O cabeça-de-lista do PAN às eleições do Parlamento Europeu defendeu, no passado sábado, o fim do financiamento da União Europeia a atividades que impliquem maltratar os animais, como as touradas, canalizando antes o dinheiro para a cultura.
“Temos de começar por acabar com qualquer financiamento público que venha da União Europeia para ser aplicado nestas atividades”, afirmou Pedro Fidalgo Marques no início de uma ação contra as touradas realizada junto à praça de touros do Campo Pequeno, em Lisboa.
“Já existiram recomendações no Parlamento Europeu nesse sentido, mas têm sempre sido encontrados subterfúgios para usar financiamento europeu nestas atividades”, adiantou o candidato às eleições europeias, garantindo que estudos indicam que, “sem esse financiamento público, estas atividades [touradas] não subsistem”.
A questão do fim das touradas tem sido abordada esta semana pelo partido, com a porta-voz do PAN, Inês Sousa Real – também presente hoje na ação de campanha – a anunciar, na quarta-feira passada, que vai propor ao parlamento um referendo sobre a abolição das touradas em Portugal, após as eleições europeias de 09 de junho.
Segundo disse o candidato ao Parlamento Europeu, “um estudo mostrou que mais de 77% dos portugueses não concordam com as touradas”, opiniões que o PAN quer ouvir ao vivo, tendo decidido colocar a pergunta às pessoas que passam na rua.
“Acreditamos que a grande maioria não concordará que se esteja a torturar um animal dentro desta arena [praça de touros do Campo Pequeno] e, sim, que este espaço seja reconvertido a 100% num espaço cultural”, afirmou.
O cabeça-de-lista às europeias acrescentou ainda que não são só as touradas que devem ser abolidas a nível europeu, mas “todas as atividades que explorem animais”, como por exemplo, “aqueles passeios com [cavalos a puxar] charretes em que os animais estão em sofrimento ao sol e muitas vezes a desfalecer, ou como os animais no circo”.
Pedro Fidalgo Marques ressalvou, no entanto, que a intenção não é acabar com nenhuma profissão, mas sim “privilegiar a verdadeira cultura e os verdadeiros artistas”.
“Queremos acabar com estes maus-tratos, porque, como tenho dito e volto a reforçar, tortura não é cultura”, sublinhou.
No âmbito desta questão, o PAN acha que “os 16 milhões que vieram da PAC [Política Agrícola Comum da União Europeia] para as touradas devem ser investidos na verdadeira cultura, nas artes performativas, na dança, no teatro, na música, nas artes plásticas”.
Além disso, “o Campo Pequeno deve ser convertido a 100% num espaço cultural, tal como já foi feito, por exemplo, em Viana do Castelo ou na Póvoa de Varzim”, defendeu, considerando que “é preciso ter touros felizes” e acabar com o financiamento de touradas quer pelos municípios, quer pela União Europeia.
As buscas pelos três pescadores de nacionalidade indonésia desaparecidos no mar, após o naufrágio de uma embarcação de pesca local ao largo de Caminha, foram suspensas ao final da tarde deste domingo e serão retomadas na manhã de segunda-feira, informou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).
A 13.ª jornada da 1.ª Divisão Distrital da Associação de Futebol de Viana do Castelo veio relançar a luta pelo primeiro lugar. O SC Valenciano, apesar de manter a liderança da classificação, viu a margem reduzir-se para o mínimo após a derrota em casa frente ao UD Lanheses, por 3-1.
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O SC Vianense não foi além de um empate a uma bola frente ao Desportivo de Monção, em jogo realizado este domingo no Estádio Dr. José de Matos, em Viana do Castelo, a contar para a 12.ª jornada da Série A do Campeonato de Portugal.
Na passada sexta-feira, dia 12 de dezembro de 2025, a União de Freguesias de S. Salvador, Vila Fonche e Parada, em Arcos de Valdevez, celebrou a inauguração da iluminação de Natal no Penedo do Castelo, num evento que marcou o início da época festiva na região.
O antigo presidente da Câmara de Viana do Castelo, Defensor Moura, vai lançar o seu mais recente livro, “Caramuru – Diogo Álvares, de Viana!”, numa sessão marcada para quarta-feira, 17 de dezembro, às 17h30, na Biblioteca Municipal.
Viana do Castelo voltou a projetar a sua tradição além-fronteiras com a estreia do vídeo-intro de “Lusa: Ato II”, o novo capítulo do projeto musical de Bárbara Bandeira, divulgado esta semana no YouTube. A produção colocou vários grupos folclóricos do concelho em evidência, reforçando o papel do património cultural vianense no panorama artístico nacional.