Apesar dos avanços da medicina e da dedicação dos profissionais de saúde, algumas doenças hepáticas podem evoluir para fases avançadas, em que as opções de tratamento curativo são limitadas.
Nestas situações, os Cuidados Paliativos tornam-se essenciais, oferecendo apoio centrado na melhoria da qualidade de vida não só da pessoa doente, mas também da sua família e cuidadores. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, este acompanhamento deve ser realizado por uma equipa multidisciplinar, que valorize não apenas o controlo dos sintomas físicos, mas também os aspetos psicológicos, sociais, culturais e espirituais envolvidos no processo de cuidar.
As doenças hepatobiliares ocupam um lugar de relevo entre as causas de morte precoce em Portugal, sendo a cirrose hepática e o carcinoma hepatocelular responsáveis pela maioria. A cirrose hepática descompensada está associada a uma diminuição da sobrevida para cerca de 2 anos e cursa com o aparecimento de sintomas debilitantes, como a dor, confusão mental, inchaço abdominal por acumulação de líquido, náuseas, cansaço, falta de ar. Embora a gravidade da doença e a intensidade dos sintomas tornem, por si só, estes doentes elegíveis para Cuidados Paliativos, muitas vezes a referenciação é adiada. Tal deve-se, em grande parte, às falsas expectativas de recuperação completa e ao estigma que ainda envolve este tipo de cuidados. É fundamental desmistificar a ideia de que os Cuidados Paliativos estão apenas destinados a doentes oncológicos ou a situações sem opções de tratamento. Este preconceito contribui para atrasar a referenciação e priva os doentes de benefícios evidentes, como um melhor controlo dos sintomas, menos hospitalizações e maior alívio do sofrimento psicológico. Importa sublinhar que estes cuidados não excluem a possibilidade de tratamentos curativos, incluindo o transplante hepático, quando indicado. Pelo contrário, a referenciação atempada permite preservar a autonomia do doente, apoiar decisões informadas e fortalecer a sua rede de suporte.
Insistir na educação da população e dos profissionais de saúde sobre os benefícios e mitos dos Cuidados Paliativos — transformando-os de simbolismo de fim de vida em ferramentas reais de conforto e orientação — é essencial. É importante também, reforçar a cobertura e as equipas de Cuidados Paliativos. Só assim seremos capazes de oferecer um caminho mais humano e ajustado às necessidades daqueles que enfrentam a doença hepática crónica.
Ângela Rodrigues, Hepatologista e Membro da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF), e Joana Calvão, Hepatologista e Membro da APEF.
Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade das pessoas e na vontade do povo. Estes princípios não são só palavras bonitas: mostram como a sociedade deve funcionar e guiam decisões políticas e a ação de todos os cidadãos.
Monção dedicou a última semana de setembro à promoção do envelhecimento ativo, saudável e participativo. Entre 29 de setembro e 3 de outubro, os seniores do concelho participaram em atividades lúdicas e educativas no âmbito do projeto “Monção Ativo”, alinhado com as metas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Serra de Santa Luzia foi palco, no passado sábado, do Passeio a Cavalo de Santa Luzia, iniciativa que reuniu 56 cavaleiros e 105 participantes, num evento que celebrou as tradições equestres do Alto Minho e a importância do garrano, raça autóctone protegida e símbolo do património natural e cultural da região.
O atual presidente da Câmara de Viana do Castelo e candidato do PS à reeleição, Luís Nobre, prometeu que, caso vença as autárquicas de 12 de outubro, vai alargar o serviço municipal de transportes a mais de 70 mil habitantes.
Apesar dos avanços da medicina e da dedicação dos profissionais de saúde, algumas doenças hepáticas podem evoluir para fases avançadas, em que as opções de tratamento curativo são limitadas.
A presidente da Iniciativa Liberal (IL), Mariana Leitão, afirmou em Viana do Castelo, que os líderes nacionais dos partidos devem assumir a corresponsabilidade pelos resultados das autárquicas e mostrou-se otimista quanto ao desempenho da IL no próximo domingo, garantindo que o partido “não será um dos cabeçudos da noite eleitoral”.
O Município de Arcos de Valdevez renovou, para o ano letivo 2025/2026, os protocolos relativos aos transportes escolares com 15 entidades responsáveis pela realização de circuitos especiais.