Assinalou-se a 28 de julho o Dia Mundial das Hepatites, dia em que pessoas e organizações de todo o mundo unem esforços para sensibilizar as populações e os decisores para a importância destas doenças.
O dia 28 de julho foi escolhido em 2010 durante a 63ª Assembleia Mundial da Organização Mundial da Saúde (OMS), por ser o dia de aniversário de Baruch Blumberg, que descobriu o vírus da hepatite B e por isso ganhou o Prémio Nobel da Medicina em 1976. Nos últimos anos, a comemoração deste dia ganhou particular destaque pelo facto de a OMS ter assumido o objetivo de, até 2030, reduzir em 90% o número de novos casos de hepatite B e C e em 65% a mortalidade associada a estas infeções.
Existem cinco diferentes vírus causadores de hepatite (A, B, C, D e E), mas as hepatites B e C são as mais importantes, por poderem evoluir para a cronicidade e assim causarem graves problemas de saúde: provocam inflamação crónica do fígado, que, quando não tratada, pode evoluir para cirrose e para cancro hepático.
A OMS estima que vivam em todo o mundo cerca de 300 milhões de pessoas infetadas com o vírus da hepatite B, que é responsável anualmente por 820 000 mortes. Para a hepatite C, as estimativas apontam para cerca de 58 milhões de portadores do vírus, falecendo anualmente 290 000 pessoas. Em Portugal, foram já identificados e tratados largos milhares de doentes com hepatite B ou C, mas pensa-se que poderão ainda existir alguns milhares de casos não diagnosticados.
Os testes de diagnóstico estão recomendados não apenas em pessoas com sintomas relacionados com o fígado (cansaço fácil, coloração amarelada da pele, dor na área hepática, distensão abdominal, equimoses fáceis) ou alteração das análises hepáticas, mas também naqueles em que se considere a mínima possibilidade de prévia exposição a estes vírus (por exemplo, utilizadores de drogas endovenosas, prática de sexo desprotegido, história pessoal de transfusões antes de 1990, ter um familiar com antecedentes de hepatite, ter estado em zonas do mundo com elevada prevalência destas infeções). No nosso país, os testes de diagnóstico das hepatites estão acessíveis através de todos os serviços de saúde, incluindo centros de saúde, hospitais, laboratórios de análises e farmácias.
O diagnóstico precoce traz grandes benefícios para as pessoas infetadas, pois permite o tratamento antes que se instalem lesões hepáticas, e para a saúde de toda a comunidade, já que ao eliminar o foco de infeção se evita a propagação do vírus.
Atualmente, todas as formas de hepatite são tratáveis. O tratamento da hepatite C é um dos maiores casos de sucesso da Medicina moderna, existindo medicamentos que, tomados durante 8 a 12 semanas, curam a infeção em quase 100% dos casos; a hepatite B exige em muitos casos medicação crónica, mas que impede a progressão da doença hepática.
Para consciencializar para a importância do diagnóstico precoce das hepatites, a Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) está a promover uma ação de consciencialização sob o mote “A Hepatite não pode esperar”. Não fique à espera. Atue. Faça o diagnóstico precoce desta doença. Aconselhe-se junto do seu médico ou outro profissional de saúde.
Arsénio Santos, Presidente da Associação Portuguesa para o Estudo o Fígado (APEF).
O Bloco de Esquerda conseguiu aprovar, no Orçamento de Estado para 2026, duas propostas históricas para o Alto Minho: a requalificação do portinho de Vila Praia de Âncora, em Caminha, e as dragagens em Castelo de Neiva, em Viana do Castelo.
Entre os dias 24 e 30 de novembro, o Comando Territorial de Viana do Castelo realizou um conjunto de operações que visaram a prevenção da criminalidade, fiscalização rodoviária e segurança geral, resultando em 16 detenções e várias apreensões.
O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, passou a integrar o Conselho Económico e Social do Conselho Regional do Norte, órgão deliberativo da CCDR-N, reforçando assim a voz do concelho nas instâncias que orientam o desenvolvimento estratégico da região.
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O festival Sonic Blast vai voltar a animar a Praia da Duna do Caldeirão, em Âncora, concelho de Caminha, entre 6 e 8 de agosto de 2026, para a sua 14.ª edição. A organização anunciou os primeiros 22 nomes que irão marcar presença no evento, reforçando a aposta em sonoridades pesadas, psicadélicas e alternativas que fazem do Sonic Blast uma referência no panorama europeu.
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