O movimento feminista A Coletiva e a Associação para o Planeamento da Família (APF) defenderam, este domingo, 11 de fevereiro, o alargamento do prazo para o aborto até às 12 semanas e o fim do período de reflexão obrigatório.
No dia em que passam 17 anos da realização do referendo para a despenalização da interrupção voluntária da gravidez (IVG), as duas organizações alertam, num comunicado, que a objeção de consciência invocada por profissionais de saúde “na prática, acaba por boicotar o acesso a esse direito”.
Segundo A Coletiva e a APF, que citam dados da Direção Geral de Saúde (DGS), das 40 unidades hospitalares preparadas para a prática da IGV, “apenas 29 unidades o fazem”.
“É fundamental que o Estado português assuma a responsabilidade de garantir o cumprimento integral da lei, eliminando barreiras burocráticas e assegurando que todas as unidades de saúde preparadas para realizar a IVG o façam efetivamente”, reclamam.
Para as organizações, a lei em vigor é restritiva, “por impor um período de reflexão obrigatório [mínimo de três dias] e a intervenção de dois médicos/as” na realização da IVG.
Em Portugal, “realizar uma IVG é correr contra o tempo, contra a própria gramática da lei, que se revela conservadora, num exercício comparativo com a maioria dos países europeus”, onde o prazo é de 12 semanas, referem, apontando: “Continua a haver mulheres que não conseguem aceder à IVG dentro do período gestacional legal”.
“Quando uma porta aberta é encontrada, o tempo médio de espera entre a consulta prévia e o dia de realização da IVG são cinco dias, entre as insuficientes 10 semanas que a lei impõe. O retrato é o seguinte: mulheres que percorrem quilómetros, reencaminhadas, especialmente nos casos de residentes nas regiões do Centro, Alentejo e Açores, para procurarem uma alternativa nos centros urbanos com maior oferta de serviços de saúde, um percurso que termina, em muitos dos casos, em Lisboa, com recurso ao privado”, descrevem.
A APF e A Coletiva acusam o Estado de não assegurar que “o direito ao aborto seja efetivado no Serviço Nacional de Saúde sem boicotes e reencaminhamentos”.
No comunicado, os dois movimentos pedem o fim do período de reflexão obrigatório e da obrigação de intervenção de dois médicos/a para a realização da IVG e que seja alargado o prazo de limite gestacional até às 12 semanas, acompanhando as legislações da maioria dos países europeus.
“Garantir que todas as unidades de saúde preparadas para a prática da IVG, asseguram o direito efetivo à mesma, não podendo a objeção de consciência constituir-se como obstáculo ao cumprimento da lei”, reivindicam ainda.
Por outro lado, defendem o alargamento da prática da interrupção voluntária da gravidez médica aos cuidados de saúde primários, “fortalecendo a rede territorial em todo o país, mas garantindo o direito à escolha da pessoa grávida relativamente à unidade de saúde a que recorre”.
“Investir na formação e sensibilização de profissionais de saúde, em atividade e em período de formação, nas áreas da saúde sexual e reprodutiva”, reclamam também.
O Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, vai voltar a receber o Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1 em 2027 e 2028, anunciou o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.
O Santa Luzia FC venceu o FC Águias de Santa Marta por 3-2, este sábado, em jogo da 11.ª jornada da Liga Feminina Placard, disputado no Pavilhão Municipal de Novelas, em Penafiel, num encontro marcado por emoção até ao último minuto. A guarda redes Lelê marcou o golo da vitória das vianenses, a dois minutos do final da partida.
A requalificação da estátua de D. Dinis e do respetivo pedestal, localizada na Praça D. Dinis, na Alta Universitária de Coimbra, foi agora consignada à empresa Atelier Samthiago – Conservação e Restauro – Carlos José Abreu Silva Costa, Lda., sediada em Viana do Castelo.
Hoje, domingo, dia 21 de dezembro, Viana do Castelo celebra a tradicional Chegada do Pai Natal no Centro Cultural, a partir das 16h00.
A Juventude Viana continua a protagonizar um percurso irrepreensível no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão de hóquei em patins. A formação vianense venceu, na noite deste sábado, a AD Valongo B por 5-2, no Pavilhão José Natário, em jogo da 11.ª jornada da prova.
Caminha vai retomar a travessia fluvial do rio Minho para a Galiza já no próximo verão, anunciou a presidente da Câmara, Liliana Silva. A solução prevê uma embarcação de baixo calado, com capacidade para 50 a 60 pessoas.
A Juventude Viana regressa aos jogos em casa este sábado, recebendo o Valongo B, num duelo marcado para as 21h30, no Pavilhão José Natário. A partida integra a 11.ª jornada do Campeonato Nacional da II Divisão de Hóquei em Patins.