O Dia Mundial da Saúde, celebrado anualmente em 7 de abril, é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que visa destacar questões essenciais para o bem-estar global. Criado em 1948, o dia tem o propósito de consciencializar a população, os governos e as instituições sobre a necessidade de políticas públicas eficazes, acesso universal à saúde e para a adoção de hábitos que promovam uma vida saudável.
A saúde é um direito humano fundamental. Como é definido há anos pela OMS, a saúde não é só definida pela ausência de doença, mas, de um modo mais global, com o bem-estar das populações. Os seus determinantes fundamentais têm que ver com as condições de vida, com a pobreza, com a desigualdade, com o impacto das alterações climáticas e com o acesso a cuidados de saúde de qualidade. Uma sociedade desigual é, necessariamente, uma sociedade doente. O Dia Mundial da Saúde reforça a necessidade de um esforço conjunto entre governos, profissionais de saúde e população em geral, para uma vida longa e com qualidade, com ausência de doença suscetível de prevenção e vivida com o máximo bem-estar.
Temas e Impacto Global
Todos os anos, a OMS define um tema central para a campanha do Dia Mundial da Saúde, abordando problemas emergentes ou persistentes que afetam a saúde global. Alguns dos temas já trabalhados incluem depressão, diabetes, doenças transmissíveis, saúde mental, segurança alimentar e cobertura universal de saúde. O tema escolhido para 2025 é:” Inícios Saudáveis, Futuros Cheios de Esperança”. O objetivo é uma campanha focada na saúde materna e neonatal, com o propósito de acabar com as mortes maternas e neonatais evitáveis e de priorizar a saúde e o bem-estar das mulheres a longo prazo.
Esses temas refletem desafios atuais e impulsionam mudanças políticas e sociais. Governos e organizações aproveitam a data para lançar campanhas de consciencialização, promover vacinas e outras ações de saúde preventiva, e incentivar e discutir medidas para fortalecer os sistemas de saúde.
A saúde da mulher e da criança – refletida em indicadores como a taxa de cesarianas, as mortes neonatais, as taxas de vacinação e a cobertura e o acesso a cuidados primários de saúde – caracteriza a evolução das sociedades e deve ser objeto de priorização de qualquer campanha política e desempenho governamental.
Desafios e Avanços no Campo da Saúde
Apesar dos avanços na medicina, na tecnologia e no desenvolvimento de vacinas, muitos desafios ainda precisam ser enfrentados. Em diversas partes do mundo, principalmente em regiões mais pobres, milhões de pessoas ainda sofrem com falta de atendimento médico básico, surtos de doenças infeciosas e altas taxas de mortalidade infantil. Em Portugal a saúde materno-infantil tem sido um tema de atualidade noticiosa, principalmente em termos de cuidados urgentes, mas é necessário pensar de um modo mais global, identificando novas variáveis como a imigração e o consequente desenvolvimento de políticas de integração e de combate à desigualdade.
O Papel da Sociedade e dos Governos
A promoção da saúde não é uma responsabilidade apenas dos profissionais da área e das sociedades científicas, mas também de governos e da própria sociedade. Políticas públicas eficazes, como o investimento em hospitais, distribuição de medicamentos e educação sobre saúde, são fundamentais para garantir que todos tenham acesso a um atendimento digno e de qualidade.
O Dia Mundial da Saúde é um momento de reflexão sobre as conquistas e desafios na área da saúde. Ele lembra-nos a necessidade de um sistema de saúde acessível e eficiente, universal e tendencialmente gratuito. A data reforça a importância da prevenção, do investimento estrutural e infraestrutural, da valorização dos profissionais da saúde e, principalmente, de programas de educação e de promoção da saúde.
Mais do que uma simples celebração, o 7 de abril é uma lembrança para a ação de todos nós e, naturalmente, também das sociedades científicas. A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, tem uma consciência profunda dos problemas de saúde e de doença, com tomadas de posição regulares, pareceres, apoio e suporte a todos os organismos executores das políticas de saúde, com um interesse especial na formação dos médicos internista, mas também na contribuição para a literacia médica da população em geral. Só uma sociedade informada é capaz das escolhas corretas. Também é essa a nossa missão.
António Oliveira e Silva, Sociedade Portuguesa de Medicina Interna
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