taça Remo Jovem / Taça Primeiras Remadas, competição que reúne dezenas de jovens atletas dos 9 aos 19 anos e marca mais um momento forte da época 2025-2026.
Melgaço foi, entre quinta-feira e sábado, o centro das atenções do desporto nacional ao acolher o 5.º Fórum REDESPP – Rede de Ensino Superior Politécnico Público em Desporto. O encontro, que celebrou o 10.º aniversário da rede, reuniu na Escola Superior de Desporto e Lazer do IPVC (ESDL-IPVC) representantes de 17 instituições de ensino superior, num evento marcado pelo debate, cooperação e reflexão estratégica.
Valença deu, na sexta-feira, 15 de novembro, um passo decisivo para o desenvolvimento do setor agrícola com a inauguração oficial da Associação para o Desenvolvimento Regional Valença Regenera+.
Viana do Castelo completa sete anos desde que a sua emblemática araucária excelsa, considerada a maior árvore de Natal natural da Europa, deixou de ser iluminada.
Valença assinalou os 92 anos da chegada do lendário aviador norte-americano Charles Lindbergh, recordando um dos episódios mais marcantes da história do concelho e da aviação mundial.
A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) vai organizar a Volta a Portugal em 2026, numa solução transitória que surge após a rutura antecipada do contrato de concessão com a Podium Events, anunciou o organismo.