Ainda longe do fim das crises vividas, e em plena crise inflacionária e de taxa de juros, a margem do Poder Local para apoiar a recuperação da economia e as famílias é bem maior do que se imagina. O investimento publico nas autarquias deve estar de braço dado com o crescimento económico local e o apoio as famílias, e preparar cada município para o futuro.
Apesar dos Orçamentos municipais e a cobrança de impostos locais baterem records ano após ano, tem emergido a falta de capacidade para com efetividade se conseguir apoiar a economia e o emprego, combater a degradação dos serviços públicos e o despesismo, bem como se torna evidente a ausência de investimento nos nossos eixos estratégicos de desenvolvimento como o turismo, o mar, a agricultura e a floresta.
Cabe ao Estado e a muitos dos nossos municípios, a responsabilidade de planear a curto, médio e longo prazo o destino do território, de cada uma das nossas regiões e de cada um dos nossos concelhos, sem descurar a ação social dos mais desfavorecidos, o apoio aos pequenos empresários e aos que estão a entrar nesta nova realidade de desemprego nacional.
Porque a realidade assim o exige: só nos últimos seis meses, a perda de salario real é evidente, a precaridade e o emprego qualificado, faz nos caminhar para a perda de população. Na época do calendário em que vivemos – o verão – é inequívoco que a aposta imediata deveria ser no turismo, setor que poderá alavancar financeiramente a economia local. Importaria, pois, investir em alguns projetos e nichos tais como:
Turismo religioso: promover o número de edifícios religiosos, a arte sacra e os caminhos, que apresentam um valor patrimonial e uma curiosidade turística que poderão ser catapultados muito mais para a esfera turística nacional. De realçar, os Caminhos de Santiago, os Passadiços do Norte Litoral, etc;
Turismo gastronómico: apostar numa estratégia que apoie a nossa restauração, potenciando e divulgando a diversidade e a especialidade de cada uma das nossas regiões e concelhos, ligados à carne ao peixe à doçaria tradicional e ao setor vinícola;
Praias fluviais: Portugal tem vários rios que o banham, passando por lagos e lagoas, paisagens únicas e diferenciadoras, onde também merecem destaque os passadiços e as infraestruturas de apoio que, ao longo dos últimos anos, foram criadas e a aprazibilidade desses espaços são tão incomuns que merecem ser explorados em todas as suas potencialidades. Para além da valorização que poderiam trazer a muitas das freguesias de Portugal, seria sem dúvida, uma alternativa às nortadas das nossas praias;
Turismo local: promover o alojamento de natureza, não só como uma alternativa ao alojamento das grandes cidades, mas como forma de atrair turismo ao Portugal real e a todo o território nacional, ao nível das nossas aldeias.
Turismo de montanha e parques naturais, agroturismo, turismo de saúde são outros exemplos que podemos e devemos explorar no sentido de diversificar a oferta e estimular a procura turística, contribuindo para a retoma económica e recuperação dos milhares de postos de trabalhos que se perderam nos últimos meses.
Sabemos todos que o turismo, em todas as suas dimensões, é uma atividade essencial para o desenvolvimento socioeconómico de Portugal. Sem ele, não teríamos recuperado da última crise económica e é certo que sem ele não recuperaremos desta. Trabalhemos, pois, para que não seja uma nova oportunidade perdida.
Eduardo Teixeira, Vereador da Camara Municipal de Viana do Castelo e Líder de Agrupamento, Dirigente Nacional dos Autarcas Social Democratas
Para a grande maioria dos cristãos, o natal significa o nascimento de Jesus. Assim sendo, colocar o presépio por debaixo da árvore de natal é uma das tradições de natal mais comuns. O mesmo recria o nascimento do menino jesus num estábulo.
Reza a lenda, que há muitos muitos anos, um homem da nobreza, muito desgostoso pela morte da sua mulher, terá gasto todo o seu dinheiro, deixando as suas 3 filhas sem nada.
Embora não seja muito comum nas grandes cidades as famílias com filhos pequenos saírem à rua depois da meia noite, em muitas aldeias de norte a sul do país, a missa do galo continua a ser uma tradição inquebrável.
Os presentes de natal são sem qualquer sombra de dúvida uma das maiores tradições de natal. Tendo começado há mais de 10 mil anos (os agricultores trocavam nesta altura o excedente das suas colheitas como forma de celebração do inverno já estar a meio), ainda hoje se mantém, fazendo as delicias de miúdos e graúdos, que deliram na altura de rasgar os presentes.
A Ceia de Natal envolve muitas tradições populares. Em Portugal, a ceia de natal recebe o nome de consoada sendo celebrada na noite do dia 24 de Dezembro, a véspera de Natal. Esta tradição leva as famílias a reunirem-se à volta da mesa de jantar, comendo uma refeição reforçada. Por ser uma festa de família, muitas pessoas percorrem longas distâncias para se juntarem aos seus familiares.
Bluay, autor do single “Faz bem”, com a participação especial de Julinho KSD, é o cabeça de cartaz da passagem de ano de Viana do Castelo, que decorrerá no Centro Cultural da capital do Alto Minho.
Embora a figura do Pai Natal como o “conhecemos” atualmente tenha sido criado pela Coca Cola, esta continua a ser uma das figuras mais míticas do natal.