Vivemos tempos de incerteza. O trabalho é cada vez mais precário, a habitação “não é para o bolso” da grande maioria de nós, as novas tecnologias ultrapassam-nos a velocidades vertiginosas e as crises — da economia ao clima, das guerras à imigração — sobrepõem-se umas sobre as outras.
As nossas vidas tornaram-se um quebra-cabeças complexo, cheio de relatórios, decretos, leis e explicações técnicas indecifráveis. É neste cenário que cresce quem promete o contrário: respostas simples para problemas complexos.
Enquanto a democracia se expressa em linguagem complexa e discursos longos, os extremistas resumem tudo a frases curtas, fáceis de memorizar: “a culpa é dos imigrantes”, “vão pra vossa terra”, “primeiro os nossos”, “acabem com os políticos”.
E não é por acaso. Nada neste mundo é à toa.
Portugal é um dos países da OCDE com mais baixos níveis de literacia: “Quase metade dos adultos tem dificuldade em interpretar textos que exijam mais do que frases simples.”
Para estas pessoas, slogans diretos e emocionais entram onde análises detalhadas não chegam. É o chamado terreno fértil onde florescem slogans vazios e soluções ilusórias. Quem não consegue decifrar a complexidade agarra-se a quem a simplifica.
A ascensão da extrema-direita não se explica apenas por isto. Há revolta contra a corrupção, frustração com a precariedade, medo de mudanças culturais e desilusão com a política tradicional alimentam este crescimento. Mas o fator que acelera tudo é a desigualdade no acesso ao conhecimento, ao pensamento crítico e à capacidade de filtrar informação
Enquanto não investirmos seriamente em educação, em literacia mediática e em elevar os níveis de confiança social, continuaremos a ver crescer aqueles que “oferecem” mensagens fáceis num mundo cada vez mais complexo.
Porque, afinal, nada neste mundo é à toa.
Por Paulo Gomes
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