O ministro da Agricultura e Pescas disse ter a indicação de que “os interesses de Viana do Castelo e Vila Praia de Âncora estão acautelados” no âmbito do plano do governo para as eólicas ‘offshore’.
“Penso que os interesses estarão acautelados. Sem querer entrar noutros ministérios, a indicação que temos é que os interesses [das pescas] de Viana do Castelo e Vila Praia de Âncora estarão acautelados no que diz respeito à reconfiguração do polígono norte e à remoção do polígono sul em Viana do Castelo”, afirmou José Manuel Fernandes.
O governante falava no porto de mar de Vila Praia de Âncora, em resposta a questões colocadas pelo autarca de Caminha, Rui Lages.
“Defendemos uma compatibilização entre a pesca e os compromissos que temos com a descarbonização”, frisou o ministro da Agricultura e Pescas.
Em outubro de 2023, os pescadores da região Norte alertaram não aceitar o projeto do Plano de Afetação para a Exploração de Energias Renováveis ‘Offshore’ (PAER), garantindo recorrer a instâncias judiciais europeias para o bloquear.
“Não haverá eólicas em frente a Viana do Castelo. Só há uma solução, bloquearmos o projeto, recorrermos ao tribunal europeu, avançando com uma providência cautelar”, afirmou, na ocasião, o representante da VianaPesca, Francisco Portela Rosa.
A ministra do Ambiente e Energia afirmou em outubro, nos Açores, que o governo já tem “todas as condições” para arrancar com o primeiro leilão de eólicas ‘offshore’, adiantando que o Luxemburgo tem “todo o interesse” em financiar o projeto.
“Agora temos todas as condições. Temos investidor externo. Temos o relatório de quanto é que custa. Temos o relatório da área do mar sobre as várias zonas e o mapeamento das zonas. Agora temos de escolher qual a primeira zona. Até ao fim do ano devemos arrancar com o primeiro leilão porque temos como objetivo dois gigawatts até 2030”, afirmou Maria da Graça Carvalho, quando questionado pelo lançamento do leilão das eólicas ‘offshore’.
A ministra salientou que o “projeto é muito inovador”, mas admitiu tratar-se de um “investimento caro” para justificar a presença de investidores externos.
“De modo a que o projeto não vá sobrecarregar a tarifa dos consumidores ou os contribuintes, o facto de ter investimento externo será muito importante. Há todo o interesse do Luxemburgo em acompanhar e investir neste projeto”, reforçou.
A 21 de junho, a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) disse não ter dúvidas de que o leilão de eólicas ‘offshore’ será lançado este ano, após a definição e espacialização das novas áreas marítimas.
A ministra do Ambiente e Energia garantiu, no final de maio, que vai avançar o leilão que ficou suspenso pela mudança política no país, mas sem se comprometer com datas e com uma potência a atribuir inferior aos dois megawatts (MW) previstos pelo anterior Governo.
A 17 de julho, a secretária de Estado das Pescas afirmou que o governo pretende acautelar as preocupações dos pescadores sobre a instalação de novas eólicas ‘offshore’, garantindo que novos projetos vão estar “alinhados com a pesca”.
O Centro Cultural de Viana do Castelo volta a acolher a tradicional festa de passagem de ano, marcada para a noite de 31 de dezembro com abertura de portas às 23h00. O evento promete muita animação, surpresas e música, prolongando-se até às 06h00.
A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) anunciou esta segunda-feira ter terminado, com efeitos imediatos, o contrato de concessão da Volta a Portugal em bicicleta com a empresa Podium Events, alegando incumprimento contratual e falta de pagamentos.
O Castelo de Lindoso, em Ponte da Barca, tem vindo a registar um aumento significativo de visitantes desde a inauguração do novo Centro Interpretativo, no passado dia 24 de julho. Desde então, o monumento nacional já recebeu 3.648 visitantes, confirmando o sucesso da requalificação e da nova proposta museológica.
A operação “Portugal Sempre Seguro”, coordenada pelo Sistema de Segurança Interna (SSI), resultou na detenção de 46 pessoas nos primeiros dez dias e na fiscalização de centenas de cidadãos, veículos e estabelecimentos em todo o país, incluindo Viana do Castelo.
Viana do Castelo enfrenta um aumento significativo nos custos da iluminação pública, levando o presidente da Câmara, Luís Nobre, a apelar ao Governo para a redução do IVA da eletricidade de 23% para 6%, classificando a atual taxa como “imoral e inaceitável”.
A E-REDES – Distribuição de Eletricidade anunciou que, em 2026, vai realizar trabalhos de gestão de faixas de combustível em várias freguesias de Vila Nova de Cerveira, incluindo Cornes, Sopo, Covas, União das Freguesias de Candemil e Gondar, Sapardos e Mentrestido.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou, por unanimidade, a adjudicação da empreitada de reabilitação da Igreja de São Domingos, no valor de 522.649 euros, mais IVA.