O deputado do PCP no Parlamento Europeu, João Oliveira, pediu esclarecimentos à Comissão Europeia sobre o encerramento, no final de dezembro, da unidade da Coindu em Arcos de Valdevez que vai deixar desempregados 350 trabalhadores.
Na carta enviada à presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e aos comissários da Coesão e Reformas e do Emprego e Direitos Sociais, Elisa Ferreira e Nicolas Schmit, respetivamente, João Oliveira quer saber que fundos comunitários foram atribuídos, ou estão previstos, à COINDU e ao grupo Mastrotto, no anterior e atual quadro financeiro plurianual, ou através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
No pedido de esclarecimento enviado, na quarta-feira, à Comissão Europeia, o PCP quer ainda ser esclarecido sobre os apoios comunitários que podem ser mobilizados aos trabalhadores, no caso se confirme o despedimento coletivo.
“Considera a Comissão Europeia a introdução de mecanismos de condicionamento no acesso a fundos comunitários às grandes empresas, designadamente na salvaguarda de postos de trabalho e dos direitos dos trabalhadores”, questiona ainda o deputado comunista.
Na carta enviada à Comissão Europeia, o PCP refere que a Coindu é “uma das maiores empresas têxteis a operar em Portugal, de design e componentes interiores automóveis recentemente adquirida pelo grupo italiano Mastroto, tem unidades fabris em Vila Nova de Famalicão e, em Arcos de Valdevez, empregando mais de 2.200 trabalhadores”.
“Ao longo dos anos têm sido vários os episódios que a envolvem, relacionados com transferências de produção, precariedade generalizada, ‘lay-offs’, e até um despedimento coletivo encapotado, em novembro de 2024, de mais de 100 trabalhadores”.
Na segunda-feira, “foi anunciado para dezembro o encerramento da unidade de Arcos de Valdevez, com consequente despedimento de 350 trabalhadores, sem qualquer informação e consulta aos trabalhadores e suas organizações”.
“Trata-se de um pesado golpe com dramáticas consequências para centenas de famílias, numa região já deprimida do ponto de vista socioeconómico”, destaca o PCP.
O deputado do PCP acrescenta que, segundo informações recolhidas junto dos trabalhadores, “o grupo Mastroto, aquando da aquisição, já tinha em sua posse e em operação uma fábrica na Tunísia, de características idênticas às da unidade de Arcos de Valdevez, que agora pretende encerrar”.
“Que razões estão, efetivamente, por trás deste anúncio”, questiona João Oliveira.
Em Portugal, a Coindu, fundada em 1988, tem unidades fabris em Arcos de Valdevez e em Joane, Vila Nova de Famalicão.
O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, por unanimidade, o reforço do apoio financeiro à construção da futura creche de Mazarefes, que terá capacidade para acolher 42 crianças.
Encontra-se patente nos Paços do Concelho de Ponte da Barca a exposição “Estudos para o Muro da Nossa História”, uma mostra que revela o processo criativo por detrás do maior mural concebido por um único artista na região Norte. A obra, com 1.550 metros quadrados, é da autoria de Juan Domingues e afirma-se como um novo marco identitário do concelho.
O Sporting voltou a impor a sua força caseira na Liga dos Campeões ao vencer, esta quarta-feira, o Club Brugge por 3-0, em jogo da quinta jornada da fase de liga, realizado no Estádio José Alvalade. A formação leonina mantém assim o pleno de triunfos diante do seu público na presente edição da prova.
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A Câmara Municipal de Viana do Castelo reduziu, nos últimos quatro anos, a dívida de médio e longo prazo em cinco milhões de euros, passando de 27 para 22 milhões, anunciou o presidente Luís Nobre durante a reunião do executivo realizada na terça-feira.
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