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Politécnico de Viana do Castelo é a primeira opção da grande maioria dos colocados

26 Agosto, 2024 | 10:00
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Pedro Xavier
11 min. leitura

A notoriedade do Politécnico de Viana do Castelo é, cada vez mais, um fator diferencial e diferenciador na hora de apresentar a candidatura ao Concurso Nacional de Acesso. A esmagadora maioria dos estudantes a entrar no IPVC para o ano letivo 2024/25 escolheu esta instituição como primeira opção.

Os melhores alunos não tiveram dúvidas nas suas escolhas, mas damos também a conhecer as estórias de estudantes que, sendo mulheres, escolherem cursos maioritariamente frequentados por homens e até virámos “a tabela ao contrário” e descrevemos a emoção daqueles que foram dos últimos a serem colocados no IPVC nesta primeira fase do Concurso Nacional de Acesso.

Escolher o Politécnico de Viana do Castelo para entrar no ensino superior é cada vez mais a primeira opção para centenas de estudantes. Os dados divulgados pela Direção Geral do Ensino Superior (DGES) demonstram que a escolha pelo Politécnico de Viana do Castelo se assume, cada vez mais, como a primeira para um número cada vez maior de estudantes.

Para o ano letivo a começar já no próximo mês, quase 80% dos estudantes colocados na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso colocaram o Politécnico de Viana do Castelo como primeira opção para prosseguirem os estudos e ingressarem no ensino superior, consolidando, desta forma, a posição do IPVC como instituição que continua a merecer a confiança dos estudantes e dos encarregados de educação.

Divulgados que estão os resultados desta primeira fase, pode verificar-se que, dos 820 estudantes já colocados, a esmagadora maioria, num total de 630, colocou o Politécnico de Viana do Castelo como a primeira escolha entre as diversas instituições de ensino superior do país. Para esta primeira fase, o Politécnico de Viana do Castelo disponibilizou 1.028 vagas, preenchendo já perto de 80%. Trata-se de um acréscimo no preenchimento de vagas de 1,6% em relação ao ano letivo passado.

Melhores estudantes entraram no IPVC com média superior a 18 valores

E é com média superior a 18 valores que chegam ao Politécnico de Viana do Castelo os dois primeiros estudantes. André Silva, com a média de 182,7 valores, para o curso de licenciatura em Gestão, e João Maria Oliveira, com a média de 180,8 valores, para o curso de Engenharia Informática, ambos na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Viana do Castelo.

Mas para os seguintes colocados as notas não estão muito abaixo. No top 20 dos melhores alunos a entrarem no IPVC, verifica-se que todos apresentam notas superiores a 17 valores. Destes 20 estudantes, 15 colocaram o IPVC como a sua primeira opção.

Aliado à qualidade de ensino e à credibilidade da instituição, a proximidade é outro dos fatores que leva os alunos, e também os pais e os encarregados de educação, a optarem pelo Politécnico de Viana do Castelo.

O estudante com a nota mais alta a entrar no Politécnico de Viana do Castelo colocou como primeira opção o curso de licenciatura em Gestão. Oriundo de Cardielos, Viana do Castelo, André Silva frequentou o curso de Ciências e Tecnologia da Escola Secundária de Monserrate. Acabou por entrar com uma média de 182.7 valores.

Escolheu o Politécnico de Viana do Castelo como primeira opção por diversos fatores, entre eles, a notoriedade da instituição e do curso e depois pela proximidade. “O facto de ter ficado colocado na minha primeira opção, o Politécnico de Viana do Castelo, não me acarreta problemas adicionais com o alojamento. No entanto, escolhi o IPVC pelo facto de muitas pessoas me terem referenciado o Politécnico de Viana do Castelo como sendo uma das melhores instituições do país, assim como o curso de Gestão ali ministrado. Agora que entrei, poderei experienciar isso mesmo. Quanto ao futuro, não sei, porque ainda só agora vou dar início a esta caminhada.”

Ana Beatriz Lima, de 18 anos, foi a terceira estudante com a nota mais alta a entrar no IPVC. Entrou no curso de licenciatura em Educação Básica, na Escola Superior de Educação (ESE-IPVC). Com uma média de 179,8 valores, escolheu o Politécnico de Viana do Castelo precisamente por causa daqueles dois critérios: é natural de Ponte de Lima e a proximidade geográfica com Viana do Castelo foi uma das motivações para escolher o IPVC. “Mas não foi o único critério. Sei que o curso tem uma componente prática muito significativa e isso foi um aspeto que também levei em consideração”, explica a estudante. Naturalmente contente, Ana Beatriz Lima é a primeira da família a ingressar no ensino superior, fator, diz, que a deixa a ela, mas também a todos os familiares, “muito contente”. “É um orgulho muito grande para todos nós”, conclui.

Com uma história diferente chega-nos a quarta colocada com a nota mais elevada. Maria Silveira entra no IPVC já com um ano de experiência no ensino superior. No ano passado, entrou no curso de Biologia, no Porto, de onde é natural, mas confessa que não sabe bem a razão pela qual escolheu esta licenciatura. “Sempre gostei de animais e sempre me vi na área da veterinária, não sei explicar a escolha do ano passado, mas, às vezes, é preciso dar um passo atrás para depois dar dois em frente. Agora, sei que escolhi certo”, explica a estudante de 19 anos, que encontrou no curso de licenciatura em Enfermagem Veterinária, na Escola Superior Agrária, em Ponte de Lima, (ESA-IPVC), com a média de 179,8 valores. Já tinha visitado a ESA-IPVC e foi uma espécie de amor à primeira vista. “Gostei logo do que vi. É muito diferente do ambiente de onde venho, tem muito campo, natureza. É tudo muito calmo. É a minha praia”, descreve.

O top 5 fica concluído com Alexandre Franchyshyn, de 18 anos. Filho de pais ucranianos, Alexandre já nasceu em Portugal, tendo concluído o ensino obrigatório na Escola Secundária Santa Maria Maior, em Viana do Castelo, e chega ao IPVC com uma média de 179,1 valores. Foi o segundo estudante a entrar no curso de licenciatura em Engenharia Informática do IPVC. “Já tinha amigos a frequentar este curso e, por isso, foi fácil a escolha. Falam-me bem quer do curso, quer dos docentes e isso, juntando com a proximidade, foram os fatores que me fizeram escolher o IPVC”, afirma o estudante.

Três Escolas Superiores do IPVC preencheram a totalidade das vagas na primeira fase

Mas há mais dados divulgados pela DGES que merecem ser destacados. Das seis Escolas Superiores do IPVC, há já metade com a totalidade das vagas preenchidas. São elas a Escola Superior de Saúde, em Viana do Castelo, a Escola Superior de Educação, também em Viana do Castelo, e a Escola Superior de Desporto e Lazer, em Melgaço.

A Escola Superior de Ciências Empresariais, sediada em Valença, só não entra nesta listagem porque deixa para a segunda fase apenas duas vagas do curso de licenciatura em Gestão da Distribuição e Logística.

Uma mulher entre homens na Engenharia Mecânica

Há muito que o Politécnico de Viana do Castelo assume a inclusão como uma das suas bandeiras principais. E esta nunca foi uma “bandeira da teoria”. É prática e bem prática. Senão vejam-se os exemplos seguintes!

Mariana Afonso sempre foi uma apaixonada por motos. Aliás, ainda hoje as motos fazem parte do seu percurso. Fator determinante para que escolhesse como primeira opção o curso de licenciatura em Engenharia Mecânica, no Politécnico de Viana do Castelo.

Ingressou no IPVC pelo Concurso Nacional de Acesso proveniente do curso de Ciências e Tecnologia, que frequentou na Escola Secundária de Ponte de Lima.

O pai opera neste setor e desde cedo lhe incutiu o “bichinho” por esta área. Mariana Afonso está ligada à alta competição e espera complementar as suas competências com o curso em Engenharia Mecânica, a frequentar na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG-IPVC). O facto de ser uma mulher entre homens nesta profissão não lhe mete medo, bem pelo contrário. Ciente dos desafios que a esperam, Mariana está pronta para mostrar que não há profissões de acordo com o género.

E da Mecânica, passamos para a Engenharia Mecatrónica e para a estória da Maria Eduarda, que, há mais de uma década, viajou do Brasil para Portugal com a família, à procura de mais segurança e de mais oportunidades. Foi em Matosinhos que encontraram o local ideal para se estabelecerem. E foi aí que Maria Eduarda ingressou no curso de Ciências e Tecnologia.

Este ano, candidatou-se ao Ensino Superior pelo Concurso Nacional e ficou colocada na sua primeira opção, o Politécnico de Viana do Castelo, no curso de Mecatrónica, apelidada, por muitos, como a “mãe das engenharias”. Uma colocação que deixou a família e a própria Marina em festa. “Neste domingo, juntamo-nos todos para comer uma paella feita pela minha mãe para celebrar esta minha conquista. Este era de facto o curso que pretendia, foi a minha primeira opção porque ouvimos falar muito bem do Politécnico de Viana do Castelo. Outro fator que também ajuda é o de ter família em Viana do Castelo, por isso, alojamento não será, felizmente, um problema. Isso é igualmente muito importante”.

As expectativas sobre o que vai aprender são grandes, mas Maria Eduarda está confiante no processo que vai ter pela frente no mínimo nos próximos três anos.

Bolsas de Incentivo PRR-Baits

Duas estórias que demonstram que escolher um curso superior deve ser por vocação e nunca pelo que é mais habitual. Mas porque ainda há um desnivelamento de género em determinados cursos, o Politécnico de Viana do Castelo tem instituída a chamada Bolsa de Incentivo PRR, que pretende promover, precisamente, a igualdade de género nas escolhas vocacionais. Trata-se de uma bolsa a atribuir, no primeiro ano letivo, à estudante que opte por um curso de licenciatura em Engenharia Informática, Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrónica, Engenharia Civil e do Ambiente e Engenharia de Redes e Sistemas de Computadores. Ou ao estudante que opte por um curso de licenciatura em Educação Básica ou Enfermagem. E já sabemos que a Mariana Afonso, do curso de Engenharia Mecânica, e a Maria Eduarda, de Mecatrónica, serão duas das estudantes a beneficiar desta bolsa.

E não só de 20 e de notas altas se contam as histórias e estórias da academia… os desafios e as lutas da grande maioria. Entre o ficar colocado e o assegurar o lugar!

Três anos no secundário, muitas lutas e desafios nem sempre superados como se pretendia. O esforço e a dedicação nem sempre se traduzem nos resultados e nas médias pretendidas.

Este ano o Politécnico de Viana do Castelo dá igualmente a conhecer algumas histórias daqueles que entraram sem as ditas médias de excelência, mas com o mesmo mérito e reconhecimento.

As estórias de quem entra pela primeira vez no ensino superior giram maioritariamente em torno de quem entra com médias brilhantes. Mas a grande maioria ingressa no ensino superior com médias mais baixas, mas isso não é sinónimo de falta de mérito, empenho e esforço.

É o caso de Bernardo Bigas. Vem de Braga, entrou no Politécnico de Viana do Castelo, em Gestão da Distribuição e Logística. Pretendia, confessa, “ficar mais perto de casa”, e a sua colocação acabou mesmo por o surpreender. “Tive algumas dificuldades ao longo do meu percurso no secundário, mas arrisquei e fiz a minha candidatura ao ensino superior. Consegui entrar e obviamente que agora vou aproveitar esta oportunidade e lutar para ter um futuro melhor”. Bernardo pretende deslocar-se diariamente entre Braga e Valença até porque a questão do alojamento não deixa de ser uma preocupação.

E os percursos de quem entra nem sempre são os mais lineares e simples. De Vila Nova de Famalicão trazemos o testemunho de Tomás Silva, que ficou colocado no curso de licenciatura em Gastronomia e Artes Culinárias. O aluno proveniente da Escola D. Sancho I fez o ensino secundário na área da Economia. No entanto a vocação falou mais alto e colocou Gastronomia no Politécnico de Viana do Castelo como uma das suas opções. Ficou colocado. Agora o fator distância e mobilidade irá determinar o passo seguinte.

Fabiana Gomes Ferreira da freguesia de Cambeses, Barcelos, frequentou a escola secundária em Viatodos e acabou por ficar colocada na sua primeira opção: Educação Social Gerontológica no IPVC. “Andei a pesquisar cursos e instituições e confesso que inicialmente esta não era a minha primeira ideia, mas depois da análise que efetuei coloquei este curso no Politécnico de Viana do Castelo como primeira opção. E fiquei muito contente por ter conseguido ficar colocada”. Fabiana pretende deslocar-se diariamente entre Barcelos e Viana do Castelo e sublinha que espera concluir esta formação e ficar a exercer em Portugal.

Apenas 208 vagas para a segunda fase

Quem ficou colocado tem apenas quatro dias para proceder à matrícula – 26 a 29 de agosto –, um procedimento exclusivamente online, que deverá ser feito em https://matriculas.ipvc.pt/.

Para a segunda fase do Concurso Nacional de Acesso, cujo período de candidaturas começa já esta segunda-feira e se prolonga até 4 de setembro, o IPVC, das mais de mil vagas, tem disponíveis apenas 208, nos cursos de Agronomia, Engenharia do Ambiente e Geoinformática, Engenharia Alimentar, Engenharia Civil e do Ambiente, Engenharia da Computação Gráfica e Multimédia, Engenharia de Redes e Sistemas de Computadores, Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrónica, Gastronomia e Artes Culinárias, Gestão (regime noturno) e Gestão da Distribuição e Logística.

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