Foram apresentados os projetos vencedores da 2.ª edição dos Prémios Escola Inclusiva – Aprendizagem em Serviço, uma iniciativa institucional do Politécnico de Viana do Castelo que, ao longo de uma década, tem desafiado estudantes e docentes a desenvolverem soluções reais para problemas concretos da sociedade.
Com uma década de existência, o projeto institucional de Aprendizagem em Serviço (ApS) do Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) continua a afirmar-se como um motor de inovação pedagógica com impacto social. A segunda edição dos Prémios Escola Inclusiva – Projetos de Aprendizagem em Serviço, referentes ao ano letivo 2023/24, distinguiu três projetos, selecionados entre cerca de 30 propostas, envolvendo mais de 240 estudantes, 22 docentes e 20 entidades parceiras.
O 1.º lugar foi atribuído ao projeto “Trilho por terras de Refoios”, coordenado pela docente Joana Nogueira, e que propôs a criação de um percurso pedestre circular com cerca de 7,5 km, com início e fim na Escola Superior Agrária (ESA-IPVC), em Ponte de Lima. Realizado em colaboração com a Junta de Freguesia de Refoios do Lima, o projeto pretende valorizar caminhos rurais já existentes, promovendo a mobilidade suave, o turismo de natureza e o reencontro da comunidade com o território.
Projeto vencedor quer valorizar o património local, natural e cultural
Colocar “Trilho por terras de Refoios” em prática levou dois anos letivos e envolveu mais de 30 estudantes do CTeSP em Turismo Rural e de Natureza e do curso de licenciatura em Engenharia do Ambiente e Geoinformática, ambas formações da Escola Superior Agrária do Politécnico de Viana do Castelo. “Queríamos dar uma nova vida a trilhos que já existem, sem abrir novos caminhos, respeitando a sustentabilidade e valorizando o património local, natural e cultural”, explicou Joana Nogueira, na passada sexta-feira, durante a apresentação pública dos projetos vencedores do ano letivo 2023/24, que decorreu na Escola Superior de Educação (ESE-IPVC).
Além de promover o próprio trilho, o projeto permitiu ainda dar visibilidade ao turismo rural e a espaços gastronómicos, enquanto “reconectou” e permitiu que a comunidade “redescobrisse” o território. “É através de projetos assim que os estudantes associam a teoria com a prática, deixando algo que vai para além da sua passagem pela Escola.”
Refood, como desenvolver um projeto que permita angariar voluntários e novos parceiros
O 2.º lugar foi atribuído ao projeto “Conteúdo com impacto: Refood Viana Online”, coordenado pela docente Carla Rocha. Desenvolvido por estudantes do 2.º ano do CTeSP em Marketing Digital e E-Commerce, da Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE-IPVC), o projeto teve como objetivo apoiar a delegação de Viana do Castelo da instituição Refood na criação de uma estratégia de marketing digital e no desenvolvimento de conteúdos capazes de aumentar a sua visibilidade, atrair novos voluntários e mais parceiros, e comunicar de forma eficaz a sua missão.
“Este foi um projeto que teve impacto tanto nos estudantes como na própria instituição, reforçando a ligação entre a comunicação digital e o voluntariado. Foi fantástico ver como os estudantes se envolveram. Tudo foi enquadrado em conteúdos pedagógicos e percebemos que este género de projetos desafia efetivamente os estudantes, e permitem-lhes adquirir ferramentas diferenciadoras. Acredito que são projetos que os marca positivamente”, sublinha Carla Rocha.
“Recriar” o espírito de Natal junto das crianças institucionalizadas da Associação Ajuda de Berço
A fechar o pódio, o 3.º lugar distinguiu o projeto “Natal feliz: sorrisos que aquecem”, uma iniciativa que envolveu sete estudantes do curso de licenciatura em Educação Básica, da Escola Superior de Educação (ESE-IPVC), no âmbito da unidade curricular de Artes, Pedagogia e Cidadania Crítica.
Com coordenação das docentes Adalgisa Pontes e Linda Saraiva, o projeto foi desenvolvido junto da Associação Ajuda de Berço e incluiu 24 atividades temáticas, com jogos, danças e dinâmicas em torno do Natal. “Foi uma experiência transformadora. Trabalhámos com crianças institucionalizadas que, muitas vezes, não vivenciam esta época como num ambiente familiar. Procurámos proporcionar momentos de alegria e partilha, com impacto tanto para elas como para nós”, partilhou Ariana Pinheiro, uma das estudantes envolvidas. A par de Ariana, o projeto foi desenvolvido por Diliana Oliveira, Mariana Barros, Ana Monteiro, Adriana Lopes, Soraia Rocha e Madalena Feio.
Escola Inclusiva do IPVC envolve mais de 90 projetos e meia centena de parceiros
Desde o seu início, o projeto de Aprendizagem em Serviço do IPVC já envolveu mais de 90 projetos, 80 docentes, 50 parceiros e mais de 920 estudantes, afirmando-se como uma referência no desenvolvimento de práticas pedagógicas baseadas em metodologias ativas e pela ligação à comunidade.
Durante a apresentação pública dos projetos, realizada na passada sexta-feira, a vice-presidente do IPVC, Ana Sofia Rodrigues, destacou que este é um projeto de cocriação, “só possível com as entidades que se associaram ao IPVC”, e que representa um compromisso institucional com a formação de cidadãos conscientes, responsáveis e capazes de agir sobre os desafios concretos da sociedade.
“É um modelo pedagógico enquadrado e multidisciplinar que permite aos estudantes aprender com o território, com as pessoas e com os problemas reais. Alguns projetos já estão implementados e outros estão prontos a sair para o terreno. Todos têm um denominador comum: o impacto positivo na comunidade e na formação de quem os desenvolve”, concluiu Ana Sofia Rodrigues.
Poderá consultar todos os projetos da Escola Inclusiva em: AQUI
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