Muito se tem falado sobre as jornadas Mundiais da Juventude. Críticas veladas, aos 37 milhões gastos para o evento. E a alegria de quem teve a oportunidade de se juntar a milhares de jovens de todos os continentes, que vieram ao nosso país celebrar o espírito do Amor e da solidariedade.
Agora, vejamos, de facto o nosso Estado é laico, e a pergunta que se tem generalizado é se se deveria ou não gastar tanto dinheiro para a concretização destas jornadas?!
Para percebermos isto, e podermos criticar à vontade tínhamos que ser todos um exemplo em termos de gastos públicos.
As Jornadas trazem mais valias económicas a Portugal. É um facto.
Quanto gasta o Governo português só em assessores e assessorias por ano?
Milhões. Quais são as mais valias económicas ?
Quanto gastamos no euro de 2004 só em estádios de futebol?
Mais de 6 mil milhões de euros.
Será que 37 milhões de euros para juntar jovens de todos os continentes num propósito comum de fazer o bem, de ouvirem as mensagens do Papa, de se criarem grupos de apoio e solidariedade, os quais serão uma semente cívica na formação destes jovens que serão o futuro do amanhã, não vale a pena?!
É um facto que o País está muito mal, que há famílias com dificuldades e pessoas a passar fome.
Mas não é pelo valor gasto nas jornadas. Está mal porque somos mal geridos, porque não se prioriza aquilo que realmente é importante, porque se gastou, por exemplo, 6 mil milhões em estádios em 2004 e hoje em dia continuamos sem respostas sociais para crianças com deficiência.
Porque se gasta milhões em assessores e assessorias, que enchem gabinetes do parlamento e ministérios, em vez de fazermos um gestão parcimoniosa dos dinheiros públicos e dar às pessoas aquilo que elas realmente precisam.
E falo de todos.
Quanto gasta o Presidente da República numa qualquer deslocação ( entre assessores, viaturas, segurança, dormidas e refeições) ?
A mesma pergunta faço para o caso do Primeiro ministro, seus Ministros e Secretários de estado.
Andam todos a passear de motorista, e a terem assessores e assessorias pagos com o nosso dinheiro.
Gasta-se milhões de euros nisto e os portugueses fazem vénias a suas excelências que mais não são do que uma cidadão como qualquer um de nós, mas que foi eleito para gerir a coisa pública.
E agora estamos a criticar 37 milhões gastos num evento que está a ter projeção em todas as televisões do mundo?!
À parte outras questões, há aqui um pormenor que não posso deixar de frisar.
Foi com emoção que vi a felicidade dos jovens a partir para estas jornadas.
Vi Amor. Um Amor maior.
E é esse amor dentro dos corações de cada jovem, independentemente da religião, que gostava que fosse ramificado por longos e eternos anos.
Como diz o Papa Francisco “ Quando cai um jovem de certo modo cai a humanidade. Mas também é verdade que, quando um jovem se levanta, é como se o mundo inteiro se levantasse” (…) E para levantar-se, o mundo precisa da vossa força, do vosso entusiasmo, da vossa paixão”.
Seja qual for a religião ou sem religião nenhuma.
Os jovens são o nosso presente e o nosso futuro.
Sejam críticos, mudem o mundo para melhor, sejam respeitosos, acolhedores e integradores das diferenças de todos.
Estas jornadas trouxeram-nos uma visão certa de que no Mundo, os jovens estão atentos, estão cá e a dizerem presente ao futuro, seja qual for a religião.
Quero acreditar que o nosso futuro estará em Boas mãos!
Liliana Silva
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, marcou presença na tradição do “Viana Moscatel e Banana”, mais conhecido como Bananeiro, e não hesitou em servir alguns copos de moscatel aos milhares de vianenses e visitantes que encheram a Praça da República na tarde desta quarta-feira, véspera de Natal.
Para a grande maioria dos cristãos, o natal significa o nascimento de Jesus. Assim sendo, colocar o presépio por debaixo da árvore de natal é uma das tradições de natal mais comuns. O mesmo recria o nascimento do menino jesus num estábulo.
Hoje assinalam-se 25 anos desde o encalhe do navio de carga Coral Bulker à entrada do porto de Viana do Castelo, um dos maiores acidentes marítimos da costa norte portuguesa.
Reza a lenda, que há muitos muitos anos, um homem da nobreza, muito desgostoso pela morte da sua mulher, terá gasto todo o seu dinheiro, deixando as suas 3 filhas sem nada.
A poucas horas do Natal e a escassos dias do final de mais um ano, agradecemos a todos pela confiança na Viana TV. Continuamos a ter "Uma nova forma de ver Viana do Castelo".
Embora não seja muito comum nas grandes cidades as famílias com filhos pequenos saírem à rua depois da meia noite, em muitas aldeias de norte a sul do país, a missa do galo continua a ser uma tradição inquebrável.
Os presentes de natal são sem qualquer sombra de dúvida uma das maiores tradições de natal. Tendo começado há mais de 10 mil anos (os agricultores trocavam nesta altura o excedente das suas colheitas como forma de celebração do inverno já estar a meio), ainda hoje se mantém, fazendo as delicias de miúdos e graúdos, que deliram na altura de rasgar os presentes.