Vivemos tempos de incerteza. O trabalho é cada vez mais precário, a habitação “não é para o bolso” da grande maioria de nós, as novas tecnologias ultrapassam-nos a velocidades vertiginosas e as crises — da economia ao clima, das guerras à imigração — sobrepõem-se umas sobre as outras.
As nossas vidas tornaram-se um quebra-cabeças complexo, cheio de relatórios, decretos, leis e explicações técnicas indecifráveis. É neste cenário que cresce quem promete o contrário: respostas simples para problemas complexos.
Enquanto a democracia se expressa em linguagem complexa e discursos longos, os extremistas resumem tudo a frases curtas, fáceis de memorizar: “a culpa é dos imigrantes”, “vão pra vossa terra”, “primeiro os nossos”, “acabem com os políticos”.
E não é por acaso. Nada neste mundo é à toa.
Portugal é um dos países da OCDE com mais baixos níveis de literacia: “Quase metade dos adultos tem dificuldade em interpretar textos que exijam mais do que frases simples.”
Para estas pessoas, slogans diretos e emocionais entram onde análises detalhadas não chegam. É o chamado terreno fértil onde florescem slogans vazios e soluções ilusórias. Quem não consegue decifrar a complexidade agarra-se a quem a simplifica.
A ascensão da extrema-direita não se explica apenas por isto. Há revolta contra a corrupção, frustração com a precariedade, medo de mudanças culturais e desilusão com a política tradicional alimentam este crescimento. Mas o fator que acelera tudo é a desigualdade no acesso ao conhecimento, ao pensamento crítico e à capacidade de filtrar informação
Enquanto não investirmos seriamente em educação, em literacia mediática e em elevar os níveis de confiança social, continuaremos a ver crescer aqueles que “oferecem” mensagens fáceis num mundo cada vez mais complexo.
Porque, afinal, nada neste mundo é à toa.
Por Paulo Gomes
É hoje, 10 de setembro, que se dá o aguardado arranque das Feiras Novas 2025, uma das maiores e mais emblemáticas romarias do Alto Minho. Ao longo dos próximos seis dias, Ponte de Lima transforma-se no centro da cultura popular minhota, celebrando com música, folclore, tradições seculares e momentos de devoção em honra de Nossa Senhora das Dores.
Vivemos tempos de incerteza. O trabalho é cada vez mais precário, a habitação “não é para o bolso” da grande maioria de nós, as novas tecnologias ultrapassam-nos a velocidades vertiginosas e as crises — da economia ao clima, das guerras à imigração — sobrepõem-se umas sobre as outras.
A Erva-das-pampas (Cortaderia selloana), conhecida pelas suas plumas brancas e elegantes, está a espalhar-se rapidamente na região, preocupando especialistas e autoridades ambientais.
O Centro Paroquial e Social de Lanheses (CPSL) foi distinguido como um dos 10 finalistas da 16.ª edição do Prémio Manuel António da Mota, com o projeto Elisa – Assistente Virtual de Apoio às IPSS.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) apreendeu 52 armas em estabelecimentos de ensino durante o ano letivo 2024/2025, no âmbito do Programa Escola Segura (PES). Os dados provisórios, divulgados na segunda-feira, revelam ainda um total de 3.887 ocorrências registadas, o que representa uma diminuição de 3,9% face ao ano letivo anterior.
O DJ e produtor português Mizzy Miles vai atuar esta sexta-feira, dia 12 de setembro, no palco da Liberdade, no âmbito do Festival Viana Bate Forte, um dos maiores eventos culturais do Alto Minho.
Em setembro, a plataforma Mamãs Sem Dúvidas, criada pela BebéVida, vai realizar sessões virtuais gratuitas destinadas a grávidas e famílias que queiram esclarecer dúvidas e aprofundar conhecimentos sobre as diferentes fases da maternidade.